Sexta-feira, 31 de julho de 2015 - 05h04
A zica com metástase
Reino das obras paralisadas bateu a zica de vez em Porto Velho, uma cidade tão maltratada pelos governantes de todas as esferas governamentais. Viadutos? Estão parados. Anel viário? Nem começou. Saneamento básico? Mais uma vez enguiçou. Espaço alternativo? Enrolado. Dragagem do Rio Madeira? Nem começou. Barreiras de proteção na orla? Um sonho distante.
A rigor, das obras com recursos federais, tem uma avançando na região do Abunã, que é a ponte na BR-364 que liga Porto Velho a Rio Branco.
O Brasil tem todo o corpo doente tomado pela corrupção e um dos promotores da Operação Lava Jato sintetizou tudo recentemente: temos uma metástase, a corrupção tomou conta da União, estados e municípios. A maioria das obras paralisadas em Rondônia é fruto de licitações mal feitas, negócios enrolados, governantes omissos e pouco diligentes.
Lembrando que de 22 creches prometidas para Porto Velho pelo PAC I na gestão do presidente Lula só foram concluídas uma ou outra e o que saiu foi mal feito, com material de segunda e de terceira. Até quando tanta Zica? Como sustar a metástase da corrupção neste Brasil varonil?
Modus operandi
Virou moda em Porto Velho paralisar ruas movimentadas, tocar fogo em entulhos e em pneus para efeito de protesto. Os resultados tem sido os piores possíveis. Num clima seco, num calor dos infernos onde nem o Diabo quer para fazer morada, o feitiço se volta contra o feiticeiro. As queimadas estão gerando sérios problemas respiratórios nas regiões afetadas.
Largando na frente
Nas primeiras sondagens pelo estado se constata que alguns deputados estaduais devem largar na frente nas eleições municipais. São os casos de Adelino Follador (DEM) em Ariquemes; Glaucione Rodrigues (PSDC) em Cacoal, Lucia Tereza (PP) em Espigão do Oeste, Cleiton Roque (PSB) e Só na Bença (Pimenta Bueno), Dr. Neilton (Guajará Mirim).
A privatização
A privatização da BR- 364, numa extensão de quase 1000 quilômetros entre Porto Velho e Comodoro (MT), cujo processo esta começando com os devidos estudos técnicos, divide os rondonienses. Uma parte acredita que as coisas podem melhorar mesmo pagando taxas escorchantes, outras acham que é um presente de grego, com tantos postos de cobrança de pedágio que serão instalados.
A ressocialização
A ressocialização dos apenados avança em Porto Velho com a construção de uma fábrica de manilhas com os apenados trabalhando na construção de bloquetes. Como cabeça desocupada é oficina de satanás, não tem coisa melhor botar os presidiários para trabalhar, mesmo porque é uma renda garantida para a família. È diferente do que querem fazer na Caerd, com detentos cuidando de cortes e ligações de água deixando usuários constrangidos.
Salve-se quem puder!
Não é só uma onda de assaltos que tem perturbado a capital nos últimos dias. O centro histórico, com a paralisação do Palácio Presidente Vargas, ficou abandonado de vez no período noturno. Transitar a noite nas cercanias das escadarias da Unir, do Palácio do governo, praças e logradouros ficou perigoso. A região se transformou em terra sem lei.
Via Direta
*** Num convenio entre a Marinha e o Dnitt, espera-se para breve o início dos trabalhos de sinalização do Rio Madeira*** Da dragagem nem mais se ouve falar e isto só deve rolar depois da privatização *** Trocando de focinho de porco para tomada: já tem tucano delirando achando que a parada é fácil na peleja da prefeitura em Porto Velho ***Os árabes não vão facilitar as coisas e é certo um pleito em dois turnos onde tudo pode acontcer.
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