Proposta polêmica
A Câmara Municipal de Porto Velho discute hoje à tarde em audiência especial a proposta do vereador Hermínio Coelho (PT) de fechamento dos supermercados aos domingos e feriados. Como a matéria tem o apoio da classe trabalhadora, mas gera protestos dos patrões e consumidores, a coisa deve rende muita discussão.
Tem politicagem
Alguns deputados estaduais só criticam o governo do estado quando se sente atingidos politicamente ou na busca de benesses. É o caso do deputado Alexandre Brito (PSDB-Porto Velho) que desceu a lenha na gestão estadual pela criação de cargos comissionados (de fato, a coisa esta meio exagerada...) que segundo ele é politicagem e beneficia a irmã do governador Jaqueline Cassol (pré-candidata à deputada).
Oposição desmoralizada
A oposição de Rondônia é tão desmoralizada que é preciso que os próprios parlamentares governistas denunciem aberrações. Quando existem abusos administrativos, problemas de saúde ou segurança, o mínimo que se espera é que deputados estaduais de partidos de oposição – PT, PMDB etc – abram o bico. Isso raramente acontece e as criticas que Ivo sofre dos próprios deputados da sua base de apoio, geralmente visam benefícios da máquina em troca do silêncio.
Sintero X Cassol
Na falta de oposição em Rondônia, o Sintero (que representa os professores e servidores da educação) faz
barulho e dos grandes. Ivo, que nunca deu a mínima para oposição, sindicatos e para a imprensa, é o único governador de todos os tempos que se elege com pé nas costas, mesmo com apupos dos descontentes e raramente perde paradas ´(tampouco tem medo, com seus antecessores) dos sindicalistas e de cara feia da oposição.
Sintero forte
Do lado do
Sintero, cada vez que ele entra em ação, Porto Velho treme. Tradicionalmente têm conseguido eleger de suas fileiras prefeitos (Roberto Sobrinho), senadores (Fátima Cleide), deputados estaduais e federais. Um dos nomes de ponta para Assembléia Legislativa deste ano, conforme as primeiras sondagens, é Claudir Matta, atual presidente da entidade.
Só especulação
O presidente regional do PSDC Edgar do Boi, o bovino, explica que a lista de pré-candidatos a ALE-RO e Câmara Federal divulgada pela imprensa por alguns órgãos de comunicação, não passa de mera especulação. Segundo ele o listão do partido tem cerca de 40 nomes. De qualquer forma já se sabe que a sigla tem dificuldades em encontrar nomes para a disputa da Câmara Federal.
A dependência
Existem dois pré-candidatos ao governo que dependem dos seus padrinhos para alçar vôos maiores nas eleições de outubro. Na base aliada, o apoio do governador
Ivo Cassol será fundamental para que João Cahulla tenha sucesso. Na oposição, a decolagem do petista Eduardo Valverde depende do respaldo do prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho.
Pano de fundo
A peleja de Cahulla com Valverde, na verdade, tem como pano de fundo, uma briga mais adiante (em 2014) entre o governador Ivo Cassol e o prefeito da capital Roberto Sobrinho pelo Palácio Presidente Vargas. A eleição deste ano é apenas um round de uma batalha de dois bicudos que há muito tempo já vem trocando farpas pela imprensa. Cassol x Sobrinho, uma peleja inevitável mais adiante.
Na disputa
O ex-prefeito e ex-deputado federal Assis Canuto, com base eleitoral na região de Ji--Paraná, Ouro Preto do Oeste e Presidente Médici vai reforçar a nominata à Câmara Federal dos Democratas. E na capital, foi anunciada a pré-candidatura da presidente da Colônia dos Pescadores, Marina Gomes Veloso, que debuta em disputas eleitorais.
Do Cotidiano
A navegação fluvial
Os desdobramentos dos trabalhos da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional que trabalha no sentido de recuperar a indústria Naval na Região Norte interessa fundamentalmente todos os estados da Região Norte que tem nos seus rios caudalosos sua melhor alternativa de transportes.
Trata-se de uma missão de relevante importância, na medida em que visa facilitar a renovação da frota de pequenas e médias embarcações na Amazônia, evitando assim um fantástico índice de tragédias nos rios Madeira, Amazonas, Negro, Tapajós e outros.
Existe um grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Transportes, por sugestão da Comissão da Amazônia especificamente para tratar da elaboração de políticas públicas pra a navegação fluvial na Amazônia, onde os naufrágios se sucedem com centenas de vítimas fatais.
Os trabalhos avançam e uma das primeiras decisões foi a de criar subsídios, uma linha de crédito subsidiado para a modernização das embarcações, de forma a dar mais segurança à navegação fluvial na região.
Um primeiro diagnóstico a respeito do transporte de cargas e passageiros elaborado pela comissão resultou no grupo de trabalho criado destacando a falta de recursos de crédito subsidiado para a renovação da esquadra. Descobriu-se que dos créditos liberados pelo Fundo da Marinha Mercante no Brasil, nos últimos anos nenhum foi destinado para os estados da região Norte, onde mais se utiliza o meio fluvial, onde os rios se tornam verdadeiras estradas para o desenvolvimento regional.
Como não poderia deixar de ser, foi criado uma proposta que já se encontra na Casa Civil do Palácio do Planalto destinado a subsidiar a construção das navegações de pequeno porte. Mas além do financiamento, o poder público precisa investir na formação técnica e acadêmica dos construtores e navegadores fluviais da Amazônia.
Ela entende que o governo federal, através da Secretaria de Educação Tecnológica Federal com o Ministério da Ciência e Tecnologia deveria operacionalizar mais na criação de escolas navais na região.
O projeto em andamento para subsidiar a construção das embarcações prevê financiamentos de até 100 por cento das embarcações com período de carência de dois anos prorrogável por mais um, prazo para pagar de até 12 anos e bônus de adimplência de até 50 por cento.
Via Direta
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)