Terça-feira, 11 de outubro de 2016 - 11h25
Já se passaram muitos anos que vi "tais figurinhas" pela primeira vez. Pequenininhas e magrelas. Tive o enorme prazer de acompanhar o crescimento de ambas, não apenas no tamanho como também na personalidade. Dizem que personalidade não se molda, já nascemos com ela.
Vi cada uma desenvolver de criança até chegarem as mulheres que são hoje. Lutadoras e determinadas no que querem, procurando sempre, cada uma a seu modo, conseguir seu lugar ao sol.
Vi várias vezes, quando nasceu a pequena Amabile, as duas a tratarem como uma boneca de carne, sem ciúmes e sem "frescura" de adolescentes quando chega mais um membro na família.
Muitas vezes eu e Lourdinha tínhamos que deixar a criança em casa, pois as manas cuidavam com muito carinho e ela se sentia mais aconchegada pelas suas duas babás.
Na escola quem acompanhava era eu, as dúvidas de meninas quem dirimia era eu e os problemas de adolescentes quem resolvia era eu - Dona Lourdinha havia "delegado competência" para tanto.
Quando iam para suas festas de adolescentes e eram importunadas por algum "amigo pentelho" eu já no conforto de minha cama, recebia um telefonema e ira lá, resolver o problema como "pai e xerife".
Pequei algumas vezes, alguns "puxões" de orelha, quando ambas entendiam que eu havia "pisado na bola" com a mãe delas.
Algumas vezes tive que frequentar barzinho de jovens, quando uma queria tomar um "Hi Fi" no Jacaré.
Na escola, eu era quem discutia com as mães sobre o cardápio das festas juninas, se bem que sempre foi assim, como todos os filhos.
Acredito ter colaborado para que as duas chegassem até aqui de forma correta, honesta e carinhosa - quebram alguns barracos, de quando em vez, porém são especiais para mim. Não sou pai de sangue porém sou de coração, pois quando perguntam ao mim quantos filhos tenho - e são muitos - sempre incluo as duas como se minhas fossem.
Vi minhas duas das minhas dez "marmotinhas" crescerem e serem hoje exemplos de pessoas dignas e honestas, trabalhadoras e responsáveis, justas porém flexíveis.
Admiro o apoio que sempre deram para a irmã mais nova na vida, nos estudos e na formação como pessoa.
Acho lindo o jeito que estão cuidando da mãe, no momento de grande necessidade de apoio e dedicação por parte de todos que a rodeiam.
Passo por aqui para dar os parabéns e quero que todos saibam que são minhas filhas, não somente pelo apreço que tenho, mas também pela forma que se juntaram, formando, cada uma, o esteio que manteve a família sempre de pé. São quatro esteios de "arueira" - Lourdinha, Branca, Preta e Amabile - forjados por Deus para levar o nome Ibiapina até o final dos tempos.
O amor é incondicional quando amamos de verdade.
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