Quarta-feira, 10 de setembro de 2014 - 18h38
LÚCIO FLÁVIO PINTO
De Belém (PA)
A 50 quilômetros de Belém, na enseada que fica na foz do rio Pará, ponto estratégico de passagem para o rio Amazonas, dois municípios podem ser chamados de Colômbia paraense. Mais antigo com esse título, Abaetetuba sempre foi rota intermediária do contrabando. O que vinha do interior do Estado (cacau e café principalmente) e o que era importado através da Guiana Francesa e Paramaribo (antiga Guiana Holandesa), desde automóvel americano até perfume francês ou sandália japonesa.
Esse tipo de contrabando ainda é praticado, mas diminuiu bastante desde que foi combatido com maior intensidade pelos militares com o golpe de 1964. O contrabando era a principal fonte de renda clandestina e de recursos para o caixa dois dos políticos. Em especial os do PSD, liderados pelo caudilho “tenenetista” Magalhães Barata, a maior fonte de poder durante 30 anos até a entronização dos coronéis Jarbas Passarinho e Alacid Nunes no topo do mando. Para quebrar essa estrutura, os “novos turcos” quebraram sua espinha dorsal; o fluxo de dinheiro “não contabilizado”.
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