Quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011 - 13h23
Confúcio diz a credores de R$ 170 milhões de restos
a pagar que deve, não nega, mas pagará como puder
Os fornecedores e prestadores de serviços do governo de Rondônia que não receberam o que lhes ficou sendo devido pela administração Ivo Cassol, um total de mais de R$ 170 milhões, vão ter que ter muita paciência: o governador Confúcio Moura (PMDB) revelou que, como para encarar os credores dos mais de 170 milhões de restos a pagar encontrou apenas R$ 22 milhões em caixa, todos vão ter que esperar bastante.
“Infelizmente recebi despesas para pagar e sem o dinheiro em caixa. Os dados estão na Secretaria da Fazenda a disposição de quem quiser conhecer”, disse.
As declarações estão em uma das notas publicadas pelo Chefe do Executivo estadual, nesta quinta-feira (03), no diário que mantêm na Internet – o “Blog do Confúcio”, sob o título “Que maravilha de lei – a LRF”.
“O maior débito está na saúde, cerca de 66 milhões de reais. Saldo deixado na conta da saúde de apenas 2 milhões”, detalhou.
Segundo o governador Confúcio Moura, as dividas processadas e fundadas serão assumidas, enquanto as que não tiverem processos formais concluídos deverão ser auditadas, porque o governo só vai assumir as que forem julgadas procedentes. Mas nos dois casos, antes de começarem a ser amortizadas, todos os processos deverão ser remetidos ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público.
“Claro que as dividas processadas e fundadas terão que ser pagas. As outras que não tiverem processos formais concluídos deverão ser auditadas e depois julgadas. Mas, todos os processos deverão ser remetidos ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público para conhecimento, porque não tenho condições de assumir pra mim imensa responsabilidade”, acentuou.
Enquanto isso, conforme revelou Confúcio Moura, a prioridade será dada aos compromissos do seu governo, deixando aos credores a alternativa de procurar as secretarias para negociar o parcelamento dos montantes que têm para receber.
“A minha prioridade é de tocar o meu governo. Os meus compromissos de governo receberão absoluta prioridade. O meu mês será pago. Débitos do governo passado sem provisão de dinheiro em caixa deverão ser negociados. O governo, infelizmente deve, não nega e pagará”, decretou Confúcio Moura.
A nota em que Confúcio Moura esclarece como o seu governo vai administrar os restos a pagar da gestão anterior, na íntegra, é a que se segue;
Que maravilha de lei – a LRF
Postado por: Admin | 3 fevereiro , 2011
Uma das melhores leis da República, pelo seu lado ético e moralizador – é a Lei de Responsabildade Fiscal. Fico honrado em ter votado pela sua aprovação quando fui Deputado Federal
É bem clara em finais de governo. Ninguém pode e nem deve deixar divida para o governo seguinte. E se deixar a divida deve deixar o dinheiro em caixa para quitá-lá sob pena de incorrer em crime.
Infelizmente recebi despesas para pagar e sem o dinheiro em caixa. Os dados estão na Secretaria da Fazenda a disposição de quem quiser conhecer. O maior débito está na saúde, cerca de 66 milhões de reais. Saldo deixado na conta da saúde de apenas 2 milhões. Divida global passa de 170 milhões.
Vocês vejam que é muito dinheiro. Recurso global deixado em conta em torno de 22 milhões de reais, para todas as secretarias. Os senhores podem ver o tamanho do déficit. Claro que as dividas processadas e fundadas terão que ser pagas. As outras que não tiverem processos formais concluídos deverão ser auditadas e depois julgadas. Mas, todos os processos deverão ser remetidos ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministerio Público para conhecimento, porque não tenho condições de assumir pra mim imensa responsabilidade.
Aos credores devem procurar as secretarias em que tenham contas a receber para o devido parcelamento. A minha prioridade é de tocar o meu governo. Os meus compromissos de governo receberão absoluta prioridade. O meu mês será pago. Débitos do governo passado sem provisão de dinheiro em caixa deverão ser negociados. O governo, infelizmente deve, não nega e pagará.
Outra alternativa – procurar a secretaria da fazenda para negociação do debito com os bancos, com aval do governo, com dedução do juro bancário e a amortização em suaves prestações com desembolso do tesouro estadual.
Esta foi a fórmula melhor que encontrei para sanar as pendências financeiras do governo enquanto eu possa governar e cumprir o meu programa de campanha.
Fonte: Blog do Confúcio
Com Redação do RONDONIASIM / Paulo Queiroz
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