Domingo, 3 de abril de 2016 - 08h25
Interessante! Mas a situação será difícil de repetição, principalmente aqui nesta Amazônia abençoada por Deus e por Nosso Senhor!
Três nomes. Um só sobrenome! Sorte! Predestinação? Graça Divina?
O primeiro surgiu, como quem surge do tudo, já formado, agronomia no canudo e a ciência incrustada no seu cérebro privilegiado, atividade que tomou conta do seu coração.
Saiu de Porto Velho no ardor da sua juventude, passou pelo Pará e veio lá da Bahia, estado em que assumiu a bandeira do cacau, como estandarte dos desafios que foi vencendo, arquitetando a sua trajetória em cima do bem, trabalhando e ousando, até que reaportou no Caiari de suas saudosas lembranças. Foi lá no oriente amazônico para firmar-se profissionalmente, voou para o Nordeste, descobrindo-se revolucionário e agente de transformação, até que o cheiro do mato desta terrinha o trouxe de volta.
Aqui implantou o pólo cacaueiro, por força da paixão descoberta nos bancos universitários e na lida diária, movendo-se entre a percepção e o modo de agir dos agricultores, observando os calos forçados nas suas mãos abençoadas que produzem alimentos, inspirando-se nos edificantes exemplos de seus mestres, louvando-se nas orientações paternais, eis que distribuiu colonos, os parceleiros, abriu ruas e implantou cidades, a partir de Ariquemes, Jaru, Ouro Preto e Cacoal e fez vicejar uma nova atividade agronômica sob os céus rondonienses e a Theobroma cacao respondeu presente.
E o “alimento dos deuses”, o cacau e o “vinho da Arábia", o nosso café, geraram emprego e renda nas terras de Rondon. Aqueles locais cresceram, modificaram seus perfis, evoluíram consagrando o Cacau como forte moeda de compra e venda, contribuindo para que esta terra pudesse exibir-se ao mundo como a nova Canaan.
Depois o nosso homenageado foi empresário, líder do sistema SEBRAE e Secretário de Cultura de Rondônia; forjou o seu talento e, como professor, passou a granjear o respeito e a admiração de tantos que o tiveram como paradigma e mestre, até que a Fundacentro lhe foi oferecida, transformando-se no berço para que a Universidade de Rondônia fosse ninada, fundada e distribuísse na sua intensidade todos os fluidos e eflúvios para se tornar a representação máxima do ensino, da ciência e da cultura deste torrão.
Foi o implantador da UNIR e seu primeiro reitor. Seu nome: EURO TOURINHO FILHO
Nesse meio tempo, outro rondoniense elevava o nome da sua família e construía na capital e no Estado do Pará rica trajetória acadêmica, docente e profissional.
Graduado em 1963 em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1963), concluiu o Mestrado em Recursos Naturais pelo Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas - IICA, Costa Rica (1970) e Doutorado em Sociologia Rural - University of Wisconsin - Madison - USA (1982).
Na Embrapa foi seu Diretor Nacional, sede em Brasília - DF (1990-1993), Diretor da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará - FCAP, Belém, PA (2000-2002) e Reitor Instituidor da novel Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, Belém, PA (2002-2005). Atualmente é Professor Emérito da UFRA (desde 2011), presidente do IDEAS Amazônia - Instituto para o Desenvolvimento e Ações Sustentáveis na Amazônia (Belém, Pará), Coordenador do Projeto VÁRZEA do Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos - ISARH/UFRA e Coordenador para Assuntos Institucionais da Associação das Universidades Amazônicas - UNAMAZ (sede pro-tempore em Belém, Pará). Tem experiência na área de Agronomia e Sociologia Rural, com ênfase no manejo comunitário de recursos naturais em várzeas da Amazônia. É docente e orientador dos programas de graduação e pós-graduação (Mestrado e Doutorado) da UFRA (extraído do Currículo Lattes).
A exemplo do sobrinho, o primeiro Reitor citado, é homem probo, inteligente, lúcido, sábio, humilde e simpático. Um excelente exemplo a ser seguido.
Foi o Reitor da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia e inscreveu seu nome e sobrenome na historiografia paraense. Seu nome: MANOEL MALHEIROS TOURINHO.
Um dia, como destinação natural em face da liderança, conhecimentos e sensibilidade ela se apresentou e foi eleita, após ultrapassar a graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Amazonas (1981); Mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1986); Possui Doutorado em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidad de La Habana (2002), com título revalidado pela Universidade de Brasília (UNB); Especialização em Avaliação Institucional pela Universidade de Brasília (UNB) (1998), tem formação complementar em Excelência em Gestão Pública, Liderança e Direção, Determinantes da Eficácia Diretiva, Hierarquia de Necessidades e Práticas Diretivas, Comunicação Dirigente-Colaborador e Filosofia da Ciência. Na Universidade Federal de Rondônia (UNIR) é docente e pesquisadora permanente do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Administração (PPGMAD), atuando em Planejamento Estratégico nas Organizações e na Graduação em diversos cursos ministrando, entre outras, as seguintes disciplinas: Sociologia, Metodologia e Epistemologia das Ciências Sociais, Ciência Política, e Saúde e Sociedade.
É, atualmente a Reitora da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, que tem o sobrenome Tourinho, pela segunda vez, no comando maior da Instituição. Casada com o irmão do primeiro Reitor citado, é sobrinha, portanto, do segundo Reitor aqui assinalado.
Seu nome: Professora Doutora Maria Berenice Alho da Costa Tourinho.
Interessante! Mas a situação será difícil de repetição, principalmente aqui nesta Amazônia abençoada por Deus e por Nosso Senhor!
Três nomes. Um só sobrenome! Sorte! Predestinação? Graça Divina?
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