Terça-feira, 5 de abril de 2016 - 05h09
Montezuma Cruz
Amazônias
Samuel Saraiva, brasileiro de Rondônia, humanista, idealizador de projetos, filiado ao National Press Club, de Washington DC, e à Associação Nacional de Jornalistas Hispânicos nos Estados Unidos, sugeriu esta semana em carta aberta à Apple, a criação de um aplicativo gratuito global que se denominaria HELP.
Para todos os idiomas da Apple, esse serviço de utilidade pública possibilitaria um banco que beneficiaria pessoas necessitadas de algum tipo de ajuda e aquelas que, de alguma forma podem, desejam e gostariam de conhecer histórias com a qual se sensibilizassem e pudessem exercer a fraternidade.
Segundo Saraiva, o aplicativo seria “um bem revigoraria a fraternidade tão ausente ou dispersa nesses tempos conturbados da Humanidade”.
“Todos carregam no palácio do discernimento interior e poderiam encontrar no aplicativo HELP não apenas uma forma de clamar por solidariedade, mas encontrar também disponíveis milhares de situações que para alguns serviria de canal para registro e descompressão, ou atendimentos a situações emergenciais”, assinala Saraiva em sua carta
Saraiva menciona conceitos de caridade na Wikipédia, Bíblia Sagrada, citando as palavras bom coração, altruísmo, compaixão, afeto, beneficência e ajuda.
(...) Simultaneamente ouvindo o eco de minhas indagações a respeito dos porquês (razões), creio que, por capricho inexplicável do universo, nem sempre dispomos dos meios compatíveis com a percepção de problemas e sofrimentos alheios e que possam ajudar na plena razão existencial. Penso que o poder terrenal em todas as formas que dispomos nivela a responsabilidade de retribuição aplicada na satisfação gerada por nos sentirmos privilegiados ao tornarmos melhor a existência, conforme a defesa da fé propalada”, assinala no documento.
“A caridade ser compreendida como um sentimento ou ação altruísta de ajuda a alguém, sem busca de qualquer recompensa material. Sua prática é notável indicador de elevação moral e uma das práticas que mais caracterizam a essência boa do ser humano. Em alguns casos é denominada ajuda humanitária e sob essa ótica teológica há de se considerar o valor e o alcance de uma proposta como a que ora apresento, fundamentada sob sólidos sentimentos que enraízam a cultura dos povos e sua religiosidade humana desta civilização e a que precederam em milênios”.
Para o autor da sugestão, esse dispositivo interativo constituiria “valiosa contribuição para um mundo melhor”. Segundo Saraiva, ele viabilizaria de forma direta e simples, em caráter permanente, a prestação de auxílio, à disposição de agências de governo e entidades sociais ou religiosas de diferentes credos”.
Ajuda humanitária
“Esse banco de banco de dados abriria ao mundo a realidade pessoal que clama aflita por solidariedade: - Desde uma comovente história de alguém externando o clamor legítimo do desejo de sair da mendicância das ruas; um pedido de ajuda para evitar ação terrorista; um pedido de ajuda para impedir o tráfico humano; um pedido de ajuda para evitar ação criminosa; pedido de ajuda para adquirir um instrumento musical e dar asas a uma vocação entre um leque amplo de atendimento, nos moldes de um serviço emergencial 91, uma Red Cruz, e outros que demandam recursos extraordinários para seu funcionamento”.
Reconhece que o aplicativo seria objeto de críticas pela natureza imperfeita de todo projeto, sobretudo em sua fase de desenvolvimento, no entanto, afirma: “Na relação custo-benefício, ele permite evidenciar diversos fatores que atestariam sua validade e praticabilidade”.
“O HELP seria um formulário que ofereceria indicação de serviços material, financeiro, espiritual, profissional de todos os segmentos, entre os quais, assistências jurídica, médica, psicológica, transporte, hospedagem, incluindo o plano educacional, financeiro, ou de qualquer natureza não constante das opções, mas que poderia ser descrito pelo postado da situação”, ele diz.
“Ambos lados, beneficiários e beneficiados, fariam um cadastro para o login seguro com seu IP, informação para contato e uma organização não governamental (ONG) faria algum tipo de monitoramento com utilização dos procedimentos de segurança disponíveis na forma da lei de privacidade”, acrescenta.
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