Guerra declarada
Os distritos de Nova Califórnia, Vista Alegre e Fortaleza do Abunã já estão em guerra declarada contra a emancipação da Ponta do Abunã. Com rivalidades tribais com Extrema, mais populosa e indicada para ser a sede do município a ser criado, suas lideranças preferem que a situação fique como esta do que ser subordinada á Extrema.
Capital decide
Com o plebiscito já marcado para o próximo dia 28 de fevereiro e a disposição de Porto Velho em se livrar do que historicamente é considerado um fardo – pela distância e dispêndio de recursos – vai ficar difícil que as forças rebeladas levem vantagem. O grande eleitorado esta na capital e mesmo que todos os outros distritos votem contra a consulta a sabotagem não deve se consumar.
Expedito AC e DC
O pré-candidato tucano Expedito Junior continua bem posicionado na disputa ao Palácio Presidente Vargas. Mas a situação mudou muito depois da cassação (DC). Antes da cassação (AC), a situação era diferente: adesões em massa de prefeitos, deputados estaduais e dos partidos da base aliada. Com Expedito DC, a coisa virou em brisa. Até Garçon virou a casaca.
A volta dos brasivianos
Há pouco tempo, na seção Cotidiano, comentei a diáspora dos brasivianos, os migrantes brasileiros estabelecidos na faixa de fronteira, forçados pela nova Constituição do caudilho Morales, aquele sósia do Hamilton Casara. Ontem o colega Montezuma Cruz da agência Amazônia confirmou que por força constitucional, 95 dos cento dos migrantes brasileiros serão obrigados a voltar.
O reassentamento
Os estados mais atingidos pela volta dos migrantes serão Acre e Rondônia, com enormes divisas com o território boliviano. Por conseguinte, os governos estaduais devem se preparar, para ações de reassentamento destes colonos, em parceria com o Incra. A bancada federal começa a tratar do assunto a partir de agora.
Os fichas sujas
Quero me juntar a OAB e a CNBB no combate aos políticos fichas sujas e explicar também para a população os riscos de eleger políticos com o rabo preso com a justiça. Mesmo quando é importante ficar do lado da população, eles ficam quietos para não desagradar o Ministério da Justiça. Tem um caso recente aqui em Rondônia, veja abaixo.
Entalados com a justiça
Entre tantas omissões da nossa classe política, temos o caso de Rondônia: O Ministério da Justiça está transferindo presos (os mais sanguinários) as dúzias de outros estados para cá – até parte da cúpula do comando vermelho já teria desembarcado em Rondônia – e nossas lideranças não falam nada sobre isso. Entalados na justiça ficam com medo de reagir.
Coisa embolou
Em Ji-Paraná a tendência é embolar mais ainda a disputa pelas vagas à Câmara Federal. Além de candidatos locais como o deputado Anselmo de Jesus que vai a reeleição, temos Assis Canuto e Edivaldo e de nomes de forte penetração na capital da BR como Carlos Magno e Nilton Capixaba, o comunicador e deputado federal Euclides Maciel anuncia sua disposição de entrar na peleja.
Onda de assaltos
Essa onda de assaltos envolvendo aposentados na saída de bancos e de funcionários de empresas que retiram dinheiro para o pagamento, tem que acabar. Além de mais policiamento, entendo que se os gerentes das agências não tomar providências para evitar essa modalidade de crime - já que tem marginal lá dentro operando como “olheiro” -, deveriam também ser responsabilizados, por cumplicidade.
Do Cotidiano
Os coreanos chegando
Há um século, o início da migração japonesa ao Brasil contribuiu para o aprimoramento da agricultura brasileira. Da hortelã à soja, passando pela olericultura, os japoneses trouxeram profissionalismo, esmero tecnológico e a modernização do comércio agrícola. Nos últimos dez anos, aumentou fortemente o ingresso de imigrantes coreanos no Brasil: cerca de 20% dos imigrantes que desembarcaram no País na última década vieram da Coreia do Sul.
Muitos deles estão ingressando clandestinamente num corredor já identificado pela Polícia federal: a chegada pelo Peru, à entrada no Brasil pelo Acre e o transporte feito por “coiotes” brasileiros pela BR-364 que corta todo o território rondoniense. O destino final é São Paulo.
Seria essa crescente colônia coreana no Brasil uma repetição do fenômeno japonês? Afinal, a Coreia do Sul foi responsável por um milagre econômico e por um salto em seu desenvolvimento quando aprendeu que a educação faz toda a diferença e apostou no preparo de seu grande “insumo”: o ser humano.
Contando com uma comunidade superior a 50 mil pessoas no País, entretanto, os cidadãos coreanos não vieram para substituir mão-de-obra no campo, como ocorreu com os nipônicos. Os cidadãos coreanos que escolhem o Brasil para trabalhar e viver preferem alguma atividade urbana, não necessariamente de ponta, e sofrem os mesmos impactos do caos metropolitano que os “nativos”.
Uma recente pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta para a má qualidade de vida desses indivíduos, decorrente de uma série de fatores, que aliam tanto as dificuldades para a adaptação ao “jeitinho” brasileiro como a problemas que já trouxeram de seu país de origem.
De acordo com o levantamento, 35% dos participantes já sofreram ataques físicos ou foram assaltados, 23% já se envolveram em acidentes com risco de morte e 16% já foram ameaçados com armas ou foram sequestrados.
A população do Brasil é, em grande parte, composta por imigrantes e seus descendentes. O Censo Demográfico de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta para a existência de aproximadamente 685 mil imigrantes no Brasil. A imigração coreana para o Brasil começou em 1963, sobretudo pelas fronteiras do Paraguai, Bolívia e Argentina.
O estudo foi realizado em São Paulo por abrigar a maior comunidade de imigrantes daquele país no Brasil, com 98% dos coreanos que residem em território nacional.
Via Direta
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)