Terça-feira, 5 de agosto de 2014 - 10h50
Eis-me aqui, Senhor! Envia-me! (cf. Is. 6,8).
Nos dias 02 e 03 de agosto de 2014 reuniram-se em Porto Velho – RO, centenas de pessoas provenientes de quase todas as Paróquias da arquidiocese de Porto Velho para celebrar a 1ª Romaria das Capelinhas Missionárias com o lema: Um caminho de amor que forma missionários padres diocesanos. No primeiro dia, o encontro aconteceu no auditório da Catedral. No dia 03, saímos em Romaria, caminhando até o ginásio de esportes da Paróquia S. Cristóvão, onde foi celebrada a santa missa; realizaram-se trabalhos em grupos e o almoço para mais de duas mil pessoas.
Essa iniciativa missionária teve início em outubro de 2012, depois de ter sido considerada e aprovada pelo conselho presbiteral e pela coordenação arquidiocesana de pastoral. Os grupos das capelinhas são formados por 30 famílias. Nas comunidades menores, depende do número de famílias ali residentes. A coordenação do grupo organiza para que a Capelinha possa visitar cada família. Se coincide com o dia do Grupo Bíblico, a capelinha vai para o grupo bíblico; se é um dia de domingo, a capelinha é levada para o culto dominical. A família que acolhe a capelinha faz a sua oração a partir das indicações do jornalzinho elaborado pela equipe de coordenação da arquidiocese: canto ao Espírito Santo, texto bíblico, meditação, preces especialmente lembrando o chamado à vida, à fé pelo batismo, a serviços e ministérios na vida da comunidade eclesial, à vida de família, à vida religiosa consagrada, ao ministério ordenado. O jornalzinho também traz textos que ajudam na reflexão sobre a cultura vocacional. Na verdade, trata-se de serviço à comunidade eclesial em sintonia com a caminhada pastoral da arquidiocese.
A 1ª romaria teve como objetivos:
a) Agradecer a Deus pelas pessoas que abraçaram a proposta de peregrinar com a Capelinha Missionária;
b) Avaliar a caminhada das Capelinhas e contribuir para o cultivo da cultura vocacional na certeza de que se trata de seguimento a Jesus Cristo missionário;
c) Rezar para que o Espírito Santo suscite, através da visita da Capelinha nas famílias e de outros meios, pessoas disponíveis para as várias tarefas, serviços e ministérios em nossa Igreja.
Durante a Romaria, na partilha das experiências, escutamos vários testemunhos que destacaram o encontro com Jesus:
a) Na doença do filho;
b) Na recepção dos sacramentos que abriram os meus olhos para a fé me iluminando para dizer: eis-me aqui, Senhor;
c) Na dificuldade do esposo que ficou sem enxergar; pois a visita da capelinha ajudou a firmar a confiança na graça de Deus;
d) No chamado para ser catequista;
e) Através do filho a quem a Mãe pedia para rezar sempre por ela. O filho respondeu: Minha Mãe, sempre faço isso, mas a senhora não acha que precisa tomar a atitude de participar da vida da Igreja e dela fazer parte?
f) Que me fez descobrir o sentido da vocação, tendo Maria, a primeira missionária, como grande exemplo e intercessora.
g) “Minha família começou a fazer a oração todos juntos, o que antes não acontecia”, afirmou um pai de família.
h) “Alguns da minha família sentiram o despertar para participar da vida da comunidade eclesial”.
i) Nos gestos de solidariedade para com pessoas e comunidades que passam por dificuldades.
Ao final, ficaram firmados os seguintes compromissos:
a) Divulgar ainda mais a iniciativa das Capelinhas Missionárias na catequese e em outras atividades pastorais, formando novos grupos;
b) Aprofundar a cultura vocacional para que mais pessoas descubram e abracem o chamado de Deus para fortalecer a vida da comunidade, a vida da família, para a vida religiosa consagrada e também para ser um Padre diocesano.
c) Rezar pelas vocações e ajudar na manutenção do Seminário que forma missionários Padres Diocesanos;
d) Trabalhar as visitas das Capelinhas de tal forma que se organizem melhor e se integrem com as demais atividades da comunidade, da paróquia e da Diocese.
Agradecemos a Deus a 1ª romaria das capelinhas missionárias que contou com a disponibilidade da equipe de coordenação geral, da equipe que fez a divulgação na imprensa; das famílias que ofereceram hospedagem; das pessoas que fizeram doações; de todas as equipes de trabalho das pastorais e movimentos de nossa arquidiocese que organizaram os lanches e o almoço, dos seminaristas, padres do seminário e dos outros que também participaram e ajudaram, da Catedral e Paróquia de S. Cristóvão que acolheram com tanta amabilidade e de todos que rezaram pela romaria.
Neste mês vocacional, esta inciativa será também semente para fortalecer a cultura vocacional entre nós.
+ Esmeraldo Farias.
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