Quarta-feira, 2 de dezembro de 2015 - 05h41
LANÇAMENTO
Sábado, às 19 horas, na Casa de Cultura Ivan Marrocos, o poeta Renato Gomez lançará sua 3ª obra, o livro de poemas Versos Naturais. O evento de lançamento contará com a música de Carol Aguiar e com a exposição das telas Vadiarte de Áquilas Bera, o cerimonial ficará por conta do poeta e apresentador Leo Vincey e o microfone estará à disposição dos poetas presentes para declamações.
APRESENTAÇÃO
Após o ebook de poemas “Aliterações” e o livro “Entre o Concreto e o Abstrato”, o poeta Renato Gomez nos traz seu terceiro trabalho, consolidando sua poesia como experimental, ora brincando com o som, ora com as imagens, em outros momentos com o cotidiano, mas sempre libertino com as palavras.
A obra Versos Naturais foi composta pelo autor em apenas 50 dias a partir de um desafio pessoal do poeta: “Certo dia, me fiz um desafio de escrever 50 poemas em 50 dias, todos com a mesma concepção: observações do cotidiano, da natureza, das coisas, dos seres, dos seres humanos…” Renato Gomez.
No prefácio, o poeta Alexandre Lúcio também nos traz uma amostra da poética que encontraremos em Versos Naturais: “Como toda a engenharia que fecunda a vida e faz a natureza se cumprir sem auxílio, 'Versos Naturais' é uma obra que explora o fantástico e mescla sutileza crítica com poesia fluida, sensorial e furtiva, penetrando sua emoção em um toque tênue. Assim é a poética que Renato apresenta nesta obra.”
Outra demonstração dos entrelaces de Versos Naturais está no texto de orelha de autoria do poeta Bruno Honorato: “Depois de brincar com as pontes entre imagem e palavra em 'Entre o Concreto e o Abstrato', Renato Gomez fabrica com os objetos da vida um colorido e fractal panorama dos nossos dias, dos nossos afetos.”
POR ENTRE OS VERSOS NATURAIS – Por Fernanda Teixeira
“Versos Naturais” (Ed. Penalux) registra as infinitas possibilidades de interpretações poéticas como em “A flor” (p. 24) e “O Peixe” (p. 25), cifrados espontaneamente por Renato Gomez.
Alinhados em 50 páginas, prontos em 50 dias, os versos do poeta, paulista de nascimento e porto-velhense de coração, enraizaram-se no ainda farto Beiradão do Madeira, como demonstra a capa da respectiva obra, vislumbrando um tronco palavreado florescente de poesia.
Dedicado à natureza, o livro poético recheado de haicais abrasileirados reflete as contradições arquetípicas da sociedade, letradas no concreto do dia a dia como em “A formiga operária” (p. 34) e “A cigarra macho” (p. 35).
Três linhas foram suficientes para abrir um leque de associações a cada palavra, para cada verso escrito, ao coração de quem sente a literatura domada por Renato. “Tentei usar uma métrica (…) três versos, sendo o primeiro e o terceiro de 5 sílabas e o do meio de 7 sílabas.”, disse o autor.
Daí o inevitável jogo de palavras tem sua lógica na maestria da condução do tal letrista que veio para fincar inspirações e proferir poéticas por onde passa.
Os poemas vão, os poetas trazem, na arte de viver.
SOBRE O AUTOR
Renato Gomez, paulista de nascimento e porto-velhense de coração, graduou-se em Letras pela Universidade Federal de Rondônia, onde é mestrando em Estudos Literários. É autor do e-book de poemas “Aliterações” (www.aliteracoes.com.br) e das “Crônicas do Velho Porto” (menção honrosa no Prêmio Literacidade – Prosa 2014), colaborou com o 2º Capítulo no livro Amazônia e Heterotopias da Editora CRV e é autor do livro de poemas “Entre o Concreto e o Abstrato” pela Editora Penalux.
Com o intuito de unir e fortalecer o movimento literário da cidade de Porto Velho, em 28 de janeiro de 2015, foi criado o grupo Poetas de Porto Velho
Domingo, 29 de maio, às 20h, no Grego Original, acontecerá o Poemusic. O evento traz apresentações das bandas portovelhenses Tuer Lapin e Prognoise,
Crônicas da Nova Terra: A emboscada
Por que esperar se podemos começar tudo de novo Agora mesmo A humanidade é desumana Mas ainda temos chance O sol nasce pra todos Só não sabe quem não
Lançamento do livro Entre o Concreto e o Abstrato do Poeta Renato Gomez
Sobre a obra Entre o Concreto e o Abstrato Entre o Concreto e o Abstrato é uma daquelas viagens agradáveis que só o bom uso da palavra proporciona.