Quinta-feira, 18 de junho de 2015 - 08h06
Os custos da dragagem
A aceleração do assoreamento do Rio Madeira, provocado pelas usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, aumentando geometricamente o custo da dragagem é o principal motivo apontado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes para sua privatização. O Rio Madeira banha municípios de Rondônia e Amazonas formando uma hidrovia de Porto Velho (RO) a Itacoatiara (AM).
Tudo que envolve a Hidrovia do Madeira ainda é controvertido. A começar pela informação que a Fenavega foi paga para fazer o serviço e nada foi feito até agora. Não bastasse, as populações da calha do Madeira em RO e AM não estão sendo ouvidas sobre a proposta de privatização.
Na verdade, apenas a Assembléia Legislativa do Amazonas começou a debater o assunto. A Câmara de Vereadores de Porto Velho e a Assembléia Legislativa de Rondônia, desinformados a respeito do assunto nem começaram os debates. Estão com a faísca atrasada.
A privatização esta confusa. Ninguém se entende e ninguém sabe como será cobrança de pedágios ao longo do Rio. É coisa de louco!
Recuperação da imagem
Com quase 50 obras em andamento simultaneamente, o prefeito de Porto Velho Mauro Nazif (PSB) aposta na sua recuperação de imagem para obter um segundo mandato no ano que vem. Tal como o governador Confúcio Moura nos dois primeiros anos da sua gestão anterior, Nazif só recebeu pedradas e neste terceiro ano mostra serviço.
Temos um jogo de estratégia parece bem definido no quartel general dos árabes. Pagamento do funcionalismo rigorosamente em dia (fator que ajudou Confúcio na reeleição) e obras de drenagem, limpeza, encascalhamento e pavimentação. No campo político a manutenção da aliança com o PMDB e o PDT que garantiu o segundo mandato para o atual governador é prioritária.
E já tem bairros – pasmem! - onde Nazif já mostra boa musculatura– a região São João Bosco/Liberdade – no entanto, ainda vai ter que fazer muito em regiões mais populosas como as da Zona Leste (eixo Tancredo/JK/Mariana) e Zona Sul (Eldorado/Caladinho/Castanheiras) para se dar bem. São nestas onde se decide a parada...
Largada, com favoritos
As primeiras articulações para as eleições municipais do ano que vem começam acontecer. Em alguns municípios as costuras favorecem os favoritos da temporada. São eles: deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-Porto Velho), deputado estadual Adelino Folador (DEM-Ariquemes), prefeito Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná), deputado estadual Só na Bença (PMDB-Pimenta Bueno) e deputada estadual Glauciony Rodrigues (PSDC-Cacoal).
Nem sempre quem larga bem acaba ganhando eleição, mas o candidato consegue reunir mais apoio de partidos satélites. No caso de Porto Velho, que é uma cidade muito dividida politicamente, a coisas sempre desembocam em polarização entre dois candidatos na reta final e grande possibilidade de eleição em dois turnos, já que o atual prefeito Mauro Nazif (PSB) esta em recuperação.
Lembrando que com dois mandatos, os prefeitos de Vilhena Zé Rover (PP) –que continua vem avaliado – e Alex Testoni (PSD) de Ouro Preto do Oeste – este com problemas na justiça – não podem disputar o próximo pleito, ensejando o surgimento de novas lideranças em suas regiões.
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