Terça-feira, 27 de abril de 2010 - 06h16
Os entendimentos
Os cardeais socialistas Mauro Nazif e Jesualdo Pires buscam acordos com o propósito de viabilizar coligações para as eleições de outubro. Como carta na manga, contam com o sexto maior tempo no horário gratuito do TRE, 34 vereadores e três prefeitos. Mauro é cogitado, inclusive para ser a vice de vários governadoráveis.
Mais próximos
Pelo menos em âmbito nacional o PSB está mais próximodo PT. O presidente Lula fritou o socialista Ciro Gomes, que depois de muito espernear, já esta aceitando desistir da sua postulação ao Palácio do Planalto, abrindo os caminhos para o PSB se integrar à candidatura de Dilma Roussef.
Ataques ao PMDB
As lideranças da Frente Progressista, coalizão que sustenta o projeto de reeleição do governador João Cahulla, começam a lançar mísseis sobre o PMDB. Nos encontros regionais sempre tem gente escalada para lembrar as más performances do partido na administração estadual seja no atraso de pagamento de salários, ou nos casos Beron, Ceron, do Feijão, das carteiras, do frango etc.
Lideranças amadurecendo
Em algumas eleições nem Davi Chiquilito tampouco Guilherme Erse tiveram sucesso por se cruzarem em disputas à vereança ou a Assembléia Legislativa, um prejudicando o outro num processo de autofagia familiar. No pleito 2010, mais maduros, não vão causar constrangimentos aos familiares: Davi Erse pugna por uma vaga a ALE-RO enquanto Guilherme, como se sabe, já alçou vôo na Casa Civil.
Novos estados
A criação de novos estados na Amazônia causa séria polêmica entre os parlamentares do Pará, cuja unidade da federação poderá ser dividida em três partes. Ocorre, que sem o naco das mineradoras do Carajás – e a força da agropecuária na região do Araguaia – o Pará fica mais pobre e com 5 milhões de pessoas para atender demandas sociais.
Conta outra...
Esta historinha do PSDB atingir 100 mil filiações em Rondônia é aquela velha prosopopéia para acalentar bovinos, ou seja uma conversa para boi dormir do ex-senador Expedito Júnior para impressionar os incautos. O maior partido de Rondônia, o PMDB, com muito mais prefeitos e vereadores, deputados estaduais, federais e um senador, não conseguiu ainda nem a metade disto.
Mote antigo
Este mote de festejar 100 mil filiações também foi usado pelo então candidato ao governo Natanael, do PP, em 2002, e naquela época eu disse a mesma coisa. Aproveito inclusive para desafiar Expedito a mostrar as 100 mil filiações, com nomes, endereços e identidades. Em troca, vou apresentar publicamente, nesta coluna, minhas desculpas pela desconfiança e aceitando de lambuja a pecha de “farsante”!
Candidato de escuderia
Assim como o ex-governador Ivo Cassol, pré-candidato ao Senado, lançou um candidato de escuderia (Tziu Jidaias) em dobradinha, para evitar que seu segundo voto acabe nas urnas para os adversários Valdir Raupp (PMDB) e Fátima Cleide (PT), o barbudo queixada Raupp também já esta escalando o seu.
Maior preocupação
Enquanto Ivo escolheu em Ariquemes seu aliado de escuderia (neste caso para atingir Raupp), o senador peemedebista estaria definindo o seu escudeiro de dobradinha, para que seu segundo voto não acabe migrando, principalmente para o balaio de Fátima Cleide, hoje, sua maior preocupação, uma ameaça a sua reeleição. E pelo que se vê, só o PT não terá escuderia – e depois poderá chorar amargamente por falta de estratégia.
Do Cotidiano
A máquina monstruosa
O prazo final da entrega do imposto de renda esta chegando e o caro cara-pálida contribuinte têm que ficar atento ao apetite descomunal do leão. A máquina da receita se transformou num monstro nos últimos anos
Big Brother, segundo George Orwell, estava de olho em todo mundo. Na atualidade, o que mais se aproxima do Grande Irmão, líder supremo de Oceania (país distrópico formado por EUA, América Central, Brasil e demais países sul-americanos, Sul da África e Austrália) é a máquina fiscal do Estado, aproveitando as facilidades da informática para fazer cruzamentos de dados.
A carga tributária brasileira é uma das mais pesadas do mundo, e embora sejam os empresários os que mais reclamam, pois são como agentes informais e não remunerados do governo que os recolhem abaixo de severas penas, é o povo, na sua santa ignorância, que mais paga.
Por não recolher com a agilidade requerida oficialmente em função de problemas conjunturais, os empresários, especialmente os pequenos, que são sua própria assessoria tributária, padecem com a falta de conhecimento da legislação. Mesmo que haja contumazes caloteiros, em muitos casos as boas intenções são asfixiadas por um espinhoso cipoal de leis tributárias cuja complexidade requerem a contratação de especialistas para não cair nas armadilhas da lei e do Fisco.
Para a empresária Patrícia Barreto Gavronski, especialista em assessoria tributária, o assustado coletor informal de impostos para o governo, na hora de fazer o recolhimento e pressionado pelo dia a dia conjunturalmente difícil de sua empresa, ao passar por momentos financeiramente delicados, acaba tendo que eleger qual tributo irá pagar.
Não se trata de sonegação deliberada e maliciosa, até porque o mito da impunidade para o sonegador é coisa do passado, diante do crescente profissionalismo da máquina fiscal e da democratização do poder no País. “A conduta menos onerosa para tornar um negócio lucrativo, seja ele grande ou pequeno, é o planejamento tributário, que tem por objetivo a economia fiscal, ou seja, a otimização da quantidade de dinheiro que será destinada ao governo”, aconselha Patrícia.
Dentre outros aspectos do planejamento tributário, estão as obrigações acessórias, que são derivativas da obrigação principal − o pagamento dos tributos − e que constituem em informações prestadas pelo próprio contribuinte e por terceiros (bancos e administradoras de cartões de crédito) aos órgãos da administração tributária federal, estadual e municipal.
Via Direta
*** Petistas e peemedebistas voltaram a se estranhar nos bastidores nos últimos dias *** Como chumbo trocado não dói, a guerra de boatos continua em pleno vapor entre os dois partidos *** Trocando de saco para mala: os assaltos à mão armada na região central têm aumentado ultimamente *** Lojas, churrascarias e farmácias tem sido os estabelecimentos mais visados.
Fonte: Carlos Sperança
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