Segunda-feira, 31 de julho de 2023 - 16h24
Ilmos. Srs. Ministros
Jader Fontenelle Barbalho Filho (Cidades)
Celso Sabino de Oliveira (Turismo)
Márcio França (Portos e Aeroportos)
Prezados senhores ministros:
Independentemente da proximidade da COP 30, mas aproveitando dela, vimos com a presente levantar um problema, sentido por quem precisa andar de avião, saindo da Amazônia para qualquer lugar do Brasil. Acabamos de ler que o Ministério dos Portos e Aeroportos anunciou na semana passada que o novo programa. O Voa Brasil vai oferecer passagens aéreas pelo preço fixo de R$ 200 por trecho a partir de agosto.
Isso nos trouxe em mente um problema que aflige quem deve andar de avião. Lógico que se trata de uma necessidade de quem tem um mínimo de condições de vida, mas que precisa de viajar, por motivos que podem ser variados, incluindo o da saúde. Nem todos viajam só para se divertir.
Precisando sair de Belém para ir para o Nordeste, por exemplo, encontram-se voos a noite alta, com conexões, em Fortaleza, de madrugada, para chegar às 6 da manhã em Salvador. Tentando encontrar algo mais cômodo, acabamos descobrindo que quase todos têm conexões durante a madrugada.
Porque o amazônida agora tem que fazer esses passeios noturnos sem muitas opções de viajar durante o dia e sem tantas conexões? Ao menos um dia por semana essas companhias aéreas não poderiam prever um voo direto para Natal, Salvador, Recife, Maceió, Aracaju, Salvador, Vitória, etc. Ou escolher quatro dessas capitais para ser sede de voos diretos partindo de Manaus e de Belém para o Nordeste?
Pedimos encarecidamente que façam uma prova e tentem encontrar um voo em cada companhia aérea que leve o amazônida para essas capitais, sem alguma conexão. Aproveitem e deem uma olhada nos preços das passagens e das maletas a serem pagas.
Anos atrás, quando tínhamos a Varig e a Cruzeiro do Sul, havia voos que paravam em quase todas essas capitais do Nordeste. Íamos para Salvador, Natal ou Recife, sem alguma conexão, nem perigo de perder maletas, e em menos tempo, mesmo fazendo algumas paradas pelo caminho da costa brasileira.
A sociedade avançou, os aviões melhoraram, as cadeiras ficaram mais apertadas, para dar mais gente dentro e ainda temos que ficar pagando caro e subindo e descendo escadas, de madrugada, por aí.
Do jeito que está, fica difícil fazer turismo, e às vezes até inviável, levando netos e avós, para ficarem dormindo em cadeiras dos aeroportos, durante a noite. Fica ruim, também, para quem vai a trabalho e tem que ir do aeroporto para reuniões, sem ter dormido.
Será possível dar um jeito nesses voos, ou nessas companhias que viraram as donas do espaço aéreo noturno, lembrando que é o cidadão quem paga, sem ter, porém, tantas opções plausíveis e melhores, de uso desse serviço. É o caso de lembrar, também, que boa parte dos viajantes são pessoas de maioridade, ou seja, idosos, e merecem mais respeito.
TOMARA QUE OS VOOS DE 200 REAIS NÃO SEJAM TODOS NESSES HORÁRIOS HORRÍVEIS.
Agradecemos a atenção e o que puderem fazer a respeito.
Atenciosamente.
Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Cidadã paraense, presidente da CIVVIVA
PS: Apoiamos a proposta do jornalista Francisco Sidou, a respeito do uso de anfíbios entre nossas cidades ribeirinhas que não têm aeroporto, ação essa mais que necessária hoje em dia.
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