Domingo, 30 de agosto de 2009 - 19h23
O Chiquinho Nogueira chegou a Guajará-Mirim, no final dos anos 50, como quem chega do céu! Veio ajudar o Balthazar a desenvolver a sua atividade principal: fazer e vender pães ao lado da comercialização de outros produtos.
Sempre jovial, humilde e generoso, foi a grande alavanca para que o Balthazar vencesse como empresário instalado aqui na cidade. As atividades do Balthazar evoluíram, deram-lhe prestígio e o consagraram como o “homem que fazia o pão recife”.
Balthazar ganhou dinheiro e foi embora. O Chiquinho ficou. Como recompensa por sua dedicação recebeu o prêmio que o credenciou a ter o seu próprio negócio. Nasceu a Padaria Avenida e, com ela, aportaram, em primeiro lugar, o José Maria, depois, o Toninho Nogueira, seus diletos irmãos.
A Padaria Avenida despontava como uma das empresas que mais expansão experimentava, crescendo a olhos vistos e ia detendo elevada credibilidade, tanto que uma boa centena de funcionários do território não só faziam ali as suas compras, como, numa nímia prova de confiança, transformava os Nogueira nos seus procuradores perante o Governo.
Note-se que o estilo Nogueira de negociação era firmado em cima da mais correta das atitudes para como os seus representados. Ali, naquela casa de comércio, se praticavam, no sentido mais amplo, a lisura, a correção, a ética e o respeito aos seus clientes. Essa aura de dignidade era o vetor para o sucesso daquele empreendedor e de seus irmãos.
O Chiquinho, dono de uma simpatia e de uma humildade que só o enalteciam, transformava-se também num partícipe ativo da sociedade guajaramirense. Junto a outros fundou e foi o mantenedor do América Futebol Clube, onde também jogava, salvo engano, como lateral esquerdo. Ele, se não foi um exímio jogador de futebol, continuava sendo um excelente homem de negócio. Suas atividades empresariais continuavam em franca ascensão.
Juntou-se a outros apaixonados pelo esporte bretão e, anos depois, fundou a Sociedade Esportiva Pérola do Mamoré de saudosa memória.
Seus irmãos Paulo e Raimundinho Nogueira, em função do apoio recolhido pelos demais irmãos aqui já radicados, já haviam chegado e implantavam a Comercial Fortaleza.
Tempos depois o Posto Nogueira também respondia presente e absorvia parte da oferta de mão-de-obra, aqui na cidade.
Durante a instalação de uma das sub-comissões pró-constituinte no interior do estado de Rondônia em 1987, vemos na primeira fia, da esquerda para direita: Heitor Costa (de bigode), Francisco Nogueira, Luiz Gonzaga (de barba), Toninho Geral (mão no peito), Osmar Vilhena e João Batista. Fonte: Arquivo/SECEL. |
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