Domingo, 5 de junho de 2016 - 20h01
No primeiro trimestre deste ano o governo pagou de juros nominais108 bilhões de reais. No mesmo período do ano passado, o gasto foi de R$ 146. Em 12 meses até abril, os juros nominais totalizaram mais de R$ 464 bilhões (7,76% do PIB), elevando-se 0,32 pontos percentuais do PIB em relação ao registrado em março.
O resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 13,2 bilhões em abril. No ano, o déficit nominal somou R$ 104 bilhões, contra déficit de R$ 113 bilhões no mesmo período de 2015.
No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou o valor espantoso de mais de R$ 603 bilhões (equivalente a 10,08% do PIB), crescendo 0,37 pontos percentuais. do PIB em relação ao valor apontado em março.
Com essa bola de neve crescendo dessa maneira, como impedir que o Brasil seja atropelado? Um desafio que cresce ainda mais com a incapacidade de as elites encontrarem uma alternativa política para esse massacre econômico.
Infelizmente só quando o ralo monumental do governo for tapado. A dívida líquida do setor público alcançou R$ 2.356 bilhões (39,4% do PIB) em abril, elevando-se 0,5 ponto percentuais do PIB em relação ao mês anterior.
No ano, a elevação de 3,2 p.p. na relação dívida líquida do setor público em relação ao PIB se deveu à incorporação de juros, ao impacto da valorização cambial, ao efeito do crescimento do PIB nominal, ao ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida e ao superávit primário.
A Dívida Bruta de todo o setor público (governo federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) passou de R$ 4 bilhões em abril. Isto é nada menos do que 67,5% do Produto Interno Bruto da 7ª maior economia do planeta, com 200 milhões de habitantes.
Dá para reduzir a culpa dos últimos governos da república?
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