Domingo, 18 de agosto de 2013 - 06h28
Felipe Azzi
A Amazônia, em tempos que estão na saudade, foi servida por aviões muito singulares, dentre eles, o CATALINA, aeronave anfíbia, que fazia as longas rotas interioranas, aquatizando nos rios que a natureza generosamente criou na região.
Era comum a escala para o almoço da tripulação e passageiros em trânsito. Numa dessas ocasiões, ANACLEVES DO COUTO, um dos comensais, relatou que, estando ele em labuta de roça, viu uma vara de porcos fazendo faxina no seu macaxeiral. Os bichos, bem ladinos, ao darem com a sua presença, saíram em disparada e sumiram nas margens do rio que passava ali perto. ANACLEVES pensou em assombração, mas, sendo dia claro, logo afastou essa possibilidade, sabedor de que as manifestações do Além são próprias de noite trevosa. E foi, pessoalmente, verificar o “assombro”. E viu que, na margem do rio, havia um buraco enorme. Resolveu entrar nele e seguir até onde desse.
Para sua surpresa, acabou chegando ao outro lado do rio. Havia transitado por uma raiz gigante de macaxeira, totalmente oca, que do seu macaxeiral cruzou o rio por baixo da terra, fazendo um túnel orgânico comido pelos porcos.
Houve quem arregalasse os olhos ou engasgasse com os farelos da mentira. Entretanto, o piloto JOELINO PENALVA, com os trens de pouso arriados, afirmou que não digeria espanto pelo contado. Pois, certa vez, estando em gozo de folga na cidade de Londres, teve a oportunidade de conhecer uma metalúrgica onde estavam fabricando uma panela de cobre de proporções tão gigantescas, que o operário que fixava o rebite inferior da alça não ouvia o barulho que a pistola elétrica do outro operário fazia, ao fixar o rebite superior da mesma alça da panela.
ANACLEVES, espumando pelos cantos da boca, aos berros, deu o seu parecer indagativo:
– Isso é um deboche! Para que iriam querer uma panela tão grande?
Sem deixar de lado o degustar de uma coxa de frango, como se fora o próprio “manche” de sua pilotagem, JOELINO, em voo rasante, asseverou:
– Para cozinhar a gigantesca macaxeira do amigo!
O CATALINA da PANAIR DO BRASIL retomou a sua viagem, interior adentro, sobrevoando um sinuoso rio que, abaixo, bem poderia ser o “rio” da vara de porcos especialistas em abrir túneis na natureza.
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