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Lúcio Flávio Pinto

Minério, a nova borracha da Amazônia


 
Minério, a nova borracha da Amazônia - Gente de Opinião
 
LÚCIO FLÁVIO PINTO
Editor do Jornal Pessoal
De Belém (PA)
 
 
Minério, a nova borracha da Amazônia - Gente de Opinião
Exploração do minério de ferro da Serra de Carajás completará 30 anos em 2015. O primeiro carregamento saiu dali em fevereiro de 1985 /MEIO NORTE

O Estado do Pará viveu, exatamente um século atrás, uma fase da sua história que guarda semelhanças com a atual, embora de significado bem menos complexo e grave. O surto de crescimento econômico – continuado e incrementado – que a exploração monopolista da borracha sustentou durante meio século, fazendo de Belém a terceira mais importante cidade do Brasil. entrou em colapso com o ingresso, no mercado internacional, do primeiro e fatal concorrente. A Ásia passou a fornecer borracha muito mais barata e em maior volume do que a Amazônia. Em 1912 a quebra atingiu seu ponto definitivo de inflexão: para baixo.
 

No dia 12 de fevereiro de 1913, ao assumir o governo, na sua mensagem de abertura do congresso estadual (a assembleia legislativa de então), Enéas Martins ainda tinha esperança: “saímos de uma longa noite penosa”. O alvorecer se infiltrava no horizonte, mas ainda era “conturbado”, admitia.
 

Texto completo em Cartas da Amazônia, no Yahoo

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