Quinta-feira, 15 de outubro de 2009 - 19h33
Nossa Senhora Aparecida foi consagrada Padroeira do Brasil em 16 de julho de 1931, no governo de Getúlio Vargas, com solene comemoração na presença de seu Ministério, autoridades diplomáticas, civis, militares e eclesiásticas e de uma grande multidão de fiéis.
Sua imagem foi encontrada nas águas do rio Paraíba do Sul por três pescadores, em 1717, período em que no Brasil Colônia vigorava o regime de escravidão. O Papa Pio X, no dia 08 de setembro de 1904, autorizou a coroação solene da imagem de Nossa Senhora Aparecida e no dia 17 de julho de 1930, o Papa Pio XI assinou o Decreto de Proclamação de Nossa Senhora Aparecida como Padroeira do Brasil.
Venerada e amada pelo povo brasileiro, de norte a sul, de leste a oeste e invocada com os mais variados títulos, Nossa Senhora (do Rosário, das Graças, Auxiliadora, Guadalupe, de Fátima, Aparecida) tem sido, para muitos, inspiração de um estilo de vida solidária, fraterna, de atenção e acolhida ao outro, especialmente, aos mais pobres. Sua presença e devoção têm sido um elo de união e de integração entre todas as etnias, e nunca de divisão.
Outros países do mundo, e até mesmo Continentes, tem seu padroeiro. Dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida, cita Santa Joana D’Arc, padroeira de França; São Tiago, padroeiro da Espanha. O Papa Pio X declarou Nossa Senhora de Guadalupe “Celestial Padroeira da América Latina”. Paulo VI proclamou São Bento padroeiro da Europa e João Paulo II acrescentou São Cirilo e Metódio, Santa Brígida da Suécia, Santa Catarina de Sena e Santa Edith Stein.
É com muita alegria e fé que nossa cidade de Porto Velho está celebrando nas Paróquias e Comunidades dedicadas a Nossa Senhora Aparecida (Balsa, Alto Paraíso, Machadinho, São Carlos do Jamari, Nova Porto Velho, dentre outras) e, sobretudo, no Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora Aparecida no Bairro JK, sua Padroeira com novena, alvorada festiva, missa e procissão. Durante o dia, encontro, confraternização e oração pelas nossas crianças.
Dia Mundial das Missões
No mês de Outubro, a Igreja nos propõe a Campanha Missionária que neste ano tem como tema "Enviados para anunciar a Boa-Nova” e é promovida em todo o mundo pelas Pontifícias Obras Missionárias, culminando no Dia Mundial das Missões (18 de outubro, próximo domingo). Trata-se na verdade de uma jornada de fé, uma festa de solidariedade em favor da missão universal da Igreja. É para os cristãos de todo o mundo um renovado convite para agradecer a Deus o dom da fé e um apelo à corresponsabilidade na evangelização hoje e sempre, aqui e em todo o mundo.
A responsabilidade pelas Missões é de todos os batizados. Ninguém tem o direito de se furtar a esta obrigação: “Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória, é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim, se eu não evangelizar” (1Cor 9,16).
Anualmente as Pontifícias Obras Missionárias enviam a todas as dioceses do Brasil, para animar o Mês das Missões, vários subsídios que já estão sendo distribuídos em todas as nossas paróquias: a Oração Missionária anual, folhetos informativos, cartaz de divulgação; Celebrações e o envelope para a doação pessoal na Coleta do Dia Mundial das Missões.
A Coleta feita no Brasil, todo ano, no Dia Mundial das Missões, é destinada ao Fundo Mundial de Solidariedade Missionária. Com estes recursos são financiados projetos para catequese, evangelização, formação de agentes de pastoral, construção de Igrejas, capelas, seminários, formação de seminaristas e religiosos.
Em sua Mensagem anual para o Dia Mundial das Missões, o Papa Bento XVI nos exorta a reavivar em nós a consciência do mandato missionário de Cristo de que “todos os povos se tornem seus discípulos” (Mt 28,19), seguindo as pegadas de São Paulo, o Apóstolo dos Povos. “As nações caminharão à sua luz” (Ap 21,24).
O objetivo da Missão da Igreja, diz o papa, é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos em seu caminho para Deus na história, a fim de que n’Ele encontrem a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus. É nesta perspectiva que os discípulos de Cristo, espalhados por todo o mundo, trabalham com afinco, gemem sob o peso dos sofrimentos e doam suas vidas. O papa repete com veemência o que muitas vezes foi dito pelos seus predecessores: a Igreja não age para ampliar o seu poder ou reforçar o seu domínio, mas para levar a todos Cristo, salvação do mundo. Pedimos somente nos colocarmos a serviço da humanidade, sobretudo da mais sofredora e marginalizada, porque acreditamos que “o compromisso de anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo é, sem dúvida alguma, um serviço prestado não só à comunidade cristã, mas também a toda a humanidade” (EN1), que “apesar de conhecer realizações maravilhosas, parece ter perdido o sentido último das coisas e de sua própria existência” (RM 2).
Na verdade, a humanidade inteira tem a vocação radical de voltar à sua fonte, que é Deus, no qual somente ela encontrará a sua plenitude final, com a restauração de todas as coisas em Cristo. A dispersão, a multiplicidade, o conflito, a inimizade serão repacificados e reconciliados pelo sangue da Cruz e reconduzidas à unidade. O novo início já começou com a ressurreição e a exaltação de Cristo, que atrai a si todas as coisas, renovando-as, tornando-as participantes da alegria eterna de Deus. O futuro da nova Criação brilha já em nosso mundo e acende, ainda que em meio a contradições e sofrimentos, a nossa esperança de vida nova.
A Missão da Igreja é “contagiar” de esperança todos os povos. Por isto Cristo chama, justifica, santifica e envia os seus discípulos a anunciar o Reino de Deus, a fim de que todas as nações se tornem Povo de Deus. É somente nesta Missão que se compreende e se confirma o verdadeiro caminho histórico da humanidade. A Missão universal deve se tornar uma constante fundamental da vida da Igreja. Anunciar o Evangelho deve ser para nós, como já para o Apóstolo Paulo, um compromisso impreterível e prioritário. É necessário, portanto, renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, que é fermento de liberdade e progresso, fraternidade, união e paz (AG 8).
No dia dedicado às Missões, devemos recordar na oração os que fizeram de suas vidas uma consagração exclusiva ao trabalho de evangelização: os missionários que testemunham e propagam o Reino de Deus em situações de perseguição, com formas de opressão que vão desde a discriminação social até a prisão, a tortura e a morte. A participação na Missão de Cristo, de fato, destaca também a vida dos anunciadores do Evangelho, aos quais é reservado o mesmo destino de seu Mestre. “Lembrem-se do que eu disse: nenhum empregado é maior que seu patrão. Se perseguiram a mim, irão perseguir vocês também” (Jo 15,20).
A Igreja coloca-se no mesmo caminho e passa por tudo o que Cristo passou, porque não age baseando-se numa lógica humana ou com a força, mas seguindo o caminho da Cruz e se fazendo, em obediência filial ao Pai, testemunha e companheira de viagem desta humanidade. O impulso missionário sempre foi sinal da vitalidade de nossas Igrejas (RM 2).
Fonte: Pascom
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