Quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013 - 16h45
LÚCIO FLÁVIO PINTO
Editor do Jornal Pessoal
De Belém (PA)
Em 1975 a hidrelétrica de Tucuruí, a quarta maior do mundo, começou a ser construída no Pará. Dez anos depois ela foi inaugurada. Foi uma das maiores obras públicas da história do Brasil, a mais cara da Amazônia. Projetada inicialmente para custar 2,1 bilhões de dólares, no final seu valor se multiplicara por cinco, passando de US$ 10 bilhões.
Já a fortuna do dono da empreiteira principal da obra, a Camargo Corrêa, “apenas” dobrou. Em 1975, Sebastião Camargo tinha uma fortuna pessoal calculada em US$ 500 milhões. Dez anos depois ele se tornou o primeiro bilionário brasileiro.
A usina hidrelétrica, que garante 8% de todo consumo de energia do país, com seus quase 200 milhões de habitantes, lhe permitira embolsar meio bilhão de dólares, em valor não atualizado. Quando se abriu a última década do século XX, as listas das revistas americanas Fortune e Forbes incluíam apenas três bilionários brasileiros: Antonio Ermírio de Moraes, cabeça da principal família de industriais brasileiros, e Roberto Marinho, imperador das comunicações com sua Rede Globo de Televisão, além de Camargo.
Leia o texto completo em Cartas da Amazônia
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