Quarta-feira, 16 de janeiro de 2019 - 18h57
O
Nordeste tão árido, tão sofrido, produz homens valentes e mulheres intrépidas.
Para ajudá-los pouquíssimas ONGs. Ali vivem cerca de 10 milhões de pessoas com
fome e sede.
Nesta Amazônia abençoada, tão próspera, plena de rios e mananciais, florestas e biodiversidade exuberante, solo enriquecido por tantalita, cassiterita, ferro, nióbio, ouro, esmeraldas, rubis, diamante, cobre, zinco, prata, alumínio, manganês, cristais, pedras preciosas e semi-preciosas, berço de madeiras nobres centenárias e flora virtuosa salvadora de vidas, após suas transformações em remédios e produtos para embelezar, mais de 350 Organizações Não Governamentais as escolheu com ânimo de extraírem do seu útero virtuoso as riquezas, que aqui vicejam. Aqui, se instalaram e quais parasitas tão pródigas, lhes cobiçam e lhes sugam.
Há indicação de que, na Amazônia
230.000 índios enriquecem a nossa antropologia, sob os cuidados e zelo da nossa
FUNAI.
No Nordeste brasileiro, terreno
fértil, pouca água, na seca a escassez impera e o sofrimento eclode tão
infernizador. Mas, ONGs para emprestar-lhes um tantinho que seja de dignidade
quase nada! E um pouco de esperança, menos ainda.
Na Amazônia verde, excesso de vida,
prodigalidade vivificadora de tanta efervescência, produto do estoque de tanto
capital natural, nem tão intocado à luz do dia, mas clandestinamente explorado
por falsos profetas, fantasiados de religiosos, que vão, inclementemente,
sugando as tetas dadivosas e virtuosas de um corpo que clama por proteção.
É estranho que ONGs sejam seduzidas
pela “parideira mor do hemisfério”, esta Amazônia tão decantada, onde impera a
fartura mineral, vegetal e biológica, enquanto poucas, pouquíssimas mesmo, ao
fazer a opção por atuar na planície, “esquecem-se” de valorizar a vida
inclemente do povo nordestino...
Estranho, não?
Nesta Amazônia abençoada a vida humana
se traduz pelo “afeto”, pela “ternura” com que muitas dessas ONGs escolhem as
comunidades indígenas e se especializam em iludir esses povos da floresta com
oferta de uma atenção justamente aonde, nas suas reservas, pululam os minerais,
matéria-prima industrial destinada a preparação de peças para a mecânica,
inclusive aeroespacial, defesa e ataque bélicos, etc., de jóias finas e os vegetais
dirigidos à indústria farmacêutica e à cosmética.
Demonstração de carinho, afeto e
ternura que pouquíssimas vezes se observam quando o cenário é outro: aquele vivenciado
pelos seres humanos ali no áspero Nordeste brasileiro aonde vegetam homens
mulheres e crianças carentes de tudo, inclusive de esperança!
Estranho, não?
Afinal, é sabido que existem mais ONGs
estrangeiras, com o foco indigenista e ambientalista, aqui nesta Amazônia de
Deus, do que na parte pobre do continente africano, local de fome, sede e
guerras civis, e aonde já eclodiram doenças epidêmicas como o Ebola e a AIDS...
Também se sabe que no Nordeste
brasileiro não há mais tanta riqueza mineral, em decorrência do que essas Organizações Não Governamentais não
podem justificar as suas presenças numa terra de tanto necessitado...
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