Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 - 06h01
LÚCIO FLÁVIO PINTO
Editor do Jornal Pessoal
Belém (PA)
Quem está construindo ou ainda pretende construir hidrelétricas na Amazônia, já sabe: esse é um processo cada vez mais difícil e acidentado. As populações estabelecidas nos locais escolhidos para o barramento do rio questionam o velho dogma de que energia de fonte hidráulica é a mais limpa de todas, além de ser a mais barata.
As antigas planilhas de cálculo dos engenheiros sustentavam essa tese e contornavam as resistências às obras. Na nova estrutura de custos, novos itens foram adicionados. Hoje há uma visão mais ampla e profunda do que representa a intervenção humana em regiões distantes e ainda isoladas da Amazônia.
Por isso, quando superada a fase da viabilidade econômica e ambiental do empreendimento, sobra um fator cujo peso se acentua continuamente: a mitigação de todos os efeitos – ecológicos e sociais – decorrentes do represamento do rio e do alagamento da área às suas margens, que será transformado em reservatório da usina hidrelétrica. A energia se torna menos limpa e menos barata nesses parâmetros.
Texto completo em Cartas da Amazônia, no Yahoo
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