Segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 - 18h23
O arcebispo de Porto Velho, dom Moacir Grechi, criticou com veemência os autores de crimes contra o meio ambiente na Amazônia. Ele questionou a eventual existência de cumplicidade ou hipóteses de omissão, prevaricação, concussão, formação de quadrilha e associação delituosa entre agentes públicos, autoridades, políticos e inescrupulosos grileiros, posseiros e latifundiários patrocinadores da devastação ambiental em Rondônia, Pará e Amazonas, estados responsáveis por 50% do total de 3.235 quilômetros quadrados desmatados na Amazônia, nos cinco meses últimos de 2007. “Eles desmatam para aumentar as plantações de soja, os pastos de gado, querem aumentar os lucros. Depois colocam a culpa em cima dos mais pobres, os trabalhadores rurais sem terras. Quem pratica injustiça, corrupção, roubo e usa laranjas em operações financeiras desonestas sempre terá uma espinha no coração”, disse nesta segunda-feira (28/010), durante a apresentação do programa “Amanhecer com a Ave Maria”, transmitido diariamente pela rádio Caiari, às 5hs45 minutos e reprisado às 8 horas.
MENTIRAS DE POLÍTICOS NA TELEVISÃO
Dom Moacir disse que ao assistir uma entrevista num canal de televisão ficou indignado ao constatar um show de demagogia explícita e mentiras de um defensor dos que colocam em risco a sobrevivência da maior biodiversidade ou diversidade genética do planeta, patrimônio da Humanidade. “Nossa política melhorou um pouquinho, mas existem pessoas que mentem descaradamente. Que Deus nos liberte da prisão do egoísmo e nos livre dos caluniadores, dos mentirosos, dos que defendem apenas os interesses particulares e dos que praticam injustiças contra os pequenos”, disse.
PROMOTORES E MAGISTRADOS DEVEM DECIDIR O QUE É JUSTO
Tendo como fundamento da sua pregação o Evangelho de São Marcos (4:12-23) e os ensinamentos de São Thomas de Aquino (1225-1274), conciliando a fé e a razão, dom Moacir traçou um paralelo comparativo histórico entre o comportamento das autoridades dos três Poderes na recuada época em que viveu Jesus de Nazaré e ações das autoridades pretéritas ou atuais. Disse que promotores e magistrados devem opinar e decidir pelo que é justo e não devem, por ação, omissão, prevaricação ou lentidão distribuir ou multiplicar injustiças sociais: “Naquela época os Fariseus e os doutores da lei mentiram, caluniaram, difamaram e perseguiram Jesus até a morte. Os Fariseus e doutores da lei eram diabólicos. Pareciam devotos, mas arrancavam o dinheiro das viúvas”. Ao concluir, dom Moacir ensinou aos fiéis o melhor remédio contra maus políticos corruptos, mentirosos, invejosos, defensores apenas dos interesses próprios: “Quem segue Jesus está protegido. O demônio é fraco diante de Jesus. É um leão acorrentado”. Fonte: Abelardo Jorge
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