Sábado, 7 de maio de 2016 - 19h54
Maio, mês das mães, mês de Maria! Hoje, Dia das Mães, Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social, Ascensão do Senhor! Nossas preces e homenagens aos comunicadores cristãos e às Mães!
São as Mães que testemunham a beleza da vida! Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral. Queridas mães, obrigado por aquilo que sois na família e pelo que dais à Igreja e ao mundo.
Com estas palavras, papa Francisco expressa a grandeza da missão de nossas mães na Exortação Apostólica “Amoris Laetitia”, acrescentando: A mãe, que ampara o filho com a sua ternura e compaixão, ajuda a despertar nele a confiança, a experimentar que o mundo é um lugar bom que o acolhe, e isto permite desenvolver a autoestima que favorece a capacidade de intimidade e empatia.
As mães são o antídoto mais forte contra a propagação do individualismo egoísta. São elas que transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende. Sem as mães, não haveria novos fiéis e a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo (AL 174-175).
Com as mães, comunicadoras da vida, comemoramos os comunicadores que atuam nos diversos meios de comunicação social: jornal, rádio, televisão, teatro, impressos, sites, redes sociais e outros meios alternativos.
Dentre a programação para este dia, destacamos o Encontro e Debate, através de uma Mesa Redonda com os Comunicadores de Porto Velho e agentes da Pastoral de Comunicação, tendo por palestrantes Dom Roque Paloschi e convidados (07/05), e no domingo, na Catedral, a celebração da Missa, às 8h.
O tema “Comunicação e Misericórdia: um encontro profundo” do 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais fala da comunicação includente, capaz de tocar o coração das pessoas, fortalecendo-as em sua caminhada rumo à plenitude daquela vida que Jesus Cristo, enviado pelo Pai, veio trazer a todos.
Para o Papa Francisco, em sua mensagem, a comunicação deve favorecer o encontro e a inclusão, enriquecendo assim a sociedade. Como é bom ver pessoas esforçando-se por escolher cuidadosamente palavras e gestos para superar as incompreensões, curar a memória ferida e construir paz e harmonia.
As palavras podem construir pontes entre as pessoas, as famílias, os grupos sociais, os povos. E isto acontece tanto no ambiente físico como no digital. Assim, palavras e ações podem nos ajudar a sair dos círculos viciosos de condenações e vinganças que mantêm prisioneiros os indivíduos e as nações, expressando-se através de mensagens de ódio. Ao contrário, a palavra do cristão visa fazer crescer a comunhão e, mesmo quando deve com firmeza condenar o mal, procura não romper jamais o relacionamento e a comunicação.
É desejável que também a linguagem da política e da diplomacia se deixe inspirar pela misericórdia, que nunca dá nada por perdido. O papa faz um apelo àqueles que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para que estejam sempre vigilantes sobre o modo como se exprimem a respeito de quem pensa ou age de forma diferente.
É fácil ceder à tentação de explorar tais situações e, assim, alimentar as chamas da desconfiança, do medo, do ódio. Pelo contrário, é preciso coragem para orientar as pessoas em direção a processos de reconciliação, mas é precisamente tal audácia positiva e criativa que oferece verdadeiras soluções para conflitos antigos e a oportunidade de realizar uma paz duradoura.
Zygmunt Bauman explica a crise da democracia como o colapso da confiança e afirma que as redes sociais são uma armadilha. Nas redes é tão fácil adicionar e deletar amigos. Elas são desenvolvidas na rua, ou no trabalho, ao encontrar gente com quem se precisa ter uma interação razoável. Aí você tem que enfrentar as dificuldades, se envolver em um diálogo. As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia. Muita gente as usa não para unir, não para ampliar seus horizontes, mas ao contrário, para se fechar em suas zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas próprias vozes, onde o único que veem são os reflexos de suas próprias caras.
