Sexta-feira, 30 de março de 2012 - 12h15
LÚCIO FLÁVIO PINTO
Editor do Jornal Pessoal
Os interesses dos cidadãos e do Estado estão desprotegidos. A justiça do Pará tem se mostrado incapaz de desempenhar seu papel decisivo para criar uma sociedade democrática e consciente. É hora de mudá-la. Para o bem de todos.
Um porta-voz do Tribunal de Justiça do Estado do Pará disse ao repórter Aguirre Talento, correspondente da Folha de S, Pauloem Belém, que o tribunal “considera as declarações do juiz de caráter pessoal, e que, por isso, não iria comentá-las”.
O juiz, no caso, é Amílcar Roberto Bezerra Guimarães, de 50 anos, titular da 1ª vara cível do fórum de Belém, que trata de questões de comércio e de família. O que o juiz declarou nas duas últimas semanas motivou o interesse do jornal paulista, o de maior tiragem do país.
Daí seu correspondente na capital paraense ter ido ao TJE em busca de explicações. Mesmo não dadas, o silêncio do tribunal foi anotado na reportagem, publicada no dia 6. Outros jornais, em papel. ou pela forma virtual na internet, trataram do assunto. Milhares de pessoas a comentaram ao redor do país e no exterior. Ainda assim, o tema continuou a ser de foro íntimo para o poder judiciário do Pará.
O que disse o juiz Amílcar Guimarães que não interessa aos dirigentes da instituição à qual ele pertence, mas a milhares de cidadãos ativos?
A própria Folha de S, Paulo coloca na manchete da sua notícia uma dessas declarações: “Juiz reconhece não ter lido autos para condenar jornalista”. O texto explicita: “Guimarães reconheceu à Folha não ter lido todos os autos. ‘O que é que o juiz precisa além de ler a reportagem?’, questionou”.
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