Terça-feira, 14 de abril de 2015 - 12h23
Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal
Opinião, sediado no Rio de Janeiro, foi, para mim, a mais importante (e a melhor) publicação da imprensa alternativa brasileira republicana. A partir do seu primeiro número, que foi às bancas na primeira semana de novembro de 1972, o jornal – de 24 páginas, em formato tabloide – foi subindo como um foguete. Surpreendidos por sua qualidade, os leitores que queriam ficar mais bem informados, mesmo no auge da ditadura militar, corriam para as bancas atrás de Opinião.
Em pouco tempo a sua tiragem começou a se aproximar de Veja (em circulação desde 1968), que, para surpresa geral, se tornou sua competidora direta. Era como se o Gavião Parakatejê se tivesse tornado páreo duro para o São Paulo. Nessa progressão, o semanário alternativo emparelharia e talvez viesse a passar à frente da revista dos Civita, a um custo infinitamente menor.
Nunca qualquer publicação alternativa chegou a esse ponto – nem antes nem depois. Qual o segredo de Opinião? Em primeiro lugar, ser feito por jornalistas profissionais e não por militantes políticos. Jornalistas comprometidos com seu ofício, de encontrar a verdade (ou sua reconstituição mais fiel) e apregoá-la para a sociedade, assumindo todos os riscos dessa opção.
Leia texto completo de Lúcio Flávio a respeito da censura em tempos ditatoriais. No Observatório da Imprensa Aqui
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