Mas para o papa Francisco, “em rede, também se constrói uma verdadeira cidadania”. O acesso às redes digitais implica uma responsabilidade pelo outro, que não vemos, mas é real, tem a sua dignidade que deve ser respeitada. A rede pode ser bem utilizada para o crescimento de uma sociedade aberta à partilha.
Ao concluir sua mensagem destacando que “o ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral, o papa define este poder da comunicação como proximidade”.
O encontro entre a comunicação e a misericórdia é fecundo na medida em que gera uma proximidade que cuida, conforta, cura, acompanha e faz festa. Num mundo dividido, fragmentado, polarizado, comunicar com misericórdia significa contribuir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e irmãos em humanidade.
A 2ª semana de Maio motiva-nos ainda a intensificar a preparação para a Festa de Pentecostes, através da Novena e da Vigília (dia 14/05, a partir das 16h no OSEM, R.Belo Horizonte, 331, B.Embratel).
A solenidade de Pentecostes vai reunir todas as paroquias, comunidades e famílias no próximo domingo, dia 15 de maio, às 16h, no Campo da 17ª Brigada.
Com o tema: “Na Casa Comum, o Espírito de Pentecostes gera acolhida e misericórdia”, as caravanas paroquiais estarão caracterizadas com suas faixas, bandeiras e camisetas. Preside a celebração, nosso arcebispo, Dom Roque Paloschi, juntamente com os presbíteros de Porto Velho, em comunhão com o povo de Deus nesta expressiva Festa da fundação da Igreja.
A liturgia deste domingo, Festa da Ascensão do Senhor, marca a despedida de Jesus, o inicio da missão e a certeza de que Jesus estará com seus seguidores até o fim. Jesus vive já no mistério de Deus. Sobe ao Pai bendizendo seus seguidores e deixando-lhes a marca do seu Espírito.
A Ascensão do Senhor recorda-nos que, terminada a presença histórica de Jesus, vivemos “o tempo do Espírito”, tempo de criatividade e de crescimento responsável (Pagola). Recorda-nos “que a humanidade entra em Deus, regressa para Deus, depois do exílio criado pela escolha da nossa própria suficiência”. Que Jesus “passou para o que está acima”, e nós com ele. Assim, a Ascensão nos diz a palavra final da história, a palavra do fim. O fim da estadia visível do Verbo entre nós; o ponto final, a desembocadura de toda a história humana: estamos a caminho deste termo. Ele já nos está dado, como promessa, como objeto da nossa esperança e fonte da nossa alegria (M.Domergue).
A missão cristã nasce da leitura das Escrituras, onde se percebe o testemunho de Jesus (vida-morte-ressurreição) como seu centro e significado. Essa missão continua no anúncio de Jesus a todos os povos, e provoca a transformação da história a partir da atividade de Jesus voltada para os pobres e oprimidos. A conversão e o perdão supõem percorrer o caminho de Jesus na própria vida e nos caminhos da história. A missão é iluminada pelo Espírito do Pai e de Jesus, a “força que vem do alto” (BP).
Hoje, abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (08-15/05), cujo lema “Chamados para proclamar os altos feitos do Senhor” (1Pd 2,9) sugere a reflexão sobre a realidade migratória no mundo. A proposta foi elaborada pelo movimento ecumênico da Letônia e adaptado para o Brasil pelo Movimento Ecumênico de Curitiba.
Na carta enviada pelas Igrejas, somos convidados pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) a sermos solidários com os migrantes e refugiados. “Somos chamados a proclamar os altos feitos do Senhor”! Que essa proclamação se traduza em posturas de diálogo, acolhida e respeito para com aquelas pessoas que vêm ao nosso país em busca de novas oportunidades de vida.
Que nossas Igrejas sejam motivadas para esse testemunho permanente de acolhida! Na unidade de Cristo, Dom Leonardo U.Steiner (CNBB), Pastor Nestor P.Friedrich (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), Dom Francisco de Assis da Silva (Igr.Episcopal Anglicana do Brasil), Presbítero Wertson B. de Souza (Igr.Presbiteriana Unida do Brasil), Dom Paulo Titus (Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia).
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