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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 21/04/10


Uma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de Opinião

 
Crianças desaparecidas
 

Não existem ainda estatísticas oficiais bem definidas, mas o que se vê é um crescente aumento do numero de crianças e adolescentes desaparecidos em Rondônia nos últimos anos. O que as autoridades recomendam é para os pais ficarem mais atentos já que em muitos casos existem pessoas próximas ou até mesmo familiares envolvidas no sumiço. Fica registrada a dica.

 
Organizar as paliçadas
 Uma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de Opinião

O retorno do ex-governador Ivo Cassol, em visita de negócios a China, é aguardado com grande expectativa para o final da próxima semana. Ocorre que ele precisa reorganizar as paliçadas da Frente Progressista, a coalizão de partidos que sustenta o projeto de reeleição do governador João Cahulla. A coisa bagunçou.

 
Faltando a mão pesada
 Uma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de Opinião

Na falta da mão pesada do “general” Cassol, os dirigentes dos partidos da base aliada não falam a mesma língua, brigam entre si e buscam vantagens no governo estadual. O PPS, de Moreira Mendes, quer três secretarias de ponta; o Partido Verde finge que negocia com o PMDB para botar a espada na garganta de Cahulla pra também receber benesses. Além disto, tem o PSL insurrecto, de Odacir Soares.

 
É só bater o pé
 Uma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de Opinião

Todo mundo sabe que na volta de Ivo, será só ele bater o pé, que os revoltosos vão botar o rabo entre as pernas e se enquadrar.  Mas enquanto isto a “Frente Progressista” se resume às ações do PP e do PSDC, que estão em campo, levando a bandeira de Cahulla, tendo apenas a festejar o avanço no eleitorado rural, nadica de nada a mais.

 
Final imprevisível
 

Em todo oUma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de Opinião país a aliança preferencial do PC do B é com o PT, conforme circulam resoluções dos diretórios nacionais. Em Rondônia, no entanto, o PMDB estaria quebrando este acordo e sacramentando aliança com os vermelhinhos, colocando Davi Chiquilito de vice. Os petistas não acreditam na coisa, mas é preciso ficar de olho vivo...

 
Queimando etapas
 Uma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de Opinião

Constata-se que o pré-candidato tucano ao governo do estado Expedito Júnior queimando etapas na campanha 2010. Em Cacoal, por exemplo, na semana passada, ele já começou percorrer estabelecimentos comerciais, desenvolver caminhadas no estilo corpo a corpo em ruas e avenidas, como fazem todos os candidatos na reta final.

 
Eleições 2010
 Uma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de Opinião

Quem cobre o dia a dia nos bastidores políticos já sabe que o quadro de candidaturas que aí esta poderá sofrer mudanças até 30 de junho, prazo das convenções que vão homologar as candidaturas majoritárias. Existem entendimentos entre os partidos visando á formação de dois grandes blocos: um de oposição e outro de situação.

 
As suspeitas em andamento
 Uma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de Opinião

Do lado da situação, os articuladores governistas sempre suspeitaram, desde o início, que a oposição estava preparando um bloco mais compacto para o embate nas eleições de outubro. Do lado da oposição, se tem como certo que a coisa acabará numa candidatura única - ou até o surgimento de uma terceira via, entre Cahulla e Expedito.

 
Inferno astral
 Uma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de Opinião

O ex-senador Odacir Soares vivencia um período de inferno astral. Tentou alterar a data magna de Rondônia e se deu mal com historiadores, comerciantes, deputados e a população. Logo em seguida deu entrevistas se escalando como candidato a vice de Cahulla ou pré-candidato ao Senado em dobradinha com Cassol e acabou rechaçado. Por último, esta sendo desmentido por Raupp, sobre um eventual acordo da base aliada com o PMDB. Até parece que voduzaram o raposão!

 
 
Do Cotidiano
 
Os traficantes da biodiversidade
 
Uma coluna sem papas na língua 21/04/10 - Gente de OpiniãoA imaginação dos traficantes da biodiversidade é diretamente proporcional à qualidade do armamento que os traficantes de drogas exibem nas cidades. Enquanto nos grandes centros urbanos a polícia volta e meia apreende material bélico privativo das Forças Armadas – até mísseis são encontrados em poder das quadrilhas −, na Amazônia os truques dos negociantes inescrupulosos chega a refinamentos tais como enfiar pássaros canoros ou vistos em tubos de PVC para driblar a escassa fiscalização existente.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro já foram encontrados mísseis e seus lançadores em posse de quadrilhas. Um deles estava para ser usado na libertação do sequestrador Wanderson Paula de Lima, o Andinho, do Presídio de Segurança Máxima de Presidente Venceslau, interior paulista, ou o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, além de dois integrantes do PCC do presídio de Presidente Bernardes.
Na Amazônia, sempre em busca de meios mais eficazes de driblar e vencer as autoridades, os bandidos empenhados na captura de canários, curiós e araras nas matas “incrementam” seu transporte, habitualmente feito em malas, mochilas e caixotes, introduzindo novas formas, como socá-los em tubos de PVC. Mas um novo e mais sofisticado método foi encontrado: fazer os pássaros parecerem autorizados pelo Ibama.
Ao ser capturado, os pássaros recebem “anilhas” de identificação, que funcionam como uma espécie de atestado de legalidade ou salvo conduto. Essas “carteiras de identidade” dos pássaros selvagens são compradas pelos traficantes junto a criadouros autorizados. Como não há fiscalização sistemática desses criadouros, os proprietários mal-intencionados requisitam do instituto um número de anilhas superior àquele necessário para identificar os filhotes nascidos no estabelecimento e usam o excedente para abastecer o estoque dos traficantes.
O Ibama já sabe que, de cada dez anilhas que distribui, sete acabam nas mãos de traficantes de aves silvestres, mas saber não é agir. E o tamanho da ação possível não tem sido amplo o bastante para inibir esse rendoso e ilegal comércio, que vem a ser uma das vergonhas das autoridades: mostra sua ineficiência no combate ao crime ligado à predação da biodiversidade.
E assim, usando anilhas oficiais, que triplicam o valor das aves apanhadas, e levando granadas e mísseis nas algibeiras, os traficantes do mato e da cidade vão desafiando as autoridades.
 


Via Direta

*** O Congresso Nacional trabalha numa nova CPI sobre a grilagem de terras na Amazônia *** Por falar em Brasília, a votação do Projeto Ficha Limpa esta cada vez mais distante *** Os invasores profissionais estão “bamburrando”: neste momento são seis invasões de áreas na periferia de Porto Velho *** Os barracos armados são vendidos até R$ 8 mil.

Fonte: Ascom/Viva Porto Velho. 
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