Pau nos fichas sujas
Com a decisão do TSE de que os candidatos às eleições de 2010 terão que apresentar certidão criminal, os políticos fichas sujas começam a ficar em apuros. Nada mais do que justo: o funcionário público para ser contratado tem que apresentar este e mais um monte de documentos comprovando idoneidade. Essa simples exigência já vai descartar muita gente...
Muitos convidados
O governadoravel tucano Expedito Junior, esta se enrolando na escolha de um vice. Já existe uma verdadeira lista de convidados 1 – Melki Donadon 2 – Davi Chiquilito 3 – Bianco 4 –Mauro Nazif 5 – Mário Português 6 – César Cassol. O ruim da coisa é que convidando muitos, alguns podem ficar magoados no descarte.
Audiência pública
O deputado estadual Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná) pediu a realização de uma audiência pública para a definição da polêmica data que se comemora o aniversário do estado, a chamada data magna. É muito interessante discutir o assunto, pois existe uma grande polêmica entre os próprios historiadores a respeito.
Cassação de Cassol
Depois de um dia tenso no Palácio Presidente Vargas (falo de terça-feira), quando seu processo de cassação voltou à pauta no TSE, o governador Ivo Cassol respirou aliviado, com o pedido de vistas que adiou mais uma vez a decisão sobre o julgamento. Paralelamente, ele toma todas as providências para não ser pego der surpresa caso ocorra o pior.
Todas providências
Bem articulado, um dia antes do julgamento Ivo tinha convocado os deputados para votar alguns projetos em regime de urgência, inclusive aquele que regulamenta sua segurança pessoal, depois de deixar o cargo. É importante destacar que ele reduziu em 80 por cento as exigências anteriores na sua segurança particular. Ficou mais palatável
Paliçadas reforçadas
Aliás, Ivo é um cara previdente. Esta se preparando até para a hipótese de não vencer as eleições, com futuras indicações no TCE e montando uma verdadeira rede de emissoras de rádio no estado. Somado a sua influência política – no mínimo vai eleger uma bancada completa de deputados estaduais – mesmo que seu candidato ao governo seja derrotado, Ivo será forte na oposição.
Rede de Opiniões
A jornalista Alisângela, apresentadora do programa Rede de Opiniões do SGC vai conquistando espaço às noites das terças-feiras. O último convidado, o presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos, o sanfoneiro, acostumado a ser paparicado passou apuros por lá, como também já passaram o governador Ivo Cassol e o prefeito Roberto Sobrinho.
Vender o seu peixe
Apesar de ser fustigado, em alguns momentos, por se tratar de uma entrevista honesta (é isso é raro na TV e no rádio reondoniense), o político também ganha dividendo ao participar de um programa desta natureza. Afinal consegue vender seu peixe, como é o caso da construção da nova sede da Assembléia Legislativa, que vai compor anexo ao Centro Cívico, um verdadeiro cartão postal, um símbolo da modernidade rondoniense.
PECs no Congresso
O deputado federal Lindomar Garçon (PV-Porto Velho) festejou ontem a aprovação da PEC que melhorou o piso salarial dos policiais e bombeiros. O parlamentar vinha se dedicando à proposta desde o inicio do mandato. Ele também manifestou seu otimismo sobre a aprovação da PEC 300 que beneficia os militares.
Do Cotidiano
A árvore da fortuna
Quando o látex escorre da seringueira e coagula, ele se torna borracha. Foram os índios centro-americanos os primeiros a descobrir e fazer uso das propriedades singulares da borracha natural, mas a Amazônia e sua seringueira − a Hevea brasiliensis − logo assumiriam a liderança e seriam referências na produção de borracha.
Em desenvolvimento desde 1769, na França, onde Nicolas-Joseph Cugnot aplicou um motor a vapor para movimentar seu triciclo Fardier, o automóvel só viria a requerer muita borracha para seus pneumáticos quando a indústria de produtos derivados do látex já prosperava, embora o material ainda apresentasse algumas desvantagens: à temperatura ambiente, a goma mostrava-se pegajosa. Com o aumento da temperatura, ela ficava ainda mais mole e pegajosa, enquanto a redução da temperatura era acompanhada do endurecimento e rigidez da borracha.
A primeira fábrica de produtos de borracha (ligas elásticas e suspensórios) surgiu na França, em Paris, em 1803. O automóvel engatinhava: só em 1885, na Alemanha, Karl Benz e Gottlieb Daimler inventariam o automóvel como hoje o conhecemos, com um motor de combustão interna. O espertíssimo advogado estadunidense G. E. Sellden patenteou uma versão do automóvel, mas não teve capacidade empresarial para o produzir em massa e colocar seu produto no mercado com sucesso e isso atrasou o automóvel um pouco mais.
As coisas, aliás, não eram tão simples e óbvias como parecem hoje. Havia uma séria resistência à ideia de haver uma porção de carros andando para cá e para lá, fora de trilhos, ao sabor da vontade de seu condutor.
O respeitado Chauncey Depew, presidente da Central Ferroviária de Nova Iorque, desestimulou seu sobrinho a investir cinco mil dólares em uma novíssima companhia fundada por um certo Henry Ford, afirmando: “Nada tem sido inventado que possa ultrapassar o cavalo e o coche”.
Atropelando esse ceticismo, Henry Ford passou a fabricar em série os modelos T, fabricados de 1908 a 1927, que venderiam mais de 15 milhões de unidades. A essa altura, a indústria da borracha estava para dar seu grande salto e se associar diretamente à indústria automobilística.
A pedido da companhia borracheira Roxbury, de Boston, Charles Goodyear começou a estudar uma forma para a borracha resistir a variações de temperatura. Após várias tentativas sem sucesso, conseguiu obter a borracha vulcanizada, misturando-a com enxofre, em alta temperatura. A vulcanização, que data de 1839, dá a largada para a fase mais importante da indústria de borracha.
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)