Terça-feira, 6 de setembro de 2011 - 20h24
Setembro, mês da Bíblia! Iniciamos este mês, motivados pela ordenação presbiteral de Ronny Santos de Abreu.
A Arquidiocese de Porto Velho se alegra pelo seu mais novo sacerdote, que vem fortalecer a missão evangelizadora da Igreja e acompanhar as Comunidades Eclesiais de Base, que sempre fez parte. Ordenado diácono dia 30 de abril, tornou-se padre ontem, dia 3 de setembro, na Catedral Sagrado Coração de Jesus, em uma cerimônia festiva, presença dos presbíteros, religiosos e fiéis de todas as comunidades, com uma liturgia bem preparada, pela oração da Igreja e imposição das mãos do arcebispo, Dom Moacyr Grechi.
Pe Ronny, filho de Porto Velho, nascido em 1984, batizado nesse mesmo ano na Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Seus pais, Dona Sandra e Senhor Edmundo sempre acompanharam de perto sua caminhada religiosa na catequese, primeira comunhão e crisma, na Paróquia São Tiago, hoje, Santuário arquidiocesano Nossa Senhora Aparecida, e, sobretudo, sua caminhada vocacional, quando ingressou no Seminário, em maio de 2000.
Pe. Ronny celebra sua primeira missa, hoje, às 8h na Igreja Nossa Senhora do Rosário, na qual vem desenvolvendo um ótimo trabalho pastoral.
Os desafios da travessia
O Mês da Bíblia é um tempo especial, que chama nossa atenção para a importância da Bíblia em nossa vida. Sua finalidade é torná-la mais conhecida, amada, divulgada e levada à prática, no nosso dia a dia. A proposta de estudo para o Mês da Bíblia de 2011 é o texto do Êxodo, do capítulo 15 a 18, tendo presente o itinerário da Missão Continental e o tema da Iniciação à Vida Cristã à luz da caminhada do Povo de Deus.
O tema “Travessia – passo a passo, o caminho se faz” (Ex 15,22-18,27) nos motiva a descobrir os passos da caminhada a ser percorrida por nós que somos hoje o Povo de Deus fazendo a nossa travessia.
O Lema “Aproximai-vos da presença do Senhor!“ (Ex 16,9), nos impulsiona a manter vivo o desejo de experimentar a presença de Deus que nos ama, ilumina e guia nossos passos nas travessias pelos caminhos da vida.
Com a proposta deste estudo, a Igreja pretende animar a caminhada das nossas comunidades; incentivar a partilha da vida e da fé; suscitar ações solidárias; iluminar o itinerário da vida cristã e promover a união famílias e comunidades. A temática do ‘caminho’ está presente em toda Bíblia. No Evangelho de Lucas, Jesus está sempre a caminho e, segundo Atos dos Apóstolos, ser cristão é fazer parte do “caminho” (Lc 9, 53-57; 10,1; At 9,2; 19,9). Nossa fé nos dá a convicção de que, neste mundo, somos “hóspedes e peregrinos” sempre a caminho, rumo à terra prometida de uma vida digna e feliz para todos, rumo à nossa plenitude, até podermos contemplar a Deus face, na sua glória,
A Cartilha dos Grupos de Reflexão apresenta os encontros com a temática do mês da Bíblia de 2011. A escolha do livro do Êxodo se justifica, pois o êxodo e a caminhada são realidades vividas no dia a dia do povo de Deus. Também nós estamos em contínuo movimento de vencer etapas e realizar projetos. “Não temos aqui cidade permanente, mas estamos à procura da que está para vir” (Hb 13,14). Assim como o povo de Deus pode declarar: “o Senhor nos tirou do Egito com mão forte e braço estendido” (Dt 26,8), também nós temos certeza de que o Senhor está conosco. Para viver o projeto de povo libertado, a comunidade dos filhos de Israel enfrentou desafios: falta de água saudável, falta de alimento, falta de organização, ameaça de inimigos. Teve momentos de crise, muita murmuração, dúvidas e até revolta contra Deus. No entanto, em cada etapa, soube enfrentar os problemas, passo a passo, sem deixar de avançar em busca da terra da promessa.
Para aprofundar o tema e viver intensamente o Mês da Bíblia em todas as nossas comunidades eclesiais, convidamos Pe. José Ademar Kaefer, Doutor em Bíblia do Centro Bíblico Verbo que ministrou o curso bíblico durante toda a última semana, tanto no regional Porto Velho como no Regional de Ariquemes, possibilitando a participação de um numero maior de lideranças das CEBs e Grupos de Reflexão.
Pela vida grita a Terra
Ao longo desta semana, de 1º a 7 de setembro, todas as regiões do país celebram a 17ª edição do Grito dos Excluídos, cujo lema é “Pela vida grita a terra... Por direitos todos nós”. O Grito vem ao encontro do tema da Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, que tem por lema “A criação geme em dores de parto” (Rm 8, 22). É o momento de gritar por terra, por vida digna, pela Amazônia! E ainda, pela natureza e pelos direitos de cada um, pois estamos diretamente envolvidos com o planeta e precisamos sobreviver numa vida saudável, com direitos à saúde, educação e segurança.
O Grito dos Excluídos é um conjunto de manifestações populares carregada de simbolismo, aberta às pessoas, grupos, entidades, Igrejas e movimentos sociais comprometidos. Três são os objetivos da mobilização nacional: denunciar o modelo político e econômico que concentra riquezas e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; e por último, propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social.
Realizado desde 1995, o Grito dos Excluídos teve origem no então Setor Pastoral Social da CNBB, cujo presidente na época, era o bispo de Jales (SP), dom Luiz Demétrio Valentini. Para ele, os 17 anos de realização do Grito mostram sua força e modelo eficiente para propor discussões em torno dos problemas sociais do país. O bispo elenca algumas das bases que sustentam a mobilização por tantos anos. “Sua ligação com a temática tratada pela Campanha da Fraternidade a cada ano, depois a vinculação com a CNBB, a convocação para o dia da pátria, da Independência; o resgate de valores da cidadania”, sublinhou. Tem contribuído também para o crescimento do Grito as reflexões sobre temas essenciais para a vida da democracia brasileira.
A cada ano somos levados a refletir sobre os gritos que se levantam e que precisam ser ouvidos; somos chamados a dar respostas conscientes para a nossa pátria, como em relação às drogas e à juventude que é traiçoeiramente envolvida por ela, tendo em vista que a população brasileira corre perigo; o grito muito forte contra a corrupção política, que se estende por tanto tempo e, em relação à natureza, que precisa ser cuidada.
O Grito dos Excluídos é hoje uma realidade nacional e acontece em todos os estados, além de receber adesão de novas cidades todos os anos. É um processo de construção coletiva que não se esgota no evento, mas há um antes, um durante e um depois com consequências para a vida das pessoas.
As atividades desenvolvidas na Semana da Pátria são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos.Em Porto Velho, o Grito dos Excluídos é coordenado pela Comissão Justiça e Paz.
Fonte: Pascom
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