Sábado, 10 de abril de 2021 - 10h21
Conheci o Lucio
Albuquerque em 1983, quando retornei a terrinha, depois de ter, em face do
trabalho, vivido em Goiânia, Barra do Garças, Guiratinga, Cuiabá e Manaus. E,
confesso, acheio-o meio carrancudo para o meu gosto! Mas, depois fomos
estreitando um convívio até que viramos “amiguinhos de infância”.
Nos últimos tempos nos
aproximamos em face dos vínculos acadêmicos, seja pela ACLER, seja pela AGL.
E, por conta desse
vínculo nos descobrimos amigos e, eu, o menor deles, ampliei a admiração pelo
Repórter e o respeito pelo ser humano, porque descobri inúmeras virtudes.
É, para mim, um sujeito
com inúmeros predicados...
Marido da Fátima, ambos
tem filhos amorosos e netos de quem sentem muito orgulho!
É possível que eventual
defeito que possua seja relevado por conta justamente dessa admiração e
respeito que me foram revelados.
Que ele é polêmico,
isso é! Que, às vezes é teimoso, isso é! Mas, e daí? Quem não é?
Eu, por exemplo, que
tentei, até aqui em vão, exorcisar minhas falhas, teimosias e intolerâncias, e
outras dezenas de pecados, conquistei amigos que vão perdoando meus defeitos e
me querendo bem...
Mas, o Lúcio, de quem
falo e escrevo nesta hora, é homem virtuoso e as suas teimosias, o transformam
numa pessoa obstinada, num ativista sócio-cultural que o conduz a obter
conquistas e vitórias, como a de que, juntos a tantos, termos realizado
encontros internacionais, reunindo 4 academias/sociedades literárias, na cidade
de Guajará-Mirim, por 3 vezes (uma delas sob a gestão do confrade Dante
Fonseca, porém com a efetiva participação Albuquerquiana), instantes em que
apresentações musicais, de poesias e discussões sobre o futuro de nossas
entidades elevavam templos aos sonhos e à nossa afirmação cidadã.
O repórter como gosta
de ser reconhecido teve passagens por diversos veículos de comunicação,
inclusive do Sudeste do País, e, em Rondônia, trabalhou no Estadão do Norte, na
Tribuna e no Alto Madeira, entre outros.
Faro refinado ao
procurar a notícia, busca nos mercados das cidades, nas ruas e avenidas as
informações de que precisa para edificar uma reportagem respaldada na verdade
que sempre elege como forma de valorizar a profissão que escolheu como
sacerdócio e espírito transformador, com o foco revolucionário de enaltecer a
sua messe.
Foi árbitro de volibol,
dirigente esportivo e da associação da classe de jornalistas. Trabalhou, como
assessor na Assembléia Legislativa e no Tribunal de Contas de Rondônia,
deixando um legado de profissionalismo e competência.
Presidiu, por duas
vezes a ACLER (Academia de Letras de Rondônia), sem descuidar da sua missão de
informar, escrevendo diversos livros sempre demandados por professores e
estudantes e pelos amantes da história e da memória, além de ter se
especializado em fazer palestras sobre a realidade regional.
Fui leitor privilegiado
do livro de sua autoria “O Jantar dos Senadores” e aplaudiria se o Lucio o
publicasse, por conta do detalhamento de um episódio histórico, inflamável,
pois quem o ler vai pegar fogo, mediante o manancial de informações recolhidas
por um repórter de elevado quilate profissional.
De uns tempos para cá
vem brindando a humanidade do seu entorno com “O DIA NA HISTÓRIA”, um documento
para as gerações, citando as datas, os nomes dos predestinados e os
acontecimentos relevantes ocorridos desde priscas eras, agregando ainda fotos
que representaram fatos dignos de serem recordados.
Esse
Lucio, sobre quem escrevo, hoje, dia 10 de abril celebrará a sua data magna e
chega aos 75 anos, como o decano da Academia Guajaramirense de Letras, a nossa
AGL, já que é infinitamente mais velho que eu, que só nasci 38 dias depois
dele...
Ele
escolheu o dez de abril para estrear no planeta, porque é fã do município de
Guajará-Mirim, que hoje festeja a sua instalação.
Parabéns
munícipes de Guajará-Mirim! Parabéns Lucio Albuquerque!
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