A dança dos candidatos
Ainda com o quadro de candidaturas ao governo estadual indefinido, os pretensos postulantes vão à luta já de olhos nas convenções de junho quando as candidaturas serão homologadas pelos partidos desfazendo – ou em alguns casos até confirmando – boatos – a respeito de composições em andamento. Abaixo, as movimentações dos astros da corrida 2010.
João Cahulla (PPS)
Com apoio do governador Ivo Cassol, o vice João Cahulla vai se firmando no meio rural e nas regiões ribeirinhas. Assume o governo do estado em 2 de abril e com isso poderá alcançar maior projeção para seu propósito de reeleição. Nas pesquisas divulgadas, ele já salta para a terceira colocação entre os governadoraveis, nada mal para quem era considerado um dos patinhos feios da atual disputa.
Acir Gurgacz (PDT)
Com um olho voltado a sua atuação no Senado e outro dedicado as eleições estaduais, o senador pedetista insiste na formação de uma Frente de Oposições entre seu partido, o PDT, o PMDB e o PT, visando ganhar a parada ainda em primeiro turno. Os entendimentos prosseguem, mas ainda não saiu nenhuma definição neste sentido e se ocorrer alguma coisa deverá ser sacramentada nas convenções de junho.
Confúcio Moura (PMDB)
Beneficiado por um conjunto de circunstâncias que vão desde as recentes inaugurações em Ariquemes, até por algumas vaciladas dos adversários, o prefeito Confúcio Moura largou bem e já disputa a ponteira. Trabalha bem na estratégia e já tem seu programa de governo na ponta da língua. Vai se desincompatibilizar em 2 de abril e já procura um vice na capital onde tem acampado nas últimas semanas.
Expedito Júnior (PSDB)
Candidato dissidente da base de apoio do governo estadual, o ex-senador começou a campanha bem antes do que seus adversários e por isso é natural que agora ceda espaço para a concorrência, como já esta acontecendo. Lidera as sondagens feitas até agora - com folga até - mas tem a maior rejeição de todos os candidatos ao Palácio Presidente Vargas. Na reta final isso funciona como um verdadeiro despenhadeiro.
Eduardo Valverde (PT)
O deputado federal petista esta largando mal na corrida sucessória, nas últimas colocações. Neste momento é considerado pela própria concorrência como o mais fraco dos postulantes. A situação deve mudar se o prefeito Roberto Sobrinho e a senadora Fátima Cleide deixarem de prestigiar Confúcio Moura (PMDB) e entrarem com força na campanha do petista. Lembrando que é tradição dos petistas largar mal nas pesquisas e crescer na reta de chegada, atropelando todo mundo.
Outros nomes
Além dos pré-candidatos acima mais dois postulantes se anunciaram como pretensos candidatos. Rosangela Cipriano (PSOL) esta com a campanha paralisada. Já o ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon (PHS) se diz candidato ao governo mais percorre o estado acompanhando o tucano Expedito Júnior, descaracterizando totalmente a intenção de ser cabeça de chapa e sim buscando uma indicação a vice.
Situação atual
Beneficiados por uma série de indefinições dos concorrentes, Expedito e Confúcio abrem a jornada polarizando, mais é uma situação que pode ser revertida ao longo da campanha em vista do exagerado índice de indecisos. Lembrando que surgiram sondagens manipuladas – como de praxe, pagou levou - pelos institutos inserindo nomes que não são candidatos de fato e omitindo outros que já estão no trecho,
Do Cotidiano
Um Egito amazônico?
Teria havido uma arquitetura globalizada na antiguidade? É coincidência ou há um fio de integração na existência de pirâmides em locais tão diferentes quanto o Egito e a América Central?
Elas ocorrem, sempre cercadas de mistérios, não só nos monumentos egípcios – as Pirâmides de Gizé são a única das Sete Maravilhas do mundo antigo que ainda permanece – nem nas escassamente conhecidas Pirâmides de Guímar, nas Ilhas Canárias, mas também no México, onde floresceu a civilização asteca, e entre os maias, que habitaram a Guatemala e países vizinhos.
Igualmente misteriosos são os sinais de que a Amazônia também teve sua antiga civilização desaparecida e, com ela, suas próprias pirâmides. As suposições de que a Amazônia também foi “sucursal” ou parte da Atlântida reforçam as teorias fantasiosas ou “conspiratórias” de que essa arquitetura piramidal globalizada tenha origem na Atlântida, uma hipotética, remotíssima e evoluída civilização humana que, a exemplo de maias, astecas e incas, mais recentemente, teria sucumbido ao egoísmo e à imprevidência da humanidade em uma etapa decisiva de seu desenvolvimento.
As perguntas são formuladas a cada passo. De onde teriam se originado os elementos de contato da civilização inca, na América do Sul, com outras culturas, ao Leste? Vieram das bandas do Oceano Pacífico ou, como se acredita com mais convicção, seus ancestrais transitaram e viveram em toda a extensão da Amazônia, de Leste a Oeste, até se radicar nas regiões das lendas douradas em que seus remanescentes foram liquidados?
Antecedentes −As atenções do mundo foram novamente atraídas pela Amazônia quando a prestigiosa revista científica Science, a rede inglesa BBC e a agência alemã Reuters deram eco a descobertas arqueológicas – aliás, contínuas – documentadas no Alto Xingu: um complexo de habitações antigas nas quais viveram cerca de 50 mil pessoas. Conjuntos de casas e pequenos vilarejos ligados por uma complexa rede de estradas, grandes muralhas e conectados por largas praças centrais, além de represas e lagos artificiais, segundo os cientistas que analisaram as imagens da região tomadas por satélite. A moderníssima tecnologia lançando luzes sobre os mistérios do passado.
Mike Heckenberger, antropólogo da Universidade da Flórida, não economizou nas suposições e, descartando as fantasias ufológicas, foi fundo em sua especialidade. Para ele, havia uma óbvia cultura urbanística na Amazônia, que nada ficou a dever ao apogeu da Grécia.
Via Direta
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)