Domingo, 12 de fevereiro de 2012 - 21h03
Festa antiga e tradicional, o carnaval prepara o povo para o início da Quaresma. Inicialmente era somente uma festa religiosa e o seu significado era a "festa da carne", pois diante da realidade de vivenciar 40 dias em abstinência de carne, as famílias cristãs cozinhavam os melhores assados nesse período. O povo se juntava para festejar a chegada de uma época nova, preparando-se para um tempo de jejum e penitência.
Atualmente, o significado das festas religiosas tem se esvaziado, e tem influenciado o pensamento atual de que no “Carnaval pode-se tudo”. Tudo fica liberado. Bebida, drogas, sexo. Muita gente exagera e se machuca porque se excede nos dias de Carnaval. Quantas marcas deixadas por relacionamentos imaturos, liberalidades, uso de drogas, excessos na bebida.
A cada ano, nesse período, jovens, estudantes, famílias e comunidades eclesiais participam de Retiros, acampamentos e outras iniciativas que atraem pessoas de todos os lugares. É Deus que vem convidar seus amigos para alimentar a alma e não o corpo. Retiro que prepara para o tempo da Quaresma, tempo de revisão de vida, de recomeço, de conversão.
Enfim, o Carnaval e a Quaresma nos colocam o desafio do aprendizado do amor verdadeiro, que cada ano precisamos refazer. É, como escreve Maria Clara Bingermer, como se todo o ritual carnavalesco, tão apaixonadamente preparado e vivido pelo povo e que tantos milhões rende aos bolsos dos donos das festas e desfiles só deixasse brilhar seu verdadeiro sentido quando o silêncio da Quarta-feira de cinzas se faz, com seu ritual das cinzas aplicadas em cruz sobre a testa dos penitentes acompanhado das palavras: “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
A quarta-feira onde tudo se acaba, proclama sua morte, que se encontra, agora, assumida pela disciplina da Quaresma e o Carnaval, com todo o brilho e o ruído que atraem todos os focos de atenção, na verdade está simplesmente resumindo algo de fulgor bem maior e duradouro: os três dias de folia se referem e encontram significação no mistério cristão, já que a festa carnavalesca nasce, agoniza e morre em três dias.
Fonte: Arquidiocese
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