Sexta-feira, 3 de julho de 2020 - 11h06
No dia 17 de maio em uma tumultuada
transmissão de cargo, por causa da baderna criada por Raquel Cândido e seu
companheiro Magno Guimarães, o Cel. Jorge Teixeira de Oliveira, após permanecer
6 anos, 1 mês e 7 dias, à frente do Governo de Rondônia, transmitiu o Cargo ao
Deputado Estadual do PMDB, Ângelo Angelim, primeiro
Governador civil e político a
assumir o Governo do Estado.
Desde o início do seu governo,
Ângelo Angelim, teve que engolir uma dura e complicada disputa entre os
Caciques do PMDB E PDS, por Secretarias e outros importantes cargos. Os
pmdebistas queriam os principais e estratégicos cargos e os pedessistas também
queriam os mesmos cargos. E o Salseiro de formou e muitas intrigas e acusações
de ambos os lados surgiu.
O porque deste imbróglio todo?
Quando foram pedir a cabeça do Teixeirão ao Presidente Sarney, foi praticamente
toda a bancada federal junta (exceção dos Senadores Odacir Soares e Galvão
Modesto) e naquele momento ficou acertado entre eles que os Cargos seriam
divididos igualitariamente. Só que
esqueceram de avisar O Governador Ângelo Angeli que já tinha dito anteriormente
que o seu Secretariado seria de sua escolha e responsabilidade. Os Caciques de
ambos os lados não gostaram e começaram a pressionar o Governador que ficou
acuado e teve que ceder aos pedidos e exigências dos políticos em questão.
O professor Ângelo Angelim era
um homem educado, refinado e começou sua vida política como vereador em Vilhena
onde tinha sua base eleitoral e muito querido por lá. Sempre foi muito discreto,
de fala mansa e muito ponderado em suas ações políticas.
Ficou com a difícil missão de governar Rondônia
pós Teixeirão e administrar a complicada aliança formada, um autêntico balaio
de gatos e cachorros juntos.
Ao iniciar suas visitas ao
Interior do Estado, teve que enfrentar situações inusitadas, como ver prefeitos
ainda com o Teixeirão na cabeça, em seus desafinados discursos, começarem
assim: “ Excelentíssimo senhor governador Jorge Teixeira” e depois avisado por
assessores, meio sem jeito se desculpavam. Aconteceu diversas vezes em vários Municípios.
E teve que passar praticamente
todo o seu mandato tampão inaugurando obras iniciadas pelo governo anterior e
isto o incomodava muito.
Em um certo dia, sábado, ‘’ fui tomar café na casa do
Governador Ângelo Angelim, que
morava na avenida Calama, sub-esquina com Rio Madeira e o encontrei sentado na
varanda com as mãos na cabeça, me ofereceu café e acompanhamentos e me disse: -
É MUITO DIFÍCIL GOVERNAR RONDÔNIA ATUALMENTE, PRESSÃO DE TODOS OS LADOS. NA
FRENTE JERÔNIMO SANTANA, E OS
MEMBROS DO PMB, DO OUTRO LADO
O PESSOAL DO
PDS, ALÉM DO NEFASTO MARIO
CALIXTO E O CANALHA DO OLAVO PIRES. ACHO QUE VOU PEDIR A MINHA RENÚNCIA”. R.
Machado.
Foi convencido a ficar e prá
alivio dele e familia, entregou a faixa de Governador a Jeronimo Santana em 15
de março de 1987 e voltou para sua querida Vilhena.
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