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Gente de Opinião

Paulo Saldanha

Lucio Albuquerque


Lúcio Albuquerque - Gente de Opinião
Lúcio Albuquerque

Conheci o Lucio Albuquerque em 1983, quando retornei a terrinha, depois de ter, em face do trabalho, vivido em Goiânia, Barra do Garças, Guiratinga, Cuiabá e Manaus. E, confesso, acheio-o meio carrancudo para o meu gosto! Mas, depois fomos estreitando um convívio até que viramos “amiguinhos de infância”.

Nos últimos tempos nos aproximamos em face dos vínculos acadêmicos, seja pela ACLER, seja pela AGL.

E, por conta desse vínculo nos descobrimos amigos e, eu, o menor deles, ampliei a admiração pelo Repórter e o respeito pelo ser humano, porque descobri inúmeras virtudes.

É, para mim, um sujeito com inúmeros predicados...

Marido da Fátima, ambos tem filhos amorosos e netos de quem sentem muito orgulho!

É possível que eventual defeito que possua seja relevado por conta justamente dessa admiração e respeito que me foram revelados.

Que ele é polêmico, isso é! Que, às vezes é teimoso, isso é! Mas, e daí? Quem não é?

Eu, por exemplo, que tentei, até aqui em vão, exorcisar minhas falhas, teimosias e intolerâncias, e outras dezenas de pecados, conquistei amigos que vão perdoando meus defeitos e me querendo bem...

Mas, o Lúcio, de quem falo e escrevo nesta hora, é homem virtuoso e as suas teimosias, o transformam numa pessoa obstinada, num ativista sócio-cultural que o conduz a obter conquistas e vitórias, como a de que, juntos a tantos, termos realizado encontros internacionais, reunindo 4 academias/sociedades literárias, na cidade de Guajará-Mirim, por 3 vezes (uma delas sob a gestão do confrade Dante Fonseca, porém com a efetiva participação Albuquerquiana), instantes em que apresentações musicais, de poesias e discussões sobre o futuro de nossas entidades elevavam templos aos sonhos e à nossa afirmação cidadã.

O repórter como gosta de ser reconhecido teve passagens por diversos veículos de comunicação, inclusive do Sudeste do País, e, em Rondônia, trabalhou no Estadão do Norte, na Tribuna e no Alto Madeira, entre outros.

Faro refinado ao procurar a notícia, busca nos mercados das cidades, nas ruas e avenidas as informações de que precisa para edificar uma reportagem respaldada na verdade que sempre elege como forma de valorizar a profissão que escolheu como sacerdócio e espírito transformador, com o foco revolucionário de enaltecer a sua messe.

Foi árbitro de volibol, dirigente esportivo e da associação da classe de jornalistas. Trabalhou, como assessor na Assembléia Legislativa e no Tribunal de Contas de Rondônia, deixando um legado de profissionalismo e competência.

Presidiu, por duas vezes a ACLER (Academia de Letras de Rondônia), sem descuidar da sua missão de informar, escrevendo diversos livros sempre demandados por professores e estudantes e pelos amantes da história e da memória, além de ter se especializado em fazer palestras sobre a realidade regional.

Fui leitor privilegiado do livro de sua autoria “O Jantar dos Senadores” e aplaudiria se o Lucio o publicasse, por conta do detalhamento de um episódio histórico, inflamável, pois quem o ler vai pegar fogo, mediante o manancial de informações recolhidas por um repórter de elevado quilate profissional.

De uns tempos para cá vem brindando a humanidade do seu entorno com “O DIA NA HISTÓRIA”, um documento para as gerações, citando as datas, os nomes dos predestinados e os acontecimentos relevantes ocorridos desde priscas eras, agregando ainda fotos que representaram fatos dignos de serem recordados.

         Esse Lucio, sobre quem escrevo, hoje, dia 10 de abril celebrará a sua data magna e chega aos 75 anos, como o decano da Academia Guajaramirense de Letras, a nossa AGL, já que é infinitamente mais velho que eu, que só nasci 38 dias depois dele...

         Ele escolheu o dez de abril para estrear no planeta, porque é fã do município de Guajará-Mirim, que hoje festeja a sua instalação.

         Parabéns munícipes de Guajará-Mirim! Parabéns Lucio Albuquerque!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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