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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10




Prestação de contas 

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoO senador Acir Gurgacz (PDT-RO) abriu fevereiro prestando contas dos seus primeiros cem dias de mandato no Congresso. Além enfatizar os trabalhos desenvolvidos durante o final de ano, ele abriu visitações aos prefeitos rondonienses, visando a liberação de emendas diretamente aos municípios. 

Alianças pedetistas

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoNo campo político o que se vê, é o pedetista já buscando dissolver a proposta de isolamento feita por determinados grupos políticos. Com isso, tem dialogado muito com Eduardo Valverde e com Confúcio Moura, também pré-candidatos oposiconistas ao Palácio Presidente Vargas. 

Faltando espaço

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoNa medida em que Expedito Júnior (PSDB) afrouxa o laço da sucuri no pescoço que impedia sua candidatura, que João Cahulla vai conquistando espaço na zona rural e que Acir entra em campo na disputa ao governo, não se vê espaço para o prefeito de Ji-Paraná José Bianco, entrar na peleja pelo Palácio Presidente Vargas. 

Apoio disputado

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoMas o apoio de Bianco será muito disputado pelos pré-candidatos ao governo. Ele mantém bom entendimento com Expedito, Acir e Confúcio. Quem sabe, ao fazer mistério sobre a disputa, seu propósito não seja indicar um vice? O mago da BR é astuto e deve estar maquinando alguma. Mas se vai concorrer terá que se desincompatibilizar logo, logo... 

Gato e sapato

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoO governador Ivo Cassol, o rei do rádio, voltou a fazer peregrinações radiofônicas no final de semana. Como ele não tem papas na língua, é um prato para os radialistas, já que adora polêmicas. Acostumado a fazer gato e sapato de aliados e até de seus entrevistadores, o mandarim começou a testar nomes para uma dobradinha ao Senado. 

Nomes cotados

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoMas Ivo deixou passar numa de suas entrevistas, que o mais novo nome cotado para a dobradinha ao Senado é o deputado federal Moreira Mendes, presidente regional do PPS. Seria o preço de Moreirão para liberar o partido para o vice-governador João Cahula disputar o governo estadual? A cimeira ficou grande na base aliada... 

Lista é grande

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoO que Expedito não quer, nem pintado de ouro – ser candidato ao Senado em dobradinha com Cassol – já que se transformaria num mero candidato de escuderia, e com tudo para levar pau, tá assim de pretendentes. De Odacir Soares, em Porto Velho, a Tziu Jidaias em Ariquemes, Alex Testoni em Ouro Preto do Oeste e até Melki Donadon em Vilhena. 

Não vale voduzar...

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoMas além de Ivo testar nomes para sua dobradinha ao Senado, chamou atenção uma entrevista no interior. Nela, o governador estimou que um percentual de 90 por cento dos políticos são safados, que seis deputados federais não vão se reeleger; e que Rondônia terá dois novos senadores a partir das eleições de outubro. Não vale voduzar os adversários, Ivo! 

Os patinhos feios

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoO que eu mais vejo na capital e no interior são candidatos e aficionados da política regional subestimar João Cahulla (PPS) e Eduardo Valverde (PT). É um lamentável equívoco, mais adiante o que se vai ver, é à força de uma máquina bem azeitada pelo governador em favor de Cahulla e os reflexos da bolsa família, das obras do PAC e do programa de regularização fundiária do PT na capital pró-Valverde.

Grandes estragos

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de OpiniãoA pouco mais de sete meses da eleição, os patinhos feios começam a transformação e troca de penas, embora só o tempo vai dizer, se vão se converter em cisnes, Né? Mas já se vê Cahulla fazendo estragos na campanha de Expedito na zona rural rondoniense e o PT se preparando para assumir o pódio (mais uma vez...) na capital.


Do Cotidiano

Agora, a hidropirataria


Lorde Ernest Rutherford (1871-1937), o cientista britânico responsável pela formulação do modelo de átomo para a física moderna, dizia que “povos sem ciência e sem técnica estão condenados a carregar lenha e água para os mais esclarecidos”. Pela madeira que se extrai ilegalmente das nossas florestas poder-se-ia dizer que povos sem atenção às suas riquezas acabarão por vê-las apropriadas pelos mais espertos.

Além da pirataria que campeia solta pelo País afora e mostra sua face mais descarada em regiões com menos vigilância e controle governamental, cresce um novo e preocupante tipo de tráfico: o de água doce. De todas as águas do planeta, a água doce superficial se limita a apenas 1%. Esse bem precioso, tão escasso no planeta, mas tão abundante por aqui, precisa ser valorizado para servir aos interesses nacionais.

A revista jurídica Consulex, em edição de dezembro do ano passado, denunciou que navios-tanque estão retirando água do rio Amazonas a partir de técnicas sofisticadas desenvolvidas especialmente para capturar e transportar o produto. Menciona, por exemplo, a norueguesa Nordic Water Supply Co., empresa que faz a exportação de água para vários países.

Vender água é um excelente e promissor negócio para os piratas da água, pois surrupiar a maravilhosa água doce brasileira custa praticamente a metade do que custaria para dessalinizar a água do mar. E assim a hidropirataria vai faturando bem, no exterior, enquanto os brasileiros perdem preciosos recursos, que poderiam estar sendo destinados à resolução de seus graves problemas sociais.

Lei de Águas − Em primeiro lugar, é preciso que os brasileiros − autoridades e população − tenham noção exata do que, afinal de contas, representa a água doce, no presente e principalmente no futuro. Talvez ajude a compreender a questão hídrica geral o conhecimento de que existe hoje um comércio internacional da água em constante crescimento, que vai dar riqueza a quem o explorar com habilidade.

Não prestamos, por exemplo, nenhuma atenção à exportação de água virtual, que tem crescido muito e acompanha o ritmo de nossas exportações. A água virtual, dentre outras coisas, é aquela que, usada na agropecuária, vai daqui para outra região embutida num produto, como a laranja e o coco, digamos.

Como diz o povo, “por onde passa boi, passa boiada”: com a água também estão indo plantas, animais aquáticos e muita riqueza que poderia estar servindo ao povo brasileiro.


Via Direta

Uma coluna sem papas na língua 18/02/10 - Gente de Opinião*** Fim da folia e agora os políticos só terão mais um pit stop na Páscoa, pela corrida sucessória estadual *** Com o quadro cada vez mais nublado só se fala em definições concretas nas convenções finais de junho com a homologação dos candidatos ao governo *** Trocando de saco pra mala: os buracos da Caerd já estão provocando acidentes até no centro da capital... 

Fonte: Carlos Sperança -
csperanca@enter-net.com.br 
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