Terça-feira, 15 de julho de 2014 - 11h39
Robson Oliveira
Engodo
Apesar de o tema ser interessante eleitoralmente, quem usar a transposição como mote de campanha pensando que vai engabelar mais uma vez os servidores públicos estaduais pode se dar mal. Inquietos e irritados com as promessas feitas pelos sindicatos, políticos e advogados, os servidores já perceberam que tudo não passou de engodo.
Luta
A decisão sobre quem tem o direito para ser transposto dos quadros estaduais ao da união será da justiça. As decisões recentes não foram nada alentadoras para quem ingressou no serviço público estadual após o ano de 1987. A tendência é que seja confirmado em segunda instância o mesmo entendimento. Isto não significa que os interessados desistam de lutar porque também há argumentos favoráveis.
Diferença
Depois que os petistas administraram o município de Porto Velho não restou nada de bom ao legado da ficha partidária na capital. Quem acompanha o andamento forense percebe a quantidade de ações ajuizadas contra o ex-prefeito Roberto Sobrinho e seus auxiliares. Embora no ato do registro da candidatura, Sobrinho esteja tecnicamente apto a disputar as eleições, é possível que no decorrer da campanha eleitoral tenha um revés jurídico que o impeça de assumir o cargo numa eventual vitória. Na mesma situação estão Claudio Carvalho e Epifania Barbosa. O curioso é que o PT adora apontar o dedo para os adversários e esconde a mão quanto à sujeira dos companheiros. Nestas eleições, ainda querem fazer a diferença.
Coincidência
Pode ser coincidência, mas todas as demais coligações ao Governo de Rondônia intentaram junto ao Tribunal Regional Eleitoral, após ação da Procuradoria Regional Eleitoral, pedido para impedir o registro da candidatura de Expedito Junior (PSDB). No período que antecedeu às convenções, também por coincidência, foram os mesmo partidos que tentaram formar um “chapão” para enfrentar o tucano. Num eventual segundo turno pactuaram caminhar juntos. Haja coincidência.
Tapetão
É impressionante (para não dizer coisa mais grave) o murmurinho entre os comitês eleitorais sobre os questionamentos judiciais dos candidatos ao governo. Tem gente falando além da conta e apostando convicto no tapetão para limpar a área. Falta combinar com os alemães. Quem fala demais dá bom dia a cavalo!
Coragem
Há uma parcela enorme de pessoas aquinhoadas que adoraram as vaias e os insultos que os torcedores deram ontem no maracanã, em todas as vezes que a presidente Dilma Rousseff aparecia no telão do estádio. Pela segunda vez a presidente foi hostilizada no mesmo evento. As vaias e os impropérios eram previsíveis, o que não impediu da presidente participar da festa. Ela não hesitou em entregar a taça ao campeão ao lado de outros chefes de estado e mostrou que possui brio no exercício do cargo. Os demais presidenciáveis fugiram dos holofotes da copa feito o diabo correndo da cruz. Coragem não é pra qualquer pessoa.
Espólio
Embora os irmãos Donadon, Marcos Natan e Melki não estejam disputando as eleições deste ano - pois os dois primeiros estão presos e, o segundo, inabilitado pela lei da ficha limpa - mulher, irmã e sobrinhos estão concorrendo aos cargos de deputado federal e estadual. A esposa de Marco, por exemplo, optou por fazer campanha omitindo o sobrenome do marido famoso e se apresentará ao eleitor como Rosângela Cipriano. Residente na capital, onde foi derrotada na disputa por uma cadeira na Câmara Municipal, a candidata retornou a Vilhena na tentativa de colher o que ainda restou do espólio político do cônjuge.
Farra
O Ministério Público Estadual, através do seu procurador geral, Héverton Aguiar, recomendou que o estado não repasse recurso financeiro de nenhuma natureza para o patrocínio de festas populares ou atividades ligadas a associações, ong’s, clubes, sindicatos, ou outras do gênero. A recomendação lembra que o estado passa por uma crise econômica e financeira devido às enchentes que alagaram vários municípios. Muitas dessas festas, com raras exceções, são verdadeiras farras com o erário. O Tribunal de Contas do Estado tem apontado muitas irregularidades de convênios anteriormente firmados para eventos sem a devida prestação de contas. Aguiar, como de costume, sempre vigilante.
Unir
Uma mudança no calendário escolar da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) provocou prejuízos irreparáveis aos vestibulandos que se esforçam arduamente para conseguir a classificação e ingressar em nossa universidade pública. A UNIR havia divulgado antecipadamente um calendário de atividades anual, além de cronograma do processo seletivo, onde os classificados para o segundo semestre de 2014 seriam conhecidos no mês de julho. Porém, decidiu antecipar o calendário sem dar ampla divulgação. Convocou para matrícula em junho os candidatos aprovados na primeira chamada e na segunda chamada para o início de julho (quando deveriam no máximo ter sido convocados os da primeira chamada). Tal iniciativa requer uma divulgação adequada, não só na imprensa mas também com correspondência enviada ao endereço dos inscritos, tamanha a sua implicância para a vida acadêmica dos mesmos.
A mudança no calendário das matrículas revela a falta de um planejamento adequado e de comprometimento com as aspirações de jovens que se esmeram para ingressar numa instituição pública. Para resolver a situação, quem procura a administração da Unir é orientado a ingressar na justiça para resolver a pendenga criada por eles. A despesa com um advogado vai pro aluno, claro!
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