Sexta-feira, 12 de março de 2010 - 11h01
Em Rondônia, estado com mais de 1,5 milhão de habitantes e cerca de um milhão de eleitores, a disputa ao governo estadual abre polarizada entre o tucano Expedito Júnior (Rolim de Moura) e o atual prefeito do município de Ariquemes, Confúcio Ayres de Moura, do PMDB. Com mais de dois terços do eleitorado do estado, o pujante interior rondoniense vai decidir mais uma vez a corrida ao Palácio Presidente Vargas, sede do governo estadual.
Expedito era senador e foi cassado recentemente por compra de votos. Já, Confúcio é uma liderança emergente: foi deputado federal duas vezes e prefeito reeleito. Trata-se de um dos raros políticos ficha limpa no estado de Rondônia, onde vicejam políticos propineiros, compradores de votos e sanguessugas.
Expedito Junior, num contraponto negativo a liderança que detém na disputa, conforme as primeiras sondagens têm a maior rejeição do eleitorado. Já o ascendente Confúcio, tem a menor rejeição de todos os candidatos.
O quadro de pré-candidaturas se completa com o senador Acir Gurgacz (PDT), com base em Ji-Paraná, o vice-governador João Cahula (PPS) de Rolim de Moura, o petista Eduardo Valverde (com domicilio na capital), com o ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon (PHS) e Rosângela Cipriano (Vilhena), a única mulher na disputa.
Com um quadro de postulações ainda muito nublado, tanto o PT de Eduardo Valverde, como o PPS de João Cahulla podem reagir mais a frente. O petista é beneficiado pelas obras do PAC, pelas quase 40 mil bolsas famílias no estado e pelo poderoso programa de regularização fundiária desenvolvida pela Prefeitura da capital com farta distribuição e regularização de terrenos urbanos dotados de escrituras grátis.
Já, no caso de João Cahulla, ele terá novo impulso ao assumir o governo do estado em 2 de abril, em substituição ao atual governador Ivo Cassol que vai disputar o Senado. Com apoio de Cassol, da maioria dos prefeitos e deputados estaduais, Cahulla vai lutar pela reeleição e aposta suas fichas no eleitorado rural ontem tem crescido bem nas últimas semanas.
Do lado do PDT, o pré-candidato Acir Gurgacz busca romper a proposta de isolamento que foi submetido pelas forças políticas regionais. Ele batalha por alianças visando fortalecer o seu nome e esta confiante na briga por uma vaga, num previsível segundo turno (a estimativa decorre do elevado numero de candidatos, numa disputa regionalizada), já que na peleja ao Senado venceu nos principais colégios eleitorais rondonienses. Nas eleições de 2006, ele emplacou mais de 30 por cento dos votos na capital (foi o mais votado em Porto Velho,) obtendo 70 por cento dos eleitores de Ji-Paraná, segundo maior eleitorado do estado. Também teve como façanha derrotar o rival Expedito em Cacoal, reduto do seu adversário.
No que se trata a postulação do tucano Expedito, ele vai mantendo a ponteira, com regularidade na maioria das regiões do estado. Depois de um recente sobressalto com o crescimento de João Cahulla (seu rival na base aliada governista), passa a se preocupar com o peemedebista Confúcio, que já começa a aparecer no seu retrovisor.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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