Segunda-feira, 18 de março de 2019 - 08h55
Anda a classe política e a
sociedade em geral, preocupadíssima com o envelhecimento da população.
Além de lapidarem o sistema de
saúde, porque os idosos recorrem mais ao serviço hospitalar, desequilibra o
orçamento da Segurança Social, visto haver mais a receber (pensões), do que a
pagar.
Como resolver o problema?
Aumentar a natalidade? Fomentar
a entrada de emigrantes? Diminuir pensões? Não sei.
Talvez a insistência, com que se
fala de eutanásia, venha a ser o meio de o minimizar. Meio, que só em pensar, é
hediondo! …
Entretanto, largos milhares de
idosos vivem marginalizados. (São mais de 45 mil, que a GNR conhece!)
Falecido o conjugue, há três
caminhos: ir para casa dos filhos (se os há); recolher a casa de repouso; ou
ficar isolado em casa.
A primeira hipótese, nem agrada
ao idoso, nem à família, porque : a casa dos pais, é sempre a dos filhos, mas a
destes pode ser ou não…
A segunda: acolher-se a lar,
nem sempre é possível, porque passaram a cobrar mensalidades incompatíveis com
as pensões que recebem. A única hipótese, é, permanecerem na sombria solidão de
sua casa, vivendo de recordações, e sustentando-se da magra pensão.
O que tem feito o Estado e a
sociedade, para minorar a situação?
Pensam construir lares
decentes, onde os idosos possam viver num ambiente confortável? Penso que não.
Quanto muito, colocam-nos em “depósitos”, onde passam os dias diante de
aparelho de TV, com mantinha nos joelhos, e noites em dormitórios, com mais ou
menos companheiros.
Tenho amigo, que vive em
constante preocupação. Conseguiu (quase por milagre!) obter lar decente, que
recebia de joia quase setenta mil euros, passando a contribuir, mensalmente,
com oitocentos euros.
Mas… recentemente, foi
informado, que as condições haviam sido alteradas: acabou a joia, mas a
mensalidade passou, para mil e oitocentos euros!...
Se a classe média, já não pode
pagar as propinas, dos filhos, (como dizem), como conseguirá entrar numa casa
de repouso?
E qual a razão de tão elevada
mensalidade, incompatível para a classe média?
Respondeu-me, em profunda mágoa,
meu amigo Alberto:
-”Dizem, que se deve ao
facto dos europeus, e até brasileiros, terem descoberto, que com suas reformas,
podem ocupar lares decentes, e até luxuosos, no nosso país, o que nem sempre
lhes é possível nos seus.”
Não sei se é verdade; mas, se
assim for, a situação dos idosos é cada vez pior.. Não vim, com esta crónica
acusar, seja quem for, por essa aflitiva situação; mas alertar a colectividade
para a situação dramática em que vivem muitos idosos.
Não cuidar dos nossos velhos,
não é cristão, nem humanamente correcto.
Não será tempo de passarmos, de
palavras caridosas, a actos? …
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