Terça-feira, 25 de fevereiro de 2025 - 09h05
Teve
a melhor repercussão em todo o país a reunião promovida pelo Comando de
Fronteira Rondônia/6º Batalhão de Infantaria de Selva com líderes indígenas e
representantes da Funai com a finalidade de fortalecer a cooperação entre as Forças
Armadas e as comunidades indígenas, abordando temas como saúde, educação,
infraestrutura e segurança.
São
quatro eixos essenciais para o futuro da Amazônia e, por extensão, do Brasil.
Não é preciso desfilar dados para mostrar que o Norte do país vive desde muito
antes da pandemia um grande desafio nos mais variados aspectos da saúde humana
e que a educação só não é um caso de calamidade pública pela abnegação de
professores que compensam as deficiências com dedicação.
No
mais, avançar na infraestrutura é essencial para superar o atraso do país e
toda pesquisa que se fizer em território nacional sobre quais são os problemas
que mais preocupam a população vai mostrar que a insegurança estará sempre em
primeiro plano.
É
desejável que essa reunião venha se tornar um exemplo e um detonador de ações,
mostrando que a união de propósitos precisa superar os malefícios causados pela
polarização eleitoral, em que a escolha democrática é avacalhada pela
arrogância e partidarismo de quem vence e pela acusação sem provas de parte dos
vencidos de que a eleição foi fraudada. Não se vai a lugar nenhum com tais
infantilidades. Elas só causam mais atraso e pioram os problemas.
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Audiências públicas
Depois
de 40 anos da pavimentação da rodovia Marechal Rondon, a nossa BR 364, caso não
seja suspensa, o governo lança licitação da concessão da sua restauração
parcial, neste 27, sob protestos de entidades e liderança políticas pelo
formato adotado. O CREA, por exemplo, lembra que nem foram realizadas audiências
públicas para discutir o projeto e os valores do pedagiamento que vão tornar
mais caros os preços dos transportes dos alimentos. Algumas lideranças falam em
barrar a licitação até que tudo seja devidamente esclarecido. As empreiteiras é
que estão animadas com generosa licitação
Glória e queda
Sem
muitos motivos para comemorar em Rondônia, já que a legenda só tem despencado
nos últimos pleitos, o PT completou 45 anos de fundação. Ainda lembro os primeiros
movimentos em Rondônia para a criação da sigla, com Odair Cordeiro, José Nelmar,
Montezuma e outros poucos gatos pingados e os anos de soberania, com muitos vereadores,
deputados estaduais, os federais Eduardo Valverde, Anselmo de Jesus e Padre
Tom, a senadora Fatima Cleide e o prefeito da capital Roberto Sobrinho, que
também já pendurou as chuteiras. Hoje o partido padece para formar nominatas a Assembleia
Legislativa e a Câmara dos Deputados e nomes competitivos para as duas cadeiras
ao Senado.
Um puxadinho
Para a disputa do governo estadual, o PT de
Rondônia, depende de um puxadinho da sua base aliada, o MDB, para lançar um nome
em condições de conquistar o governo estadual, por se tratar de um político mais
ao centro, caso do senador Confúcio Moura, que já foi deputado federal em duas
legislaturas, prefeito eleito e reeleito, governador eleito e reeleito. Confúcio
é o representante do governo Lula no estado e cabe a ele a primazia de anunciar
recursos aos municípios e recepcionar as visitas ministeriais. Lula nem dá as
caras por aqui, porque sabe da tendência conservadora e bolsonarista por aqui.
Enfrentando entraves
Com
entraves no Congresso Nacional, desde as décadas passadas, alguns distritos que
já tinham realizado plebiscito e comprovado perante o IBGE indicativos demográficos
e econômicos em condições para se emancipar, perderam o entusiasmo pela luta
pela autonomia. São os casos de Extrema (Porto Velho) e Tarilandia (Jaru), com
processos paralisados há quase 30 anos. De lá para cá, outros distritos cresceram
muito, e já teriam condições de se emancipação, casos de União Bandeirantes (o
maior de todos atualmente em Rondônia) e Jacy-Paraná, ambos pertencentes a
Porto Velho.
O sonho da autonomia
Tantas
localidades rondonienses sonham com a autonomia, mas ainda estão distantes de
tornar condição em realidade. Em Porto Velho, Vista Alegre do Abunã, Fortaleza
do Abunã, Nova Califórnia, Rio Pardo e Calama; em Candeias, a localidade de
Triunfo, na região de Ariquemes, 5 BEC, Bom Futuro, na Zona da Mata, Migrantinopolis,
e no Cone Sul pelo menos outras duas localidades. Rondônia conta com 52 municípios
e se todas as localidades conseguirem se emancipar, teria pelo menos 60. O mais
distante é em Porto Velho, pois Nova Califórnia fica a quase 350 quilômetros da
sede.
Via Direta
*** Os bolsonaristas empedernidos já se
movimentam para as manifestações de 16 de março contra o governo Lula e pela
anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro para ele restaurar sua elegibilidade.
Querem também anistia aos demais pilantras que depredaram o Congresso Nacional,
STF e Planalto ***
Em Porto Velho, os bolsonaristas vão se encontrar na Av. Santos Dumont, próximo
ao aeroporto *** Trocando de saco para
mala: o dinheiro sumiu em Porto Velho. Vários segmentos lojistas reclamando das
vendas. O que será que está ocorrendo com a economia da capital rondoniense? A
expectativa é de recuperação em março.
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