Segunda-feira, 21 de setembro de 2009 - 05h48
Se bem conheço o povo brasileiro, sua economia e as suas reações, o próximo ano trará bons motivos para a continuação da queda do PIB nacional, sob algumas vertentes, senão vejamos: a partir do feriado de ano novo teremos quatro ou cinco dias de festanças por conta de Momo; depois virá a semana Santa, até chegarmos nos dias já guardados para a abstinência ao trabalho, tudo por conta do sacrossanto direito de assistirmos e torcermos pelo País, na Copa do mundo, lá na África do Sul.
Porém as emoções correrão soltas em 2010,em nome de uma pseuda democracia que vira um verdadeiro derrame de falsidades, derivadas das promessas eleitoreiras em que o povo, para não fugir à regra, desejando ser enganado mais uma vez, vai votar conforme a sua visão, no candidato que melhor o enganar. É a regra! Porém sempre veremos exceções a essa regra...
Se somarmos os dois dias de janeiro, mais os cinco do carnaval, mais quatro da semana santa e os vinte e cinco dias do período da Copa do Mundo, sem considerarmos os feriados, sábados e domingos do período, já teremos deixado de produzir em pouco mais de 34 dias. Na outra ponta, estaremos exercitando a nossa fantasia de vida, que não eleva gritos à produção, mas, ao contrário, ergue templos ao ócio e ao desfalecimento momentâneo da economia nacional.
Agora, mais trágico ainda é a "paradeira" que vai envolver o setor público, preocupado, no plano estadual e federal, em escolher os substitutos que haverão de comandar o País e os nossos "Departamentos". Acrescente-se ainda o fato de que parte do Senado será renovada, assim como a Câmara Baixa, que deverá (ou não) ser substituída num percentual bem elevado.
Assim, de julho até novembro o País vai parar! Que se lixe o setor responsável pela recuperação das estradas e pelas construções de escolas e hospitais. Os nossos portos e aeroportos que voem ou se desloquem pelos mares e pelo espaço sideral, lugar destinado apenas aos navios e às aeronaves, respectivamente.
É até possível que haja atraso no repasse dos recursos destinados ao SUS, à Merenda escolar e a manutenção dos veículos que conduzem os nossos policiais, com o aproveitamento dos marginais que ficarão mais afoitos, ante a ausência de mobilidade dos nossos idealistas agentes públicos; certamente que as viaturas poderão ficar sem o necessário e imprescindivel combustivel; é possivel que as nossas universidades, Institutos e demais escolas penem para receber os repasses. Só não haverá atraso nos salários do funcionalismo público, em face da quantidade enorme de votos que os governos de plantão perderiam se esse descalabro acontecesse. E a "paradeira" a que me referi não seria também um descalabro?
Note-se que não é só de educação, segurança, estradas, portos e aeroportos que uma Nação vive. Os Governos obrigam-se a olhar pelas Forças Armadas, pela produção de alimentos, pela Ciência e Tecnologia, pela Previdência e aposentados, Integração Nacional, Cidadania, Cidades, etc.
Temo pela escassez na merenda escolar; receio pela falta de medicamentos numa escala maior daquilo que já se lastima no setor público de saúde.
Final de governo é fogo! Ainda bem que há a Lei de Responsabilidade Fiscal a exigir compromissos maiores de nossos governantes, que deverão dedicar-se visando à transferência dos comandos dos cargos exercidos, sem que se submetam aos vexames dos inquéritos, crimes de responsabilidade e outras sanções, se porventura abdicarem do direito e da obrigação de cumprirem seus dias derradeiros como mandatários, porém, dentro dos princípios da civilidade, da transparência, do idealismo e do patriotismo. É querer demais?
Fonte: Paulo Cordeiro Saldanha
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