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Paulo Saldanha

Alguns Setores da Imprensa e os Generais


Alguns Setores da Imprensa e os Generais - Gente de Opinião

Há jornalistas de todos os tipos, tons, viés e conotações! Muitos são admirados e respeitados por sua lucidez, equilíbrio, sensibilidade e agudeza de percepções.

                Outros nem tanto!

         Alguns nem são mais lidos ou acompanhados pela TV, em face da ausência de credibilidade, discernimento, racionalidade e coerência. Ou são dissimulados ou jamais foram isentos porque são deformados moralmente e míopes profissionalmente!

         Não tenho procuração para defender os generais, mas me incomoda o patrulhamento de alguns setores da imprensa brasileira, na escolha, pelo presidente Jair Bolsonaro, de generais na formação de sua equipe. Ocorre que esses mesmos setores aceitaram candidamente, entre 2003 e 2016, bandoleiros, terroristas, assaltantes, bandidos da pior espécie, nos governos da esquerda psicopata...

         Falar, por exemplo, que os militares que cercam o novo Presidente como soldados pro fase Haiti é diminuí-los perante a própria trajetória, cujo currículo lhes engrandece sobremaneira e só os eleva como brasileiros. Dizer que os da geração anterior só produziram o golpe é distorcer a história e reduzir o seu papel na defesa da soberania desta nação. Afinal, com os olhos no futuro, aquela plêiade de oficiais idealistas e nacionalistas, se antecipou à tragédia que seria a implantação do famigerado comunismo nanico como o é essa doutrina mal concebida que se reduziu a pó, anos depois, malogrando sonhos dos néscios, que desejavam eternizar-se no comando do País, como aconteceu em Cuba e na URSS. E, mais recentemente na Venezuela e noutras republicas de bananas aqui nos dois continentes americanos, abaixo ou acima da linha do Equador.

         Na verdade, esses generais, alvo da maledicência de escrevinhadores medíocres e/ou autointilulados como críticos e analistas de política, são infinitamente mais bem preparados que esses escroques menores, que se valem de jornais e de programas televisivos para vomitar excrescências que causam danos aos olhos e aos ouvidos porque nos chegam eivados de erros, equívocos, distorções, enfim, de grosserias que cheiram tão mal que muitos passam para outras leituras ou mudam de canal.

         Esses profissionais brasileiros do mais alto coturno, para chegarem ao generalato, além dos cursos de aperfeiçoamento, ECEME e outros, inclusive na área civil, tornaram-se profissionais de escol, falam outros idiomas, serviram em países mais adiantados como adidos militares e são líderes, especialistas em planejamento e logística, conhecem a psicologia social, além de terem aprimorado atitudes em situação de crises e instabilidade. São, pois, infinitamente mais qualificados do que esses psicopatas da escrita recalcitrante e covarde!

         Quem leu “A Arte da Guerra” de Sun Tzu, sabe que um general  pode ser elevado a condição de “super homem”, seja pela astúcia com deve agir numa guerra, por exemplo, em que seus comandados, para exercitar o fator surpresa deve atuar com dissimulação e eliminar pecados como a precipitação, hesitação, irascibilidade e, entre outros a excessiva complacência.

         Na outra vertente, um general, ao longo da sua carreira não só aprende a estudar o terreno aonde atuará, a examinar o talento de seus subordinados, descobrindo-lhes as virtudes e as limitações... Porém, exercitam muito mais: ampliam os seus horizontes e passam a enxergar além do seu tempo, haja vista o conhecimento que adquirem, alcançando uma sensibilidade político/administrava que os credencia a vencer os desafios com galhardia, inteligência e sabedoria. 

        Senhores sectários da Imprensa desta geração tenham mais senso crítico, tenham juízo, não distorçam a verdade e cultivem os princípios da justiça, ainda que, no fundo da sua infecta alma sejam comunistas transviados, lambuzando-se nas delícias do capitalismo que os emprega e lhes dá a chance de terem ternos e gravatas estrangeiros, que lhes permite fumar charutos cubanos e beber whisky 24 anos, escondendo (sem conseguir) os seus recalques, pusilanimidades e as suas covardias.

         Ao contrário de um Alexandre Garcia, Ricardo Boechat, William Waak, Fernando Mitre, etc, etc, alguns outros têm a mente putrefata, fétida, sórdida, contaminada de fezes, e, por isso mesmo, pestilenta que poderiam ser dispensados de externar suas opiniões não solicitadas, igualmente mal cheirosas!

         Vade Retro, Satanás!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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