Dom Moacyr lança Campanha da Fraternidade 2008

Em defesa da vida

Numa iniciativa da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB está começando em todo o país a Campanha da Fraternidade 2008 tendo como tema nesta edição “Fraternidade e Defesa da Vida”. Pela sua importância e credibilidade, a CNBB leva aos cristãos a oportunidade de reflexão sobre o assunto. Como nas edições anteriores, a Igreja pretende divulgar maciçamente sua proposta.

Em Porto Velho, o evento promovido pela entidade católica, tem lançamento neste dia 6 de fevereiro, na quarta-feira de cinzas, com uma entrevista coletiva do arcebispo da capital, Dom Moacir Grecchi, uma das autoridades religiosas mias respeitadas na região Amazônica por sua luta em favor da vida, do meio ambiente, dos fracos e oprimidos. O pronunciamento oficial do arcebispo dará a largada da campanha em Rondônia.

Conforme as informações do alto clero, em todas as igrejas brasileiras, simultaneamente, o tema será abordado nas paróquias. É um assunto dos mais oportunos levando-se em consideração o clima de violência que existe no país, especialmente em alguns estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Rondônia, considerados ao lado do Mato Grosso com patamares elevados por causa da disputa de terras, do tráfico de drogas entre outros fatores.

Uma tradição mantida há décadas  pela CNBB, a Campanha da Fraternidade tem levado aos brasileiros todo ano temas polêmicos, como a reforma agrária, a corrupção, entre outros temas relevantes já debatidos pela sociedade brasileira

Recentemente o arcebispo abordou a questão da violência em Rondônia advertindo que problemas como o avanço das drogas, a pobreza e falta de escola e emprego tem gerado famílias desestruturadas. Também vê colapso no sistema prisional e injustiça social como outros fatores preponderantes para a questão da violência. Portanto, o tema “Defesa da Vida”, dentro deste contexto é mais do que atualizado.

A coletiva do arcebispo Dom Moacir Grecchi,  é aguardada com expectativa pela comunidade porque se sabe que outros assuntos concertantes a região serão tratados pela autoridade religiosa cuja trajetória na Amazônia lhe proporcionou o respeito da população.

Fonte: Carlos Sperança