Quinta-feira, 9 de outubro de 2014 - 19h48
A VILANIA TOMOU CONTA DAS REDES
SOCIAIS NO SEGUNDO TURNO
Piorou muito. A baixaria, a sordidez, a violência, a agressividade, a covardia, a vilania chegaram ao ápice nas redes sociais, nas campanhas presidencial e aos governos, no segundo turno, em alguns Estados. Em Rondônia já há alguns sinais disso, mas o tom ainda não é tão animalesco como em outras regiões. No Facebook, mas também no youtube e no Whatts App, a maldade humana está expressa em toda a sua plenitude. Pior que na maioria dos casos fica por isso mesmo, porque a campanha é curta e não haverá tempo para se investigar toda a sujeira que inunda as redes. Aqui e ali, um desses criminosos será pego, mas a grande maioria sairá ilesa, pronta para repetir tudo de novo, impunes e ávidos por seguiram a canalhice que criaram. A virulência que se observa nas redes sociais é, infelizmente, o retrato do que está acontecendo na sociedade brasileira. A grande maioria quer paz, segurança, respeito, chegar vivo em casa, ter dinheiro para ter uma vida ao menos digna. Mas há uma minoria de celerados, doentes sociais (e de todos os lados, para não parecer que há um enfoque para apenas um dos grupos que estão representados na disputa), que fazem questão de mostrar todo o seu caráter doentio e o seu desrespeito com as instituições nacionais.
De quem é a culpa? Um pouco de todos, mas essencialmente pela falta de educação de casa. Os pais esqueceram-se de educar seus filhos, imaginando que a escola não só os ensinaria, mas também os tornaria pessoas corretas. E, nos casos em que quiseram ensinar, se deram mal, porque agora a lei pune pais responsáveis e liberta filhos criminosos. Mas, na essência, está a maldade humana. Em certos momentos, ela salta e ataca. É o que está fazendo agora, nas redes sociais. Triste e lamentável, mas também é um retrato de parte do país que vivemos.
SEGUNDO TURNO
Correm Confúcio Moura e Expedito Júnior atrás de aliados, para o segundo turno. Recomeçou o horário eleitoral gratuito, com ambos fazendo agradecimentos, mas já falando em planos e soltando algumas alfinetadas contra o adversário. Agora o tempo é igual, dez minutos para cada um e caberá ao eleitor, depois de ouvir propostas e tudo o mais que envolvem uma disputa deste tipo, decidir quem merece governar o Estado nos próximos quatro anos. No primeiro turno, deu empate técnico. E agora, quem chegará na frente?
MANDATOS PERDIDOS
Surpresas das urnas ainda são motivo de comentários em todas as conversas. Na Capital, a não reeleição do deputado Zequinha Araújo foi um daqueles casos inimagináveis. Ele sempre teve votação altíssima em Porto Velho, até por conta da sua associação que atende milhares de pessoas. Euclides Maciel, mesmo com o dobro de votos do último que entrou (Jesuino Boabaid), também ficou sem mandato. Ezequiel Neiva ficou fora por menos de 130 votos. A vereadora Elis Regina, que aparecia no início da apuração entre os primeiros, acabou como a 34ª na relação final.
CAINDO FORA
Dos atuais deputados, Neodi Carlos (vice de Expedito) e Luiz CLáudio (que se elegeu federal), não concorreram à reeleição. Outros onze foram reeleitos. Mas caíram fora: Valdivino Tucura, de Cacoal; Adriano Boiadeiro, de Nova Brasilândia; Epifânia Barbosa e Cláudio Carvalho, ambos do PT de Porto Velho; Zequinha Araújo e Ana da Oito, também da região da Capital; Edvaldo Soares e Euclides Maciel (Ji-Paraná). Jaques Testoni e Kaká Mendonça, que não concorreram.
CACOAL E JIPA
Cacoal reelegeu Glaucione como deputada estadual e Nilton Capixaba como federal. Terá dois importantes representantes nos dois parlamentos. Mas Ji-Paraná perdeu um pouco da sua representação estadual. Elegeu o atual vice governador Airton Gurgacz, mas em compensação perdeu as cadeiras de Euclides Maciel e Edvaldo Soares, dois parlamentares que ajudaram muito a cidade em seu mandato. No Congresso, deu lavada: reelegeu Acir Gurgacz para o Senado (ele se firma como nome forte na disputa ao Governo, em 2018) e o deputado federal Marcos Rogério, com votação histórica.
OLHO NO EBOLA!
Há algumas semanas, a coluna antecipou que o Ebola era um perigo iminente para nossas desguarnecidas fronteiras. Agora, a Secretara de Saúde do Estado anuncia um plano para uma barreira sanitária, num esforço para evitar que a doença ingresse em nosso território. A primeira barreira já funciona no Acre. É um começo. Mas é sempre bom lembrar que temos mais de 1.200 quilômetros de fronteira seca com países vizinhos, praticamente sem fiscalização. O risco existe sim.
HORA DE MEXER
Levantamento nacional aponta que, desde a implantação da Lei Seca, diminuíram em 45% os casos de adultos dirigindo veículos em estado de embriaguez. Já é um avanço, mas se a lei fosse mais dura, se aplicasse penas restritivas de liberdade e obrigasse os bêbados a indenizarem suas vítimas, certamente os índices teriam caído muito mais. Estamos indo no caminho certo, mas, como em muitas coisas na vida brasileira, a legislação não acompanha as exigências da reação contra a violência, inclusive no trânsito. É hora de mexer nas leis...
P E R G U N T I N H A
Pesquisa IBOPE/DATA FOLHA desta quinta-feira (9)
Quem a população brasileira vai escolher:
a continuidade do PT e de Dilma Rousseff
ou a volta do jeito tucano de governar,
com Aécio Neves?
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