Quinta-feira, 7 de abril de 2016 - 21h17
A PRISÃO DOS EX DEPUTADOS
E A POLÊMICA DECISÃO DO SUPREMO
Foi uma surpresa geral o que aconteceu nesta quinta na Capital, com a ordem judicial do cumprimento de prisões contra ex deputados, envolvidos em uma das inúmeras ações da Operação Dominó. Dez anos depois dos eventos e graças à nova interpretação do Supremo, que decidiu que, após condenação em segundo grau, o juiz pode determinar a prisão do réu, nomes conhecidos da política estadual foram para trás das grades. Por isso, João da Muleta, Kaká Mendonça, Ronilton Capixaba e Daniel Neri já foram localizados e encaminhados à prisão. Ainda devem se apresentar os outros: Marcos Donadon (que está em progressão de pena, por outra condenação); o ex presidente da Assembleia, Carlão de Oliveira; e os também ex deputados Amarildo Almeida e Ellen Ruth. O irmão de Carlão, Moisés de Oliveira, também está sendo procurado e deve se apresentar ainda nessa sexta. A maioria dos agora detidos foram ou serão encaminhados à prisão, estiveram envolvidos naquela inesquecível e ruidosa série de gravações feitas pelo ex governador Ivo Cassol, a quem os parlamentares pediam uma espécie de Mensalão, para aprovar os projetos do Governo da época.
Essa nova e recente decisão do STF está causando grande discussão nacional, pelo fim da Constitucional presunção de inocência, que permite prisões antes de que os réus sejam julgados em todas as instâncias. Nessa semana mesmo, houve um exemplo claro disso, aqui mesmo. A ex deputada Epifânia Barbosa foi condenada em duas instâncias. Poderia estar presa, caso o Supremo não tivesse modificado as decisões locais e a considerado inocente. Os outros ex deputados ainda poderão recorrer aos STF, mas na prisão. Dois pesos, duas medidas, num tema que está mexendo com o país. Inclusive com duros protestos da OAB, que pressiona para que o Supremo volte atrás.
COISA DE PROFISSIONAIS
Quem participou, está vibrando: a presença da delegação rondoniense em Brasília, na sede da Contag, para lançar a Rondônia Rural Show desse ano e falar das potencialidades do Estado, foi um enorme sucesso. Da correta e profissional preparação do evento à elogiada performance de Confúcio Moura, o principal palestrante, tudo funcionou muito bem. Destacou-se também, a presença de inúmeras representações diplomáticas de vários países, o que pode tornar a Rural Show muito maias internacional já nesse ano. Foi um trabalho impecável e de propaganda altamente positiva para nosso Estado. Golaço com resultados que colheremos por longo tempo...
A CHEGADA DE MAURÃO
O pré candidato do PMDB à Prefeitura dee Porto Velho, Williames Pimentel, saudou a presença do presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho, em seu partido. Maurão já levou para a sua nova sigla, quase uma centena de seguidores. Além, disso, já tem uma forte liderança na Capital e não só no segmento evangélico. Pimentel está otimista. Nas primeiras pesquisas não oficiais, praticamente seu nome era ignorado. Nas últimas semanas, esse quadro mudou e ele já começa a crescer. Outra aspecto positivo é que o secretário de saúde do Estado não tem rejeição, segundo as mesmas pesquisas.
EM TODO O ESTADO
Maurão de Carvalho, aliás, tem se mostrado não só um presidente atuante nas ações da Assembleia, como também um político presente em todos os quadrantes do Estado. No comando do legislativo, ele tem se reunido com comunidades de praticamente todas as regiões, ouvindo reivindicações, levando benefícios e trocando ideias as pessoas, sempre acompanhado de deputados que representam aquela área visitada. Maurão é nome certo na disputa pelo Governo em 2018. E o que tem ouvido, ao menos nos últimos meses, Rondônia afora, o tem deixado bastante entusiasmado.
A FIDELIDADE DE ACIR
O outro nome certo para 2018, o senador Acir Gurgacz, vive um momento de incertezas e dificuldades. Como seu partido continua na base aliada do governo da ex Presidente Dilma Rousseff (que passou o comando do país ao Presidente Lula), Acir tem sido muito questionado em Rondônia. Grande parte do seu eleitorado também quer ver esse governo chegar ao fim, com o impeachment da Presidente que não manda mais. Fiel aliado, Acir tem se mantido firme ao lado do Governo. Só o futuro dirá se a decisão que ele está tomando é positiva ou lhe trará danos eleitorais.
A RAINHA VOLTOU!
Quem reapareceu, depois de meses de silêncio, como o fazem os que querem repartir as sobras? Ela mesmo: Marina Silva, a Rainha das ONGs internacionais, que além de outros atributos, se mostrou uma grande oportunista. Ficou em silêncio durante toda a crise, sem participar, sem se pronunciar, como se não tivesse nada com isso. Quando o governo chegou praticamente à implosão, lá veio rapidamente dona Marina, qual urubu, para pegar uma parte dos restos. O pior de tudo é que nas pesquisas nacionais, ela ganharia, se a eleição Presidencial fosse hoje. Deus nos livre dessa praga!
PERGUNTINHA
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