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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 10/02/10


 

Contagem regressiva 

Uma coluna sem papas na língua 10/02/10 - Gente de OpiniãoComeça a contagem regressiva para aqueles que pretendem disputar cargos eletivos em outubro e que precisam se desincompatibilizar. Seja na capital, onde meia dúzia de secretários municipais deixa o Palácio Tancredo Neves, seja em Ji-Paraná ou Ariquemes, já tem gente limpando as gavetas, como no próprio governo do estado. A maioria deixa os cargos no final de março. 

No governo do estado

Uma coluna sem papas na língua 10/02/10 - Gente de OpiniãoNa administração estadual, além de Nilton Capixaba e Odacir Soares escalados para disputar cadeiras à Câmara Federal pela base aliada, César Licório e Jaqueline Cassol (todos do primeiro escalão) pelo menos 22 secretários regionais se desincompatibilizam para enfrentar as eleições à ALE-RO. É jogo bruto. 

Cenário indefinido

No tocante ao panorama estadual, a peleja pela cadeira do governador Ivo Cassol tem um quadro indefinido de candidaturas, seja pelo lado da situação, seja nos quadros oposicionistas. Na base aliada, Ivo tentou espremer Expedito para desistir da disputa, mas não conseguiu. Mas vai ter que chegar num acordo: a base governista rachada é um prato cheio para os oposicionistas. 

Mais visibilidade

Uma coluna sem papas na língua 10/02/10 - Gente de OpiniãoO vice-governador João Cahulla, pré-candidato do PPS vai ganhando mais visibilidade nas ações do Poder Executivo. Através das visitas aos bairros ou na inauguração de obras, Cahulla marca presença escoltado por lideranças regionais. É mais uma estratégia governista para impulsionar a postulação do seu ungido. 

Correndo o mundo

A imagem do jacaré abatido, que matou a dentadas uma menina num igarapé de Guajará Mirim correu o mundo: Do Clarim argentino a CNN americana, do ABC Color paraguaio a Eurovisão, o fato causou comoção projetando a imagem do réptil num monstro. 

Uma coluna sem papas na língua 10/02/10 - Gente de Opinião


A “impopularidade”

Com a impopularidade dos jacarés, por causa da tragédia em Guajará, que “Romário”, aquele jacaré que volta e meia aparece no igarapé das Mangueiras, próximo ao Colégio Objetivo, se cuide, para não virar bolsa! 

A pedra maldita

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), relator da CPI da Violência na Câmara dos Deputados, alerta que a população brasileira ainda não acordou para a urgência do problema da epidemia de crak que se alastra do Rio Grande do Sul ao Amazonas. Segundo ele é necessário frear o rastro mortal da pedra maldita. 

Ano legislativo

Com uma mensagem do prefeito Roberto Sobrinho, a Câmara Municipal de Porto Velho abriu o ano Legislativo na última segunda-feira. O prefeito anunciou o investimento de recursos na ordem de R$ 1 bilhão e medidas importantes como a modernização do trânsito, a coleta de lixo seletiva e a implantação da guarda municipal. 

A mais feia do baile!

O Alcaide petista, enfim, concordou em implantar a Guarda Municipal. Na área da saúde ele já dança com a mais feia do baile: assim que estruturou os postos municipais, a demanda explodiu e a municipalidade tem prestado assistência a pacientes de outros estados e até da vizinha Bolívia. O pior vem dos deputados: eles trazem Vans lotadas de enfermos do interior. 

Otimismo tucano

Com Beto Richa liderando as pesquisas no Paraná e Geraldo Alckmin saltando na frente, em São Paulo, e contando com a força do governador Aécio Neves em Minas Gerais, o presidenciável José Serra pretende agora reforçar as paliçadas no Rio de Janeiro, Brasília e lançar estacas nos principais estados nordestinos. 



Do Cotidiano

Fronteiras vigiadas
 

Uma coluna sem papas na língua 10/02/10 - Gente de OpiniãoA renhida luta pela democracia nos países sul-americanos egressos de ditaduras militares, nos quais há conflitos entre as elites e os setores populares organizados em movimentos pela posse da terra, proteção do meio ambiente e defesa dos recursos nacionais, está produzindo crescentes tensões na América do Sul. Além disso, a militarização da Venezuela e a reativação da temível Quarta Frota dos EUA e a instalação de bases americanas na Colômbia obrigam o Brasil a inevitavelmente vigiar mais suas fronteiras e de forma especial o espaço aéreo.
Os cientistas fazem parte do esforço de dotar o Brasil de melhores recursos para exercer essa vigilância tão necessária. Pesquisadores da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) são os responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico da antena que compõe um radar, fabricado pela empresa nacional Orbisat, com sede em Manaus.
Batizado de “Saber M-60”, sigla de Sistema de Acompanhamento de Alvos Aéreos por Emissão de Radiofreqüência, trata-se de um radar de pequenas dimensões utilizado para o monitoramento do espaço aéreo em baixas altitudes. A partir de um sistema de emissão de radiofreqüência, o equipamento identifica qualquer aeronave que se encontre em um raio de 60 quilômetros ou sobrevoe a antena em uma altura de até 5 mil metros. Por meio de um software também desenvolvido em parceria por pesquisadores da Unicamp, da Orbisat e do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), o radar rastreia e fornece, em tempo real, a localização exata de até 40 alvos aéreos simultaneamente. Suas funções são semelhantes às de um radar de grande porte usado em aeroportos.
O software identifica as aeronaves observadas e define características como grau de ameaça, no caso de vôos clandestinos, facilitando a tomada de decisão do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra) da Força Aérea Brasileira (FAB). Os testes com o primeiro protótipo do radar, que é relativamente leve e pode ser transportado para qualquer ponto do País, foram realizados durante os Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, onde ele auxiliou no monitoramento da chegada de competidores e chefes de Estado.
O valor de mercado do Saber M-60 é de cerca de R$ 3 milhões, custo que, segundo estimativa dos pesquisadores, equivale a aproximadamente 70% do valor de um equipamento similar importado. 



Via Direta

Uma coluna sem papas na língua 10/02/10 - Gente de Opinião*** Para ajudar o comando nacional no seu acordo com o PMDB, o PT já aceita lançar vices em alguns estados, como Minas Gerais *** No entanto, a resistência é grande na Bahia, onde o PT tem governador, e em RO, onde estão inseridas outras exigências de contrapartidas dos peemedebistas *** Com intervenções decisivas no trânsito e no combate a dengue, o Ministério Público vai ganhando credibilidade no estado. 

Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br 
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