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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 20/02/10


 
 

Prioridade petista
 
A eleição nacional é a grande prioridade do PT em 2010 e o Diretório Nacional já está deixando clara esta posição aos comandos estaduais. Para garantir alianças com o PMDB, o PT projeta o lançamento de candidatos ao governo em apenas 12 dos 27 estados. A situação será resolvida goela abaixo nas convenções de junho. Trocado em miúdos: a configuração do quadro deve ser alterado em Rondônia.
 
Congresso Nacional
 
Além de priorizar a eleição da ministra Dilma Roussef os petistas também trabalham em alianças para ampliar sua representação no Senado para não ficar tão dependente do PMDB, como tem sido nos últimos anos, para garantir a governabilidade. Esse foi um dos temas enfocados no Congresso Nacional do partido.
 
Ponta do Abunã
 
Não vai faltar apoio para a emancipação da Ponta do Abunã. Os deputados estaduais e federais, os senadores, o prefeito de Porto Velho e o governador já anunciaram que estão marchando juntos para o “sim” no plebiscito marcado para o próximo dia 28 pelo TRE. Jogam contra apenas as lideranças dos Distritos de Nova Califórnia, Vista Alegre e Fortaleza do Abunã.
 
Novos estados
 
Enquanto Rondônia se preocupa com a criação de novos municípios, no âmbito nacional, poderão ser realizados três plebiscitos envolvendo os estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso, visando à criação dos estados dos Solimões (AM), Tapajós (PA) e Araguaia (MT) cujos projetos são de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).
 
Grandes benefícios
 
Ao defender a autonomia dos três novos estados, Mozarildo afirmou que a autonomia vai viabilizar o desenvolvimento das respectivas regiões. Ele citou os precedentes de Mato Grosso do Sul, que surgiu com a divisão do Mato Grosso e o Tocantins, criado a partir de Goiás. O senador entende que haverá benefícios tanto para os novos estados criados, como para os antigos estados.
 
Teologia da prosperidade
 
Ao enfatizar a importância da Campanha da Fraternidade, o cardeal-arcebispo de São Paulo d. Odilo Scherer criticou a Teologia da Prosperidade defendida por grupos evangélicos que dão ênfase ao dinheiro, ensinando que os fiéis devem desfrutar boa situação financeira. Segundo ele, a teologia da prosperidade é o oposto do que propõe a campanha da fraternidade.
 
Quadro alterado
 
A partir de resolução do Tribunal Superior Eleitoral – TSE,  poderá ocorrer nova composição de vagas para a Câmara Federal nos estados. Em alguns, como Rondônia, o numero continuará inalterado, mas em outros casos, houve perda de uma cadeira – Paraná, Rio Grande do Sul, Maranhão, Goiás -  havendo ganho vagas em outros, caso do Pará que ganhou três cadeiras.
 
Quadro Rondoniense
 
Para alterar a composição de 15 bancadas federais e várias Assembléias Legislativas, O TSE levou em conta o aumento populacional dos estados. No caso de Rondônia, mesmo com um aumento populacional vertiginoso nos últimos dois anos, o estado permaneceu com as mesmas cadeiras já fixadas desde 83: 24 a ALE, oito Câmara dos deputados e três no Senado.
 
A resolução do TSE
 
A minuta da resolução já foi publicada no site do TSE, e se for aprovada pelo plenário da corte, provocará mudanças na maioria dos estados, seja com aumento ou diminuição das vagas. O numero de deputados federais permanecerá o mesmo, com 513 parlamentares. O que muda é a quantidade de representantes por estado.
 
Do Cotidiano
 
A geração de malucos
 
Eles chamam a si mesmos de “malucos”, mas talvez mais maluca seja a sociedade que os fabrica. Seja como for, eles se multiplicam, na paisagem urbana, e vão aumentando as estatísticas das internações hospitalares por conta de acidentes de trânsito e atos violentos. Ao mesmo tempo, vão ocupando no sistema prisional vagas que deveriam ser destinadas a prisioneiros cujos crimes não derivaram da dependência química. Aos dependentes químicos (DQs) deveria caber um tipo especial de detenção, com acompanhamento psiquiátrico.
Cadeia alguma vai recuperar um dependente químico apenas com a reclusão, mesmo porque as cadeias são antros enfumaçados, onde o cigarro comum – “careta”, como dizem – é considerado válido para “relaxar” o detento. Entretanto, o cigarro é apenas um mantenedor da dependência. Ao cabo de anos a fio de reclusão, logo nas primeiras horas o dependente vai novamente atrás do alívio ilusório que a droga traz aos DQs.
Não é por acaso que a droga introduziu uma das questões centrais do debate sobre a segurança pública no País: cabe às famílias cuidarem de seus dependentes químicos ou eles devem ser internados à força, antes que cometam crimes?
No Rio de Janeiro, um jovem viciado em crack matou uma amiga sob o efeito da droga. O pai do dependente declarou ser impossível tratar o filho, pois ele recusa ser internado. Nesse caso, não parece restar outra opção a não ser a chamada “internação involuntária”.
Polêmica, a proposta vai, no entanto, ganhando força, na medida em que o doente perde completamente o discernimento e não tem condições de saber o que é melhor para si, tornando-se perigoso tanto sob o efeito da droga quanto sem ela. “Bola” os mais diversos meios, legais ou ilegais, para conseguir dinheiro e se drogar, desde simular o próprio sequestro até extorquir dinheiro dos pais e amigos sob ameaças.
A internação involuntária se destina aos que não aceitam se afastar do vício. O tratamento é uma iniciativa tomada por membros da família do dependente químico ou de álcool com a intenção de conscientizá-lo sobre a desintoxicação. Muitos são contra, porque a decisão de internar um familiar à força pode ter motivações menores que ajudar o doente, envolvendo a apropriação de seus bens.
Porém, quando o dependente já não tem discernimento do que é melhor para ele nesse momento e perde o controle de sua própria vida, ou seja, não responde mais de forma responsável pela sua vida familiar, profissional e social, é necessário intervir, garantem os psicólogos.

 
Via Direta
 
*** O aprendiz de feiticeiro Edgar do Boi ensaia uma candidatura á Câmara Federal em outubro *** Apostando numa empatia junto ao eleitorado da capital Davi Chiquilito já está nas ruas na busca de uma vaga a ALE-RO *** Mesmo pressionado, o presidente da Associação de Municípios Laerte Gomes não abandonou o barco de Expedito *** Já, a maioria dos prefeitos da base aliada está fechando mesmo é com Cahulla.
 
 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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