Quinta-feira, 30 de novembro de 2017 - 21h38
A ELEIÇÃO DOS CANALHAS
William Haverly Martins
A palavra crise, nos seus mais variados sentidos, sempre me inspirou temor, não pelo significado embutido em si mesma, não pelo que ela acarreta de problemas às classes mais necessitadas, mas e principalmente no que ela atrai de oportunistas, de sofistas, de desconstrucionistas, gente que só quer se locupletar, feito aves de rapina, feito hienas em busca de repasto, e se apresenta como salvador da pátria. Velhos lobos chegam a retirar do armário suas fantasias de cordeiros, a armar a face com sorrisos plasmados na hipocrisia, com o intuito único da enganação, em busca dos votos que lhes possibilitarão o retorno, a permanência, ou a chegada ao poder.
Não sei como resolver institucionalmente a absurda crise dos três poderes, que chafurdam diuturnamente na lama da corrupção, sem dó nem piedade do povo brasileiro. Isso porque não acredito na solução advinda do voto, sem o adjutório da educação e da instrução, nem nas infantis campanhas do voto faxina, voto nulo ou voto em branco. A história nos ensina que eliminar a classe política sem a força é praticamente impossível.
A desapiedada classe política vem aí, amparada por 35 siglas, com gente de toda espécie, velhos e novos canalhas, profissionais ou não, armada com os tradicionais argumentos convincentes, forjados na demagogia e no populismo, desta vez sem ajuda empresarial, mas gastando impostos, que deveriam ser aplicados na educação, na saúde e na segurança de nosso povo.
Acredito sim numa reforma político-administrativa ampla, que reescreva a Constituição Federal, consequentemente mude o sistema de voto, instituindo o semipresidencialismo, que reduza o número de políticos, acabando com as mordomias partidárias, que reestruture o poder judiciário, acabando com a justiça do trabalho, com a forma de escolha e a vitaliciedade do STF, etc. etc. Uma constituição que decrete o fim da República Sindical, reduzindo o império dos sindicatos no nosso país. E isso, todos nós estamos carecas de saber, não se faz sem o uso da força militar: o vira-lata não larga o osso sem que você dê uma paulada na cabeça dele. Infelizmente essa é a nossa triste realidade e isso não rotula ninguém, como partidário da extrema direita.
Hoje, nem instituições sérias como a PF merecem confiança, a ponto do novo diretor geral da PF dizer, publicamente, que uma mala de dinheiro não prova nada. Recentemente a Procuradora Geral da República foi praticamente ignorada pelo STF ao pedir o fim do processo condenatório contra o senador Ivo Cassol, que se arrasta por mais de dez anos pelos porões da Suprema Corte.
Os cenários de crise, surgidos ao longo do tempo no Brasil, foram responsáveis por várias modificações constitucionais e pelo advento de gente da laia de Collor, Lula, Temer, e seus asseclas.
As novas eleições, marcadas para o próximo ano, podem eleger gente de toda índole, independentemente de ideologia, podem trocar peças no tabuleiro da administração pública, mas não estão isentas dos canalhas, nem acabarão com a impunidade aos milhares de cupins que corroem o tabuleiro.
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