Segunda-feira, 10 de janeiro de 2011 - 20h47
O “JN no Ar” é uma projeto do Departamento de Jornalismo da TV Globo criado no segundo semestre do ano passado para, a exemplo do “ Caravana JN, que em 2006 correu o país de ônibus e de barco pra investigar os desejos dos brasileiros às vésperas da eleição, perscrutar os sentimentos do eleitoraldo em relação ao pleito presidencial de 2010.
Na época, em 27 dias no ar, cinco semanas de segunda a sexta, a equipe comandada pelo jornalsita Ernesto Paglia percorreu 40 cidades, escolhidas por sorteio ao final de cada edição do Jornal Nacional, entre elas os municípios rondonienses de Vilhena e Cacoal ( Veja texto ao final)
Veja vídeo acima e leia o texto em que se anunciou a presença do JN no Ar nesta terça-feira em Porto Velho. |
Governo de Rondônia decreta estado de calamidade pública na saúde
O maior hospital do estado já não tem mais condições de receber novos pacientes.
O governo de Rondônia decretou estado de calamidade pública na saúde. O maior hospital do estado já não tem mais condições de receber novos pacientes.
Duzentas pessoas procuram por dia o pronto-socorro João Paulo II, em Porto Velho. A grande maioria vem do interior, onde não há atendimento de emergência..
Há fila para a UTI, não existe espaço para tantos internados e os doentes acabam alojados em qualquer lugar, inclusive no chão. Tem gente esperando por cirurgia há 40 dias.
E é pra lá que segue nesta terça-feira a equipe do JN no Ar. O repórter Hélter Duarte falou, ao vivo, do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro.
A equipe do JN no Ar vai atravessar 2,7 mil quilômetros, em uma viagem de três horas e meia, até Porto Velho. A situação da saúde pública em Rondônia não é nada boa. Segundo o próprio Governo do Estado, neste momento, há pelo menos 300 pacientes esperando por uma cirurgia ortopédica.
E para complicar ainda mais, há pessoas de outros estados, como, por exemplo, o Amazonas, que estão buscando atendimento médico em Rondônia.
Então, nesta terça, o JN no Ar tem um compromisso, com apoio da TV Rondônia, e vai contar esta história toda para o público.
VILHENA E CACOAL
Esta é a segunda vez que a equipe do JN no Ar vem a Rondônia. No final de setembro passado, no dia 23, o repórter Ernesto Paglia falou, ao vivo, do aeroporto de Vilhena, que é o mais próximo da cidade sorteada, com apoio da TV Vilhena, que faz parte da Rede Amazônica, afiliada da Rede Globo na Região Norte do país.
De lá, a equipe rumou para Cacoal, a 210 quilômetros de Vilhena. Para chegar na cidade, a equipe enfrentou um problema: poluição. Naquela data, segundo notícia divulgada pelo portal do Sistema Globo – o G1 -, à noite, havia um pouco de chuva, mas os moradores se animaram, porque não viam chuva de verdade desde maio.
A notícia do G1 foi complementada com o texto que se segue:
Mas infelizmente foi só uma amostra, continua o problema, principalmente da fumaça, que chega a atrapalhar a aviação. Vilhena amanheceu sob um estranho céu branco. A equipe trocou o jato pelo turbo-hélice, num voo por instrumentos em pleno dia de sol.
“Está difícil voar hoje justamente por causa das queimadas da região. Essa fumaça enorme, cobre toda a região e interfere muito na nossa operação”, explicou o comandante. Meia hora depois, Cacoal aparece no horizonte. Grande e próspera, mesmo vista de cima. A pista é maior que a de Congonhas, em São Paulo, mas o aeroporto ainda não tem equipamentos.
O mesmo acontece com o hospital regional. O prédio ficou pronto depois de 20 anos em obras, mas ainda está vazio. Outro hospital foi erguido pelo esforço da comunidade, da igreja e doações da Itália, mas ainda falta R$ 1,2 milhão para completar a obra. Cacoal está implantando o primeiro aterro sanitário do estado, para substituir o lixão.
A cidade é centro comercial da região. O segundo produtor de café de Rondônia. Tem o quarto rebanho bovino, que abastece quatro frigoríficos da cidade. O mais antigo é criação do açougueiro paranaense Adilton Notário. “Deu muito mais certo do que eu pensava”, contou ele.
Cerca de 3,5 mil índios vivem nas duas reservas do município. Um centro cultural pertence aos surui-paiter. O líder Almir Surui está na Suíça. O diretor do centro, Chicoepab Suruí, diz que a tribo já não autoriza o desmatamento, como aconteceu até o ano passado. “A intenção é que até 2013, plante mais de 300 mil mudas de plantas nativas da região mesmo”, disse ele.
A vida de Cacoal é marcada pela presença de mais de 7 mil universitários. Tem 32 cursos na cidade, até de Medicina. E muitos são de fora. A economia de Cacoal fatura com os 60% de universitários que vêm de fora. “Estou estudando o segundo período de medicina. Pago um pouquinho caro, R$ 3 mil e pouco”, contou uma aluna. Muitos pagam R$ 300 por mês em quitinetes nos mais de 20 pequenos prédios construídos só para alugar.
Fonte: Rondoniasim / Paulo Queiroz com informações do Portal G1
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