Quinta-feira, 19 de novembro de 2009 - 18h35
“Gente Simples, fazendo coisas pequenas, em lugares não importantes, consegue mudanças extraordinárias“
(Prov. Africano)
A Assembleia Arquidiocesana de Pastoral de Porto Velho, reunida no período de 06 a 08 de Novembro de 2009 na Escola Santa Marcelina, sob a presidência de Dom Moacyr Grechi, teve como objetivo: avaliar a caminhada pastoral e indicar o novo Coordenador de Pastoral. Iniciamos à luz de Aparecida na qual reafirmamos que a paixão pela pessoa de Jesus Cristo caminho, verdade e vida, nos mobiliza na luta em favor da vida humana e da natureza. Animados e fortalecidos pelas alegrias e esperanças trazidas pelos participantes do 12° Intereclesial, reafirmamos as diretrizes da ação evangelizadora da Arquidiocese, conhecemos a realidade que nos interpela no mundo de mudanças e partilhamos o grande acontecimento eclesial, apresentando alguns pontos relevantes que foram contemplados na caminhada das paróquias, pastorais, movimentos e serviços:
- A Experiência do 12° intereclesial foi um sinal de unidade, fruto da ação do Espírito Santo e, de maneira admirável de nossas paróquias, mostrou o grande pentecostes realizado em nossa Igreja, promovendo o envolvimento de novos participantes, surgindo novas lideranças, novos grupos de reflexão, animando e reanimando as comunidades, abrindo novos horizontes, no campo da: acolhida, solidariedade, maior envolvimento pastoral e um olhar atento sobre a realidade urbana numa pastoral de conjunto
- Colocar em prática o objetivo geral, a partir do encontro com Jesus Cristo, tendo um olhar de compaixão, (Mc. 6,34), que nos convida ao seu seguimento através de uma evangélica opção pelos pobres, assumindo os gritos: que vem da água, da terra, da floresta, dos povos tradicionais e cidades, compromissos assumidos no 12° intereclesial, a serviço dos nossos irmãos numa ligação de fé e vida.
- Como discípulos missionários de Jesus Cristo dentro do espírito do “vinde e vede” (Jo 2,39) somos chamados com renovado ardor a vivermos a nossa vocação incentivar e organizar meios para o surgimento e acompanhamento das vocações para os ministérios ordenados e de cristãos leigos e leigas para serem enviados a todos os povos (Mc. 16,15). Situações que nos desafiam ainda hoje, de maneira especial são: ribeirinhos, presos, migrantes, jovens, diálogo interreligioso e ecumênico, as usinas hidrelétricas como um novo impacto, violência urbana e rural, desvalorizando e “coisificando” a pessoa, sendo necessário mudar o coração e a mente, para testemunhar e evangelizar nos ambientes próprios de trabalho: educação, saúde, serviços – públicos e no meio político - econômico – social, atuando com uma consciência ética cristã.
Retomamos os eixos das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese que nos impulsiona a olhar para a Pessoa, na sua formação integral na vivência de uma espiritualidade centrada na pessoa de Jesus Cristo. Na Comunidade, através do fortalecimento dos grupos de reflexão, intercâmbio entre as comunidades e visitas nas famílias. Na Sociedade, Escola de Fé e Política e Cooperativismo. E aponta-nos a acolhida das novas tecnologias como ferramenta para uma nova evangelização.
Enviados pelo espírito de Deus, retornemos as nossas atividades com renovado ardor, fazendo com que todos os povos se tornem discípulos missionários de Nosso Senhor Jesus Cristo, sob a proteção de Maria Santíssima nossa mãe.
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