Segunda-feira, 31 de outubro de 2016 - 16h01
Com os pés no chão
Segundo prefeito eleito pelo PSDB na capital, a primeira impressão projetada pelo eleito Hildon Chaves (PSDB) é que entrará no Paço Tancredo Neves dia 1º de janeiro com os pés no chão. Anunciou que vai abrir a gestão com uma tomada de contas e vai priorizar setores essenciais como saúde, educação e esgotamento sanitário.
No campo político o objetivo e assegurar acordos com o governo do estado, Assembleia Legislativa e bancada federal para administrar a problemática capital rondoniense legada pelas últimas gestões. Esta clara a mensagem do tucano: vai assegurar uma gestão de conciliação esquecendo as rixas que ocorreram principalmente no confronto do segundo turno.
Eleito com enorme vantagem sobre o oponente, mas sem maioria de vereadores no Poder Legislativo, para gerir a capital ele já entabula entendimentos para obter o necessário respaldo da Casa de Leis do município. Sua equipe de transição entra em campo nesta semana para auscultar a saúde das finanças da cidade. E vamos torcer para que não tenha surpresa desagradável já vai assumir o cargo sob pressão.
A onda azul
Como a onda vermelha que conduziu o então desconhecido petista Roberto Sobrinho a prefeitura de Porto Velho na década passada, a onda azul levou ao topo o tucano Hildon Chaves em mais uma das maiores reviravoltadas locais. O eleitorado de Porto Velho tradicionalmente apronta e a surpresa de domingo foi à consagradora vitória tucana.
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Festa tucana
Em clima de festa a futura administração começa a dividir responsabilidades. O vice-prefeito eleito Edgar do Boi (PSDC) terá um papel importante na nova gestão. Além de trabalhar no crescimento do agronegócio, na condição de engenheiro civil vai acompanhar projetos importantes que tramitam em Brasília.
Bode de bicheira
Era previsível que o PT seria o grande derrotado em 2016 depois de tantas mentiras, roubalheiras e rapinagens. Virou sigla bode de bicheira em todo o território nacional e muitos que mudaram de partido para se “despetizar” acabaram também punidos pelo eleitorado em outras capitais. Em Porto Velho os vereadores que deixaram o PT também foram penalizados e o apoio a Léo Moraes serviu para afundá-lo ainda mais.
A decepção
Do lado da coalizão que sustentou a campanha do deputado estadual Leo Moraes (PTB) ficou uma enorme decepção com o resultado das urnas. Acreditava-se até o último momento numa virada, mas o que ocorreu foi exatamente o contrário: um balaio cheio de votos para o adversário tucano. Agora, é partir para outra.
Os profissionais
O resultado da eleição em Porto Velho é um recado claro para os políticos profissionais e ao carreirismo. O atual prefeito Mauro Nazif (PSB) e o ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT), por exemplo, terão dificuldades em se recuperar politicamente. Os candidatos de 2018 para o senado e ao governo precisam abrir os olhos para o recado das urnas.
Via Direta
*** O pé de coelho às avessas Ivo Cassol, desta vez afundou dois candidatos numa só temporada em Porto Velho: Ribamar Araújo (PP) e Léo Moraes (PTB) *** Já foi assim em tempos idos com Everton Leoni, Garçom e Mário Português *** E Confúcio e Maurão tiveram derrotas duplas: com Pimentel no primeiro turno e Leo Moraes no segundo ***Logo eles que pensavam fazer a dobradinha do PMDB ao Senado e ao governo em 2018.
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