Quarta-feira, 10 de março de 2010 - 04h57
Panorama nublado
O quadro sucessório continua inteiramente nublado em Rondônia. Na base aliada não se sabe como acabará o desfecho da “briga” entre o governador Ivo Cassol e o ex-senador Expedito Júnior. Na oposição, o pré-candidato do PT, Eduardo Valverde esta desacelerando e seus aliados – Roberto Sobrinho e Fátima Cleide - prestigiando a campanha do rival (?) Confúcio Moura (PMDB)
Muito jogo de cena
Como tem muito jogo de cena em andamento, as coisas só vão se definir por inteiro durante as convenções de junho, quando as candidaturas serão homologadas. Aí, sim, saberemos quem será quem dentro do contexto sucessório. Por enquanto até as pesquisas estão sendo prejudicadas, devido a tantas oscilações.
Será que cola?
Será que esse negócio de Expedito Júnior fingir que esta rompido com Cassol e que poderá se transformar num candidato de oposição vai colar? Cassol fez isso com Bianco e colou nas eleições de 2002, mas a estratégia manjou. A verdadeira oposição terá antídoto para a coisa, caso a estratégia volte a ser adotada pelo trio Bianco-Ivo-Expedito.
Confúcio garantido
Por falar em coisa nublada, ainda tem o caso do PMDB. Confúcio esta decolando, mas o senador Valdir Raupp só pensa no próprio umbigo e em se reeleger ao Senado. É um outro caso, que certeza mesmo de candidatura, teremos apenas nas convenções de junho. No final de semana Raupp voltou a falar em alianças com o PT. O que o barbudo queixada esta pretendendo? Valverde vice de Confúcio? Vice versa?
Em pé de guerra
Liderados pelo poderoso Sintero, entidade que congrega os profissionais da Educação, várias entidades se preparam para entrar em greve a partir desta quinta-feira. Os sindicalistas estão preparando a machadinha e guerra contra o grande cara-pálida Ivo Cassol. É mais um embate na busca de reposições salariais.
Coisa esquentou
A localidade de Vista Alegre do Abunã, que votou contra a criação do município de Extrema de Rondônia se arma com seus representantes para ficar de fora do novo município, permanecendo como Distrito de Porto Velho. Eles entendem como péssimo negócio deixar de ser distrito de um município rico, pra ser distrito de um municio pobre.
Mandato tampão
Ainda na Ponta do Abunã, mesmo sem a criação do novo município, que cumpriu apenas um passo do seu processo de emancipação com o recente plebiscito, já se vê uma briga encarniçada pelo hipotético cargo de prefeito tampão. As lideranças acreditam que a implantação do novo município é favas contadas e que ainda em 2010 terão um prefeito tampão.
Ainda é pouco
O atual governo do estado tem investido uma barbaridade no aumento de vagas para detentos nas penitenciárias de Rondônia, tanto na capital como no interior e por mais que se faça ainda é pouco para atender a demanda, já que os presídios rondonienses andam superlotados. Como se sabe, Rondônia tem mais presos do que o Amazonas e o Acre juntos. É coisa de louco.
A ira patronal
Autor de projetos polêmicos, como aquele que liberava a briga de galo em Porto Velho, o vereador José Hermínio (PT), esta despertando a ira da classe patronal, com sua proposta que fecha os supermercados aos domingos e feriados. Enquanto os empregados festejam a perspectiva do projeto avançar, os donos dos estabelecimentos querem o edil no paredão. Ele quer votos e faz o jogo dos empregados.
Do Cotidiano
O Fisco está de olho em você
Big Brother, segundo George Orwell, estava de olho em todo mundo. Na atualidade, o que mais se aproxima do Grande Irmão, líder supremo de Oceania (país distrópico formado por EUA, América Central, Brasil e demais países sul-americanos, Sul da África e Austrália) é a máquina fiscal do Estado, aproveitando as facilidades da informática para fazer cruzamentos de dados.
A carga tributária brasileira é uma das mais pesadas do mundo, e embora sejam os empresários os que mais reclamam, pois são como agentes informais e não remunerados do governo que os recolhem abaixo de severas penas, é o povo, na sua santa ignorância, que mais paga.
Por não recolher com a agilidade requerida oficialmente em função de problemas conjunturais, os empresários, especialmente os pequenos, que são sua própria assessoria tributária, padecem com a falta de conhecimento da legislação. Mesmo que haja contumazes caloteiros, em muitos casos as boas intenções são asfixiadas por um espinhoso cipoal de leis tributárias cuja complexidade requerem a contratação de especialistas para não cair nas armadilhas da lei e do Fisco.
Para a empresária Patrícia Barreto Gavronski, especialista em assessoria tributária, o assustado coletor informal de impostos para o governo, na hora de fazer o recolhimento e pressionado pelo dia a dia conjunturalmente difícil de sua empresa, ao passar por momentos financeiramente delicados, acaba tendo que eleger qual tributo irá pagar.
Não se trata de sonegação deliberada e maliciosa, até porque o mito da impunidade para o sonegador é coisa do passado, diante do crescente profissionalismo da máquina fiscal e da democratização do poder no País. “A conduta menos onerosa para tornar um negócio lucrativo, seja ele grande ou pequeno, é o planejamento tributário, que tem por objetivo a economia fiscal, ou seja, a otimização da quantidade de dinheiro que será destinada ao governo”, aconselha Patrícia. “Em última análise, é a estratégia através da qual o contribuinte arcará com o menor custo tributário possível, utilizando meios lícitos e previstos na legislação”.
Dentre outros aspectos do planejamento tributário, estão as obrigações acessórias, que são derivativas da obrigação principal − o pagamento dos tributos − e que constituem em informações prestadas pelo próprio contribuinte e por terceiros (bancos e administradoras de cartões de crédito) aos órgãos da administração tributária federal, estadual e municipal.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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