Segunda-feira, 1 de julho de 2013 - 05h37
LÚCIO FLÁVIO PINTO
Editor do Jornal Pessoal
De Belém (PA)
Há dois tipos de seres invisíveis na atual democracia brasileira. Há aqueles que se julgam invisíveis pelo uso do poder que fazem. Acham que podem fazer o que quiserem, incluindo coisas erradas e escabrosas. Graças aos instrumentos de manipulação que usam, nunca serão descobertos. Pelo contrário: poderão transitar com desenvoltura pela sociedade como pessoas respeitáveis.
Sofrem da síndrome de Harry Potter, principalmente os petistas no poder: ao colocar a bandeira das grandes causas sobre si, com a estrela vermelha do partido, imaginam ter assim um escudo infalível de proteção e prevenção. Tornam-se inimputáveis. Ninguém vê suas mazelas.
Há também aqueles que não conseguem ser visíveis porque foram excluídos do circuito privilegiado e despejados do poder. São os desfavorecidos, abandonados e maltratados. Por não serem vistos pelos que realmente decidem, estão condenados à marginalidade e à insignificância. Resta-lhes a invisibilidade efetiva, ainda quando em seu nome muito é realizado.
TEXTO COMPLETO EM CARTAS DA AMAZÔNIA
